*Esta obra é uma adaptação autorizada. Todos os créditos são da autora original @LouTommo-Styles.*
Me espreguicei sorrindo, sabe quando você dorme tão bem, que acorda alegre? Como se estivesse em paz. Peguei meu celular e vi que eram 8:02 da manhã, eu podia dormir mais um pouco, podia enrolar na cama e. .. Então me lembrei de Max Nattapol e toda aquela conversa. Por Zeus, tudo aquilo tinha sido real? Max Nattapol era real? Me levantei e fui tomar banho, enrolei um pouco só porque eu podia. Depois me vesti e fui tomar café. Enquanto fazia minhas panquecas, olhei para o relógio, 8:40, Zeus as horas não passam? Bolo, vou fazer bolo! Porque fazer bolo sempre distrai! Era tudo uma brincadeira, ele não viria realmente, não é? Talvez até tivesse falado sério, mas percebeu que não valia a pena perder tempo comigo.
É, deveria ser isso! Eu devia estar preocupado com problemas reais, se Pleng está mesmo morta, preciso lidar com todos os problemas legais. Certidão de óbito, funeral, enterro. Bem, isso se tiver corpo para enterrar. E essas coisas são muito caras, eu não tenho dinheiro. Iria ter que usar o dinheiro da caixa, o que, se pensar bem, chega a ser irônico: usar o dinheiro que Pleng ganhou ilegalmente para pagar o funeral dela. 8:53 Desde quando eu cozinho tão rápido? Com o bolo no forno e panquecas prontas, não me sobrou muito o que fazer. " Trarei alguém para consertar a porta do fundo " Corri olhar a porta dos fundos, ela continuava trancada como eu tinha deixado antes de sair ontem. Não estava quebrada, o que ele quis dizer? Tomei meu chá bem devagar, aquilo era loucura, só podia ser loucura.
Óbvio que era! 8:59 Ok, eu devia estar surtando a toa, claro que estava, tudo não devia ter passado de uma brincadeira! 9:00 Eu batia meus dedos impacientemente no balcão, ele realmente viria? 9:01. – Esqueça Tul! Isso é ridículo! 9:02 Alguém bateu a porta, meu coração disparou. Segui até a porta tentando controlar as batidas do meu coração, se fosse ele (SE) Max, por ser um Alfa Lúpus, poderia ouvir.
– Bom dia, Tul – Max sorriu quando eu abri a porta – me perdoe pelo atraso, tivemos um pequeno incômodo para resolver, mas não pretendo deixar que isso se repita. Ele estava pedindo desculpas sinceras por ter se atrasado dois minutos? Se eu só chegar dois minutos atrasados em algum compromisso, mereço Parabéns!
– Er, ok, claro, entre – me afastei para que ele passasse. – Esses são Jennie e Captain – ele disse indicando os dois Betas atrás deles.
– Olá – eles disseram juntos.
– Oi – eu disse meio hesitante – eu fiz chá, se vocês quiserem.
– Eu aceito – a tal Jennie disse, mas Max olhou feio para ela – depois de terminar a porta – completou com as mãos erguidas em rendimento, me fazendo rir.
– Bem, estamos indo para a cozinha de qualquer jeito – falei, tentando esconder o riso com a minha mão.
– Você primeiro – Max indicou. Fomos para a cozinha, me sentei no banco do balcão e os observei. Jennie e Captain estavam medindo a porta e fazendo anotações, Max estava coordenando e fazendo alguns comentários.
– Quer chá? – ofereci para Max, quando os betas saíram.
– Aceito – ele sorriu se sentando – dormiu bem?
– Sim, há muito tempo eu não dormia assim – falei sincero, quando fui o servir, ele foi mais rápido e pegou o bule da minha mão. Além de servir sua xícara, ele colocou mais para mim. Wow Um Alfa Lúpus estava me servindo?
– Fico feliz por isso – ele respondeu tranquilamente.
– Betas passando – Captain falou alto, enquanto ele e Jennie passavam segurando uma porta nova.
– Uma PORTA! O que eles vão fazer? – perguntei os seguindo com o olhar. A cozinha já era pequena, agora parecia menor ainda.
