Capítulo 5 - Show diferenciado

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Sensei, me ensine a te amar

Capítulo 5

Hinata Shouyou

Eu não acredito.

Tem que ser pegadinha. Eu não posso estar vendo isso.

- O que tá fazendo aqui? - grita e levanta. Consigo ver bem aquela coisa maravilhosa dele, fora da calça. Não consigo parar de encarar de tanta surpresa. - Para de me encarar, seu tarado! - enfia o negócio para dentro.

Só aí percebo que estou ferrado.

- Não me mata, tá?! Eu só ouvi barulhos e fiquei curioso. Então abri a porta e… te vi, fazendo isso.

- Eu vou  te matar! - Vem na minha direção, super irritado. Eu, morrendo de medo, não perco tempo e saio correndo.

- Pai, socorro! - grito do corredor. - Ô pai! - que droga, qual o quarto dele? - Pai! O Kageyama quer me matar!

- Eu quero e vou! Volta aqui, projeto de gente!

- Socorro! Yachi, ajuda aqui! - Ele me encurrala contra a parede. - Você não pode me matar.

- Posso. Posso e vou.

- Vai nada! - uma das portas do corredor é aberta. Vejo o meu pai e a mãe dele saírem de lá. - Socorro!

- Tobio-chan, o que está fazendo?

- Eu… - O rosto dele fica pálido.

Então o filhinho da mamãe não quer contar que foi pego no meio de uma bronha.

- Que barulho. - a Natsu sai do meu quarto, esfregando os olhos, com carinha de sono.

- Então, por que estavam se matando?

- Bem… - antes que seu fale, Kageyama cobre a minha boca.

- Você vai ficar quietinho, ou eu dou um jeito de te reprovar. - sussurra no meu ouvido.

- N-não aconteceu nada! Só estávamos brincando! - abraço ele, tentando parecer normal. Mas por dentro, estou surtando por abraçar o meu professor super gostoso.

- Brincando? Que bom, Shouyou. - Meu pai me abraça. - Fico feliz que esteja fazendo amizade com os filhos da Hikari.

- Estamos nos dando super bem. - faço um joinha, concordando com a fala do Kageyama. - Agora vamos até conversar um pouco no quarto. Se nos dão licença. - ele me arrasta pela camiseta para dentro do quarto. Olho quase chorando para a minha "família" que não entende meu desespero. - Hinata…

- Calma! Não surta! - Tobio anda de um lado para o outro dentro do quarto, soltando fogo pelas ventas. Tô com tanto medo de morrer.

- Hinata, eu tô me controlamos pra não meter um murro na sua cara ou quebrar as suas pernas. - Meu coração para por um segundo. - Mas eu devia ter trancado a porta. - pronto, volto a respirar. - Mas isso não te dá o direito de invadir o meu quarto!

- O que queria que eu fizesse? Eu escuto uns barulhos sexys, fico curioso e abro a porta. Só que eu não esperava te ver batendo uma! Seu tarado!

- Como se você não fizesse essas coisas também! - coloco a mão no peito, me fazendo de ofendido.

- Eu não me masturbo.

- Quem tem pelo na mão se masturba. - olho para as mãos. - Te peguei!

- O que? Ah! Não acredito! - me dou um tapa na testa. - Tá, talvez eu me masturbe. Mas não é com frequência.

- Sei. - dá de ombros. - Enfim, não conta pra ninguém o que viu.

Sensei, me ensine a te amar - KagehinaOnde histórias criam vida. Descubra agora