Let's Talk About *** Baby

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POV's BRADLEY - (uma semana antes do capítulo anterior)

       Disse ao meus pais que hoje teria monitoria.
  Espero que o suor frio e o gaguejo não me entreguem.

Por todo caminho respirei ofegante, não corri, não queria chegar soado, minha cabeça estava a mil pensamentos.

Encarei a casa que ia quase todos os dias e morri de medo de uma mera porta de madeira.
Fiquei parado lá como uma planta até Maya abrir a porta carregando uma sacola de lixo para jogar fora.

- Nossa finalmente estou te esperando a séculos!

- Acabei de chegar, já ia bater juro! - Falei rápido e nervoso, ela me olhou sorrindo.

- Não vai entrar? - Me convidou quando eu não sai do lugar.

- Claro, claro! - Sentei no sofá, e encarei a adega enorme que ficava ali na sala. - Tem tequila? - não ia conseguir fazer isso sóbrio.

- Tem... - Ela riu, abrindo a adega e pegando a garrafa.

- Sempre quis experimentar! - Tentei inventar uma desculpa, e me levantei em direção a ela.

- Vou só na cozinha buscar os copinhos de shot! - Encarei a garrafa a minha frente e decidi que se precisava de coragem faria isso direito, a abri e virei um enorme gole. - To vendo que você tá com vontade de experimentar mesmo! - Ela falou voltando da cozinha, deixando os copos na mesa. Vindo ao meu lado. Tomando a garrafa da minha mão e repetindo meu ato.

Não foi preciso de muito para ficarmos bêbados, tequila é tequila, ela segurou na minha mão e me levou junto com a garrafa para o seu quarto, sentamos ao chão e escoramos na cama, rindo sozinhos de Deus sabe o que.

Ela não soltou minha mão, nos encarávamos e pude sentir sua respiração se juntar a minha, meu coração batia rápido mas queria mais.

- Não vamos terminar isso nunca? - Ela me perguntou e eu ri com o canto da boca.

Se aproximou de mim e sua mão desceu pelo meu pescoço, mordeu meu lábio inferior, e apertei sua cintura, me beijou forte, puxando a mim para perto, as pausas se tornaram mais curtas e desci a mão para onde queríamos chegar.

Maya parecia surpresa, e já estava toda molhada, ela gemeu baixo em meu ouvido quando introduzi meus dedo trabalharem, estimulando o clítoris e a penetrando ao mesmo tempo.

- Brad... - ela falava ofegante - cama!

Tirei a mão e ajudei ela a se levantar, rimos, levemente por conta da tequila. Não parava de me beijar e colocou as pernas entrelaçada entre a minha cintura.

A joguei na cama, abaixei seu short e ela tirou a minha blusa, continuei a brincar com os dedos. Seus olhos reviravam. Coloquei a calcinha de lado e apertei sua coxa, sai do seu beijo para beijar outros lábios. 'A tequila realmente era potente' pensei.

Gemeu mais alto quando depositei minha boca e mais alto ainda a medida que continuava. Tirei a calça e coloquei o preservativo, ela me encarava com o cabelo bagunçado e olhos sedentos que me deixavam maluco.

Entrei de vagar porque não queria machucá-la, movimentos lentos e ela me respondia mordendo os lábios.

Passei a mão pelo seu corpo, apertei sua bunda e minha boca foi ao seu peito, enquanto ela cravava as unhas nas minhas costas repetindo meu nome.

Achei que estava indo bem, até ela me virar e ficar por cima, e foi aí que realmente começou o "bem".
Ela se movia como uma deusa, e tenho certeza que é a melhor do mundo nisso.

Ficamos sem fôlego juntos. Gememos juntos. Gozamos juntos. Depois de olhos revirados e lábios mordidos, nos deitamos lado a lado, sorrindo com as testas coladas uma nas outras.

Ela pôs seu braço no meu peito, deitou no meu ombro, envolvi sua cintura e de acordo com a velha Hollywood, era a hora exata para acender um cigarro, mas o motor de um carro tirou toda nossa paz.

Nos levantamos ajoelhados na cama e Maya me olhou pálida e assustada:

- ¡MIERDA, ÉS MI PAPA!

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