Reconciliação

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Todos reviraram os olhos para a cena enquanto viam outros adentrarem ao lugar para auxílio, aproveitaram para acordar o pai desfalecido e também para cobrirem melhor o Lan.

Quiren estava se aproximando do sobrinho preocupado quando viu o líder Nie o pegar no colo após despertar e sair dali apressadamente, olhou a todos sem entender o que estava acontecendo, mas os outros apenas deram de ombros sobre isso.

Wangji e Wei foram se resolver e o mais novo acabou revelando que o pequeno A-Yuan que para si tinha falecido era de fato filho legítimo de Lan Zhan, o rapaz ficou feliz então de poder revelar que o pequeno sobreviverá e juntar sua família.

Longe dali em uma pousada estava o Nie observando o Lan que já estava banhado e coberto por uma manta quente, também havia solicitado uma comida leve, quando carregará Xichen sentirá que o peso deste estava errado, estava muito leve para quem carregava um bebê.

Suspirou tomando um pouco de seu chá olhando o outro preocupado, logo deixou o copo de lado ao ver este se movimentar se levantou indo se sentar ao lado do outro na cama com cuidado.

_ A-Jue . . . _ murmurou um pouco grogue sentindo seu corpo pesado e o cansaço o tomando.

_ Estou aqui A-Huan _ respondeu o outro segurando a mão deste e levando está a seus lábios a beijando com cuidado _ Como se sente?

_ Meu corpo está pesado e me sinto cansado _ murmurou tentando se sentar e franzindo a sobrancelha sentindo a tontura.

_ Tenha calma _ pediu o mais velho o apoiando e o ajudando a se sentar preocupado _ Você estava gelado e sua energia passou muito tempo selada o que lhe prejudicou um pouco, mas já restaurei, você também não anda se alimentