Capítulo 68

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Tempos depois...

Prov. Erick Black

Hoje séria dia em que Richard Campos Black, deixaria cadeia como um homem livre, me deixado com emoções conflitantes.

Não importa quantas vezes eu 
tente perdoar, algo em mim não permite que eu seda, tudo parece tão confuso, simplesmente é impossível de perdoar por mais que eu queira.

Me sento na poltrona fico velando sono Teddy, que está alheio ao qualquer conflito da minha alma, ele é a parte boa minha, olhando para essa pessoinha que dominou minha vida, eu sei que eu faria de tudo para proteger - lo.

Tento analisar os estragos que um dia se vez em mim, sei que com muito custo, eu fui reconstituindo cada pedaço que foi caindo, mais as marcas eu simplesmente tenho que conviver com elas.

Richard não afetou somente a mim, mais outras pessoas também, um mais que outros, esse homem que fez tanto mal a essas pessoas que eu não posso perdoar.

Dessa forma eu estou sendo corroendo por dentro.

- Hey! Eu preciso sair, não me espere. - Digo a beijando.

- Ok! Apenas me diga que está bem, eu preciso saber se você está bem.

- Vou ficar.

Saio de casa porque, eu preciso esparecer, e colocar meus sentimentos no lugar.

Dirijo sem rumo pelas ruas de Chicago... Paro em frente ao estacionamento da marina, qualquer coisa relacionada ao mar me ajuda a pensar, desço do carro e a visto píer resolvo caminhar por ali, me se sento em banco de frente para mar, logo ali no horizonte se forma crepúsculo.

É com essa imagem magnífica, me perco em meias as lembranças de menino em uma época onde eu me permitia sonhar.

Revivendo as lembranças naquele garotinho, que via pai como Herói, sua referência, seu espelho, seu orgulho, como aquele menino tinha tanta amor por aquele pai.

É tudo foi destruindo como uma grande avalanche, seus sonhos quebrados, sua referência 
destruída, seu espelho quebrado em milhões de pedaços, o Herói na verdade era vilão.

E a cada descoberta era como um punhal direcionado ao seu coração, que pulsava menos cada instante, sua batida se transformou em agonia.

Me perguntei se algum dia realmente, soube quem era esse Homem?

Que me machucou tanto assim, que me transformou tão gelado assim que me mostrou como vida podia ser tão cruel com uma criança, que em meio sua solidão apreendeu com suas marcas, soube que aquele menino cheio de vida não voltaria mais.

Assim pensei! Como podia estar mais errado possível, porque aquele menino calejado surgiu das cinzas, deu seu sobro de vida mais uma vez, se permitiu amar e ser amado que encontrou sua alma gemia a metade da sua alma, que ajudou a encontrar a luz em meio a escuridão da sua alma.

Que juntos dariam vida a um outro ser humano, tão pequeno e indefeso.

Que faria questionar tudo é todos, aqui olhando para horizonte, tento apagar esse fogo da alma que um dia foi rasgada sem piedade pela pessoa que menos esperou.

Hoje séria o dia que viraria a pagina e reescrever uma nova história.

Como é que eu queria que você tão simples assim, mais não é.

Por um tempo muito longo guardei essa magoa, essa dor somente para mim, dar primeiro passo nunca seria tão fácil assim.

Porque cada segundo que abro essa ferida, eu vejo que cada minuto sangra de dentro para fora, e lhe conceder o perdão... É passar por cima de tudo, não é fácil.

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