"Nem todo mundo fica lindo do avesso
Conteúdo pede apreco!
O artista anônimo
Só colore a tela em branco
Se o pincel vai com a cara da tinta
O risco.
O rabisco.
Inda aprecia com mão no queixo
Ouvindo num disco música
Obra que ninguém mais faria.
Crônicas de uma raça
Que pode se tornar extinta.
A moçinha alma tem dois melhores amigos de infância,
O rapaz corpo que é teimoso
E brother espírito que não gosta da distancia
Ela gosta de ser independente.
Mas do que do que adianta
Ganhar o mundo
E perder a sua essência?
Sua flagrância?
Que mente fértil
Não há quem aguente.
A alma gosta de bons ares,
De leves lugares,
De quentes lares,
Ela anda vagando
Como andarilho sem rumo
Até sentir sede por água
Que poucos gostam de beber.
Crescer dói e mudar cansa
Mas porque ser forte?
Ao ponto de gerar desesperança?
A alma almeja
Morar numa esquina
Do conforto dum cafuné e garoa fina,
Debaixo da manta quentinha
Até pegar no sono
E ao acordar, ver raiar o dia.
Palmas.
Acalma.
É mais relaxante que uma boa sauna
E mais certeiro que arqueiro
Experiente na guerra,
Que mira o alvo
E nunca erra.
A validade da alma é vulnerável a mesquisenha
Fomentar e fermentar
Irriga as raízes da alma
Sem incertezas.
Afinal, o psique da alma
Gosta de ser completo
Sem maldade...
É melhor ser inteiro por inteiro
Do que ser inteiro pela metade!"
_Michel S.
🤗❤
