ᴅᴄ ᴄᴏᴍɪᴄs || ɪᴍᴀɢɪɴᴇs [ʀᴇᴠɪsᴀ̃ᴏ ʟᴇɴᴛᴀ]

🦅 ɢᴀᴠɪᴀ̃ᴏ ɴᴇɢʀᴏ | ᴇsᴄᴏʟʜᴀs

[s/ɴ] — ʜᴏᴍᴇᴍ ʙɪɢᴇ̂ɴᴇʀᴏ;

ᴘs. ɴᴏ ғɪɴᴀʟ, ᴠᴏᴄᴇ̂s ᴠᴀ̃ᴏ ᴇɴᴛᴇɴᴅᴇʀ ᴏ ᴘᴏʀǫᴜᴇ̂ ᴇᴜ ᴄᴏʟᴏǫᴜᴇɪ ʙɪɢᴇ̂ɴᴇʀᴏ (sᴇ ɪᴅᴇɴᴛɪғɪᴄᴀ ᴄᴏᴍᴏ ʜᴏᴍᴇɴ ᴇ ᴄᴏᴍᴏ ᴍᴜʟʜᴇʀ);

ᴘs². ᴀǫᴜɪ ʜᴀᴛʜ-sᴇᴛ ᴠᴀɪ sᴇʀ ᴠᴀɴᴅᴀʟ sᴀᴠᴀɢᴇ, sᴇɢᴜɪɴᴅᴏ ᴀ sᴇ́ʀɪᴇ ʟᴇɴᴅᴀs ᴅᴏ ᴀᴍᴀɴʜᴀ̃;

CATER SÓ poderia estar brincando. Uma brincadeira de muito mal gosto.

— Eu não tô acreditando nisso, Cater. Eu, realmente, não estou entendendo você — mas era uma mentira. Você entendia bem o que ele estava falando. E esse pensamento percorria sua espinha, lhe trazendo um tremendo mal estar.

— Eu não posso continuar casado com você, [S/N] — claro, era muito simples. Terminar algo de anos em questão de segundos.

Seus olhos não puderam aguentar e lágrimas invadiram sua visão. Cater mal conseguia olhar para você. Não conseguia encarar seu próprio marido.

— Você mentiu para mim — e era algo detestável. Todos os momentos, ternuras, carinhos, promessas, tudo parecia ter sido construindo em uma base frágil como areia.

O ar a sua volta estava sufocando. Você estava entrando em pânico, mas manteve a compostura, encarando o nada, evitando o desconhecido que um dia foi seu marido.

— Você tem que entender. Ela é—

— Eu sou seu marido! — em um passe, todo seu autocontrole sucumbiu à raiva pura — Você mentiu para mim! E eu fudidamente acreditei, porra!

— Chay-Ara é quem eu sou destinado a ficar para sempre, [S/N]. Não adianta fugir disso — ele deu um pausa, mas não obteve nenhum som seu — Todas as reencarnações nós nos unimos e—

— Então que ela espere a droga da outra reencarnação! — seu marido nada respondeu — Você nem luta contra. Eu sei que ela lutou, mas você... nem se da ao trabalho — mal você sabia que ela também não havia lutado contra. Ela havia o aceitado.

O pavor estava em seus olhos. Como? Como ele foi capaz de fazer algo do tipo? Como ele desistiu de você em um piscar de olhos?

— Eu achei que você me amasse.

— E-Eu te amo, mas—

— Não tem "mas". Oh, deus, você disse "mas" — em um de seus intermináveis encontros, mesmo depois do casamento, Cater sempre dizia que te amava, e que nunca teria um mas depois disso — Eu nunca fiz nada pata lhe machucar, então não pode haver um "mas", Cater. Não há amor ai — seus olhos arregalados encontraram a fúria de lágrimas abundantes. Seu coração estava quebrado.

Ele... nem havia tentado. Todos esses anos... não valeram de nada. As malas dele já estavam em suas mãos. Como ele pôde? Como ele se atreve?

Sem mais nada para dizer, ele saiu. Quando seu corpo passou aquela porta, você sabia que seu Cater havia ido para sempre.