– Trocar a porta – Max deu de ombros, como se aquilo fosse algo rotineiro.
– E por quê? – insisti.
– Sua casa não é segura, é muito fácil arrombar aquela porta – ele respondeu no mesmo tom de voz de antes.
– Você está brincando?
– Não, por que eu estaria? – ele me perguntou confuso – Bem, enquanto eles terminam isso, podemos verificar o andar de cima?
– Acho que sim – aquilo tudo realmente estava acontecendo? – Eu só preciso verificar o bolo no forno.
– Alguém disse bolo? – Captain olhou curioso – Não se preocupem, eu fico de olho.
MAX e eu fomos para o segundo andar, onde só ficavam os dois quartos e o banheiro. Ele olhou rapidamente o banheiro, não falando nada, mas me senti um pouco constrangido. Era pequeno e não tinha muita coisa, nem banheira. Depois fomos para o quarto de Pleng, que eu mal entrava há muito tempo. Podemos doar todas as roupas e pertences daquela mulher – Max disse assim que entrou no quarto, olhando a cama intacta há dias, até com poeira estava – ontem percebi que suas roupas não estão aqui, onde você dorme?
– Com a Lin... Como assim, ontem? Você ficou andando por aqui ontem?
– Claro que sim – ele disse como se aquilo fosse obvio e uma coisa normal, afinal, quem nunca invadiu a casa alheia, não é mesmo? – Eu precisava verificar como era esse lugar.
– Se você verificou, como não sabia onde eu dormia?
– Eu não entrei no outro quarto, percebi que era da Lin e não quis invadir a privacidade dela assim. Ah, claro, ele não quis invadir a privacidade da minha filha, mas a minha...
– Posso ver o quanto dela? – ele perguntou e, tenho certeza, se eu tivesse dito não, ele não iria.
–Claro, só falta lá mesmo – deu de ombros. O quarto é pequeno, como toda a casa. Pintado de branco e rosa, com um guarda roupa branco, uma cama infantil, um baú de brinquedos e um colchão de solteiro encostado em uma parede.
– É lindo – Max sorriu – Mas onde estão os brinquedos dela?
– Ali – apontei para o baú.
– Só isso? – Max disse fazendo careta ao olhar o conteúdo do baú – .menos do que pensei, precisamos consertar isso.
– Olha - eu disse nervoso – nós não temos dinheiro, mas eu faço o que posso para fazer a infância da minha filha feliz e...
– Tul, eu tenho certeza que você é o melhor pai do mundo, sei o quanto Lin te ama e o admiro por isso. Você fez quase o impossível com tão pouco, deveria sentir muito orgulho disso! – senti minhas bochechas corando – Mas estou aqui para cumprir meu papel, hoje vou levá-los no shopping e compraremos muitas coisas! – eu ia retrucar, só que ele parecia tão feliz com isso, que não falei nada.
– Ainda não entendo por quê você está fazendo tudo isso – sussurrei – mas agradeço.
– Eu já te disse – ele deu de ombros – a única TV que vocês possuem é aquela da sala?
– Sim – respondi confuso.
– Ela não é muito boa – ele falou fazendo careta e eu ri.
– Chama-la de boa é elogio, ela é bem velha, mas funciona minha vez de dar de ombros. Voltamos para a sala, eu tentava manter tudo na minha casa organizado para que transmitisse uma sensação de "lar", mas eu sempre sentia que faltava algo.
– Eu gosto das fotos – Max disse distraído. Na estante da sala, coloquei vários porta retratos com fotos minhas com Lin. – Fiz isso para que a Lin nunca se esqueça do quanto é amada – eu sorri para as fotos.
– Essa é a minha favorita – ele disse segurando um dos porta retratos.
– Essa foi o Saint, meu colega de trabalho que tirou. Foi na apresentação de Dia dos Pais da escola – Lin estava no meu colo, nós nem estávamos olhando para a câmera, mas estávamos sorrindo para algo, provavelmente para alguma apresentação do palco – acho que é uma das mais recentes.
– Posso ficar com ela? – Max me surpreendeu pelo pedido, ele quase parecia tímido ao perguntar aquilo.
