Revelações

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Oi, pessoal. Obrigada pelo apoio. Saber que vocês gostariam de ler outras fanfic's escritas por mim me deixa imensamente feliz. Boa leitura.

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#Natalie

       Eu sabia que aquilo era um desafio, até poderia impor minha autoridade policial e nunca mais ter a confiança de Priscilla, e o faria essa fosse a única forma de assegurar a sua vida, mas tentaria usaria as palavras para convencê-la que aquela era nossa melhor opção. 

      -Thamas você poderia nos dar licença. -Pedi e ele logo saiu. De certa forma era fácil trabalhar com Thamas, ele parecia realmente se importa com a segurança de Priscilla e não ter nenhum afeto pelo pai dela ou por Rodrigo.

      -Não adianta falar nada eu não vou deixar o meu pai. -Priscilla se levantou com os braços cruzados. 

         Eu estou descobrindo que o senso de lealdade da Pri poderia ser uma das suas melhores características, mas nesse caso em específico estava atrapalhando o meu trabalho. Então eu caminhei até ela e respirei fundo. Não queria magoar a mulher da minha vida, mas tudo o que eu tinha para falar para ela eram coisas que me davam enjoos de tão ruins. 

       -Pri você acredita que te amo? -Eu a encarei nos olhos esperando a sua resposta. Pude ver que ela tinha dúvidas, e é claro que eu já imaginava isso, afinal nenhum beijo ela havia me dado desde que soube os motivos que entrei em sua vida. 

        -Eu…-Pri procurava as palavras e aquilo já era uma resposta para mim. Ela queria acreditar em mim, senão simplesmente me diria mentiras ou diria que não para me afastar. 

       -Eu sei que você me ama e sabe aqui no fundo do seu coração que eu te amo com toda a minha alma. - Ela não desviou o olhar, estávamos conectadas. -Eu imagino que esteja confusa e se apaga ao fato de seu pai e o Rodrigo serem inocentes, mas tudo bem porque ninguém é completamente bom ou mau. E eu posso lhe garantir isso, pois já tive que fazer coisas que não me orgulho em nome do que era certo no momento. 

         -Você já matou alguém? -A pergunta saiu baixa e temerosa. 

  -Infelizmente faz parte do trabalho. Lembro que não dormir por dias e a Thaís ficou muito preocupada comigo ao ponto de me obrigar a ficar na casa dela por uns dias, até achar que eu estava "bem"

         -Eu sei que você não faria nada de ruim há ninguém se pudesse escolher. -Pri comentou chegando mais perto, sua mão foi em meu rosto e deslizou por meu ombro machucado. - Eu te amo, Natalie. Desde o primeiro instante de te vi sabia que você mudaria a minha vida. Me desculpa por está distante, não estou sabendo lidar com tudo isso que aconteceu nos últimos dias. 

       Pri segurou minha mão e mordeu o lábio. Eu estava em um mundo onde só existiamos nós duas, uma bolha que cada contato com ela era o meu ar. 

     -Eu nunca faria algo para te machucar, por favor, confia em mim para te proteger. 

    Sua resposta veio com um beijo sofrego e avassalador. Meu corpo inteiro se arrepiou com o seu corpo colado ao meu, parecia que finalmente nós havíamos nós reencontrado. 

         -Eu confio em você, só não me peça para abandonar o meu pai, ele é a única família que eu tenho. 

        E aquela frase foi como um soco em mim. Despenquei na realidade e Priscilla precisava saber de tudo. 

         -Na verdade… não é bem assim. 

         -Como assim? O que quer dizer com isso? Eu já lhe contei que perdi minha mãe e meu irmão. 

Prazer, Pugliese (Natiese) - FinalizadaOnde histórias criam vida. Descubra agora