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Mais um dia se iniciou na semana de Kiba, que levantou cedo com seus cabelos bagunçados, e já se pôs a fazer o café da manhã para ele e seu cachorrinho. Foi em direção a cozinha, após fazer suas necessidades, quando encontrou o filhote perambulando pelo chão. Kiba o pegou e levantou na altura de seus olhos.

— Qual nome vou dar para você em, coisa linda? — Kiba perguntou, analisando atentamente os olhos do animal, verde como esmeraldas. Acabou rindo anasalado, largando o filhote no chão enquanto balançava a cabeça. Não acreditava que perguntara algo para o filhote, como se ele fosse responder. Acabou então rindo de sua própria cara.

Terminou de fazer o café da manhã, comeu e deixou uma boa quantia para o filhote. Foi para o quarto afim de se arrumar para a faculdade. Se arrumou, colocando uma camiseta branca social com um moletom preto por cima, calça jeans rasgada nos joelhos e tênis vermelho. Essa era a sua roupa do dia a dia.
Foi até a cozinha com a mochila, encontrando o cachorrinho sentado, olhando para ele. Sorriu e foi até a porta do apartamento.

— Desculpe, terei que pensar em um nome para você depois. Volto mais tarde, se comporte — Kiba disse, antes de passar pela porta e a trancar, deixando o filhote ali sozinho no apartamento, com um local para suas necessidades, água e comida.

Caminhou sem ânimo para a faculdade, temendo que encontrasse com as pessoas que o fizeram entrar em uma briga no dia anterior. Não queria mais brigar, mas era como se ele fosse um ímã, puxando para ele qualquer que fosse o problema.

Chegou no portão da faculdade, evitando ao máximo olhar para cima, não querendo ter contato visual com ninguém que seja, mas claro que sua sorte foi para água abaixo.

— E aí, Kiba? Não vai se juntar com seus amigos? — uma voz familiar inundou seus ouvidos. Rolou os olhos, querendo evitar ao máximo aquele grupo, mas foi segurado no ombro pelo dono da voz — qual é, não vai dizer que, ficou chateado com aquilo de ontem? Mano, que mulherzinha — a voz diz debochada. Kiba finalmente levantou o olhar e fitou a pessoa com o maior menosprezo que tinha dentro de si naquele momento.

Dun, fora quem disse aquelas baboseiras e continuava a segura-lo pelo ombro, um garoto lindo, chamativo e quem o acertara um chute no estômago no dia anterior. Não é que Kiba tivesse rancor, mas ninguém esqueceria de um dia para o outro, a pessoa que lhe agrediu assim, sem mais nem menos, mesmo que fosse alguém difícil de conseguir atenção. O que Kiba menos queria.

Isso era uma questão que rondou por sua cabeça infinitamente. Por que caralhos teria atenção de Dun, mesmo que fosse para lhe bater? O que ele tinha em especial?

Bom, essas respostas, ele nunca teria...

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P.S: sem as marcas vermelhas nas bochechas, claro kkkkk a história se passa nos dias atuais.

Animago [Finalizado]Onde histórias criam vida. Descubra agora