Três melhores amigos vivem suas vidas normalmente na escola, Mia James não é popular mas namora o capitão do time de futebol, Chloe Jones é a mais tímida dos amigos e gosta muito de música e Fred Manson é o amigo gay mais divertido já existente, ado...
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Alex jamais teve um sonho assim, e este é só o começo de muitos que vem por aí. A intensidade deste sonho revela muitas coisas, já outras não. Estamos em um caminho incerto, onde o certo vira incerto.
Ele acorda desesperado e suando frio, suas mãos tremem enquanto seu rosto está pálido e seus olhos arregalados de tanto pavor. Ao engolir seco ele olha ao redor de seu quarto, está tudo como ele deixou, ou seja, foi apenas um pesadelo.
Alex se levanta ainda em choque e sai de seu quarto descendo as escadas para ir a cozinha. Chegando lá ele não vê ninguém, não há nada ali além dele mesmo, abrindo a geladeira ele procura algo para comer, pega algumas coisas e faz um sanduíche daqueles. Comendo sozinho na mesa e pensando em seu pesadelo ele escuta um barulho de carro, seus pais chegaram...tarde.
Katy entra dando risada com John ao seu lado, ainda recuperando o fôlego eles olham ao redor, está tudo apagado e só a luz da cozinha está acesa.
-Ai, ai,....Alex? --diz Katy no começo da escada. -Estou aqui --diz Alex saindo da cozinha e se encostando no batente da porta. -Onde estavam até agora? --diz Alex. -Nós saímos para jantar, fomos comemorar --diz John sorrindo para Katy. -Comemorar o que?--diz Alex. -Eu ganhei um aumento! --diz John. -Hum...--diz Alex. -Ora, não faça essa cara Alex. Já é grande o suficiente para se virar sozinho --diz Katy. -Que seja --diz Alex voltando para a cozinha.
Ele senta de volta na mesa e olha para seu celular em suas mãos, ninguém lhe manda nada, nem um "Oi, ei você poderia me mandar foto do exercício de matemática?". Tirando Ben e o Tyler é claro, mas o Tyler já está começando a não mandar mais tantos "Oi", parece que está ocupado demais.
21:08 p.m.
No dia seguinte foi o mesmo de sempre, na escola às intrigas continuam e parece que Max está evoluindo ainda mais em suas ideias mirabolantes. Este Max não conhece a palavra "limites".
No final da tarde Ben vai para casa e prometeu no caminho dar a resposta para Alex sobre seu emprego, já que não vão fazer nada nas férias, porque melhor que um emprego? É melhor do que ficar em casa na situação deles.
Ben antes de entrar em casa percebe que a porta da frente está entreaberta, as janelas está fechadas e tudo está silencioso. Ele sabe o que isso significa, sempre soube.
-Ah, droga! --diz Ben entrando rapidamente dentro de casa.
Ele joga sua mochila no chão e sobe as escadas correndo até o segundo andar, ao começar a andar devagar ainda com sua respiração ofegante ele chega até seu quarto. E o que viu foi mais uma cena para a sua vida.
-Solta ela! --diz Ben indo para cima de seu pai.
Seu pai estava segurando sua mãe pelo pescoço e não iria largar, Ben praticamente pulou em cima dele e o tirou a força.
-Não toque nela!!! Seu miserável! --diz Ben em frente a sua mãe ainda com as mãos no pescoço e lacrimejando. -Quem você pensa que é? Hein, muleque?! --diz seu pai indo para cima dele. -Sai! --diz Ben o empurrando de volta.
Ao o empurrar ele cai no chão e o olha com um olhar de raiva, estava bêbado. Ben vai se aproximando lentamente de seu pai com um olhar que eu jamais vi, um olhar de raiva e dor ao mesmo tempo.
-Escuta aqui! Não se bate em mulher seu desgraçado! E tá pra nascer o dia em que um homem vai bater na minha mãe, tá pra nascer! Entendeu?! --diz Ben de pé na frente dele.
Seu pai não disse nada, só o olhava ainda ofuscado, sua mãe o olhava assustada pela sua atitude e se levanta.
-Ben --diz Lucy se aproximando dele. -Vem cá mãe, nós vamos para outra casa --diz Ben a puxando. -O quê? Não, está é a minha casa...dos meus pais, filho --diz Lucy. -Então ele sai --diz Ben olhando para seu pai ainda no chão. -Eu não saio d-daqui --diz David. -A casa é dela e não sua, então quem tem que ir embora aqui é você --diz Ben. -Vai embora David, eu deveria ter te expulsado há anos mas não...fui tão burra em achar que você mudaria...mas só agora eu percebi que isso nunca vai acontecer...--diz Lucy. -Durante anos eu fiquei calado porque a minha mãe não me deixava falar nada, mas agora as coisas mudaram --diz Ben se abaixando. -Então, vai embora --diz Ben.
David se levantou ainda meio tonto e pegou sua jaqueta e desceu as escadas com muita dificuldade, mas desceu. Ao abrir a porta ele olha para trás e aponta para Ben.
-Você, ainda vai ter volta seu muleque --diz David saindo para fora mas volta. -E quanto a você Lucy...sua desgraçada, sempre fazendo isso! E você Ben, seu lugar não é aqui...ic! --diz David saindo pela porta definitivamente.
Ben sem pensar duas vezes abraçou sua mãe o mais forte que pode, ela chorava enquanto seu rosto não havia expressão nenhuma.
-Mãe, você agora está livre --diz Ben. -Obrigada meu filho...eu te amo tanto meu menino de ouro --diz Lucy passando suas mãos delicadamente no rosto de Ben. -Eu também te amo mãe, e sempre amarei independente do que aconteça --diz Ben a abraçando de volta.
Estás palavras ficam marcadas na alma, é como se...o destino soubesse de tudo e mandasse palavras subliminares aos acontecimentos futuros. Mas de uma coisa eu tenho certeza, Ben fez a coisa certa e agora pode estar em paz.