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Tirados de seus berços em uma idade precoce, os Jedi eram levados até o centro da República até que seus destinos os obrigassem a se tornar cavaleiros segurando lâminas brilhantes nas mãos e o peso de cap...
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A IMAGEM AZULADA DE OBI-WAN surgiu diante da mulher, que ergueu uma das sobrancelhas em desagrado. Ela estava esperando ser recepcionada por Mace Windu ou pelo próprio Mestre Yoda, eles saberiam muito bem o que dizê-la. Na medida em que ele cruzou os braços, deixando o símbolo da Ordem Jedi desenhado em sua armadura exposto, mais ela fechava a cara.
— E então?
— Ainda não aceitaram nossas ofertas, mestre — respondeu.
— Então você não fez o trabalho corretamente.
Deve ser porque eu não sou uma negociadora como você, ela pensou. Revirou os olhos, contrariada.
— O que me sugere, mestre Kenobi?
— Bom, eu já passei pelo mesmo, em Mandalore. Minha única alternativa foi provar a eles que estavam errados.
Mylaela respirou fundo observando a lua de Shelidan que brilhava fortemente no céu estrelado. Ela tinha pouco tempo e poucas alternativas para fazê-los acreditar em si. O homem continuou a olhá-la com com seus olhos azulados, esperando alguma resposta.
— Senhora, o rei a espera para o jantar — uma das serviçais adentrou a sala.
— Tudo bem, eu já estou indo — respondeu antes de se voltar para o holograma que sua unidade-R projetava — Eu vou tentar pensar em uma maneira de convencê-los.
Os passos dela ecoaram pelo corredor do solitário palácio, seguindo até o local onde realizaria as suas refeições. Elijah, sentado à cabeceira da mesa, apontou um local onde ela se sentaria. A comida que seria ali servida era diferente do que Mylaela estava acostumada a consumir no Templo Jedi, mas ela esperava que fosse tão boa quanto.
Durante o tempo em que esteve ali permaneceu calada, absorvendo as ações do soberano e pensando no que deveria ser feito. O silêncio era ensurdecedor, sendo interrompido pelo barulho dos talheres tilintando nos pratos dos familiares do rei. Olhar para os membros da família real só a fez imaginar cada vez mais o quanto ele era egoísta em não tomar uma ação rápida. Claro, tomar decisões a partir da opinião do povo era uma atitude muito nobre, porém esquecer que aquilo estragaria o bem-estar e a segurança deles; era um ato idiota.