– Pode? Bem, claro, pode ficar.
– Obrigado! - ele sorriu para a foto.
– Ei - Captain nos chamou - venham aqui. Jennie e Captain realmente tiraram a minha porta do lugar e colocaram a nova, que parecia bem mais forte do que a original. Também reforçaram a fechadura e colocaram uma corrente de segurança. Tudo em menos de uma hora e cantarolando, como se fosse uma tarefa comum.
– Prontinho – Jennie disse orgulhoso – Agora aceito aquele chá.
Durante a próxima meia hora, apenas ficamos conversando, eles eram divertidos, ficavam contando histórias e fazendo piadas. Eles trabalham com o Max, não especificaram no quê e, sinceramente, até fiquei com medo de perguntar, mas falaram que amam o que fazem.
– Você tem que ir na "No Control" – Jennie disse animado – é o melhor clube de todos, sempre que a gente não tem nenhum trabalho, vamos para lá!
– Eu não sou muito de ir em balada – falei – e eu nunca fui em uma grande, só umas pequenas em Taiwan e nas cidades em volta.
– Nunca? Você mora em Bangkok! – ele disse revoltado. – Brow, vamos conosco hoje a noite. – Captain insistiu no assunto.
– Não dá, eu tenho a Lin.
–Se você quiser ir – Max finalmente falou – pagamos uma babá de confiança para ficar com ela e eu te levo.
– Ah...
– Perfeito! – Captain comemorou - você vai adorar Tul! Eu ainda não sei, mas prometo pensar – falei me recuperando do choque. Nisso o celular do Captain apitou uma mensagem, ele leu e se voltou para Max, não tinha mais o ar risonho de antes.
– Chefe, Pavel mandou mensagem, eles já encontraram aquele endereço. Vamos ter que ir lá resolver... Aquilo, sabe?
– Certo – Max concordou – Tul e eu estamos de saída também. Qualquer problema, avisem Ohm.
– Problema? – Jennie revirou os olhos – Isso vai ser rápido e ainda vai dar tempo de voltar para casa e tirar um cochilo, antes de sairmos.
– Jennie – Max falou sério – sabe que não gosto que tratem nenhum dos nossos assuntos com arrogância.
– Ok – ele disse com as mãos para cima, em paz – vamos levar a porta velha, podemos usar no fogo.
– Fogo?
– Er, melhor você não saber – Jennie disse olhando de soslaio para o Max, que parecia não gostar do rumo da conversa.
– Foi um prazer Tul, espere que venha no "No Control" qualquer dia desses. Quando quiser nos chamar para tomar chá, a gente vem na hora! – Captain disse com a boca cheia de bolo. Acabei cortando um grande pedaço para ele levar com ele, então tive que dar um pedaço para o Jennie, porque o Captain não quis dividir com ele. Max e eu saímos, enquanto ele me esperava perto do carro dele, tranquei minha casa. Quando me virei para segui-lo, pude ver vários vizinhos nos espionando. Também pudera, Max estava encostado em seu carro, uma enorme SUV preta, parecendo um modelo, com sua calça apertada e seu casaco que devia valer mais que a minha casa. E tinha o fato obvio que ele era um Alfa Lúpus. Nunca conversei muito com meus vizinhos, não há ninguém que eu possa chamar de amigo, sempre fui reservado na minha vida, eles apenas me viram com Pleng. Eu sei que todos sabem o quanto ela me traía e já ouviram ela gritando comigo e me batendo. Ninguém nunca fez nada. Agora se achavam no direito de querer investigar a minha vida porque estavam surpresos por eu estar acompanhado de um Alfa Lúpus?
– Não gosto da sua vizinhança – Max murmurou quando entramos no carro.
– Eu também não – respondi em Voz baixa. Max ligou o carro e partimos dali.
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Look After You
FanficTul foi obrigado a se casar com Pleng, uma Alfa que só queria uma vida fácil e ter muito dinheiro para gastar, a única coisa boa desse casamento, foi a vinda de Phailin, sua pequena filha. Por mas que Tul implorasse para Pleng se afastar do crime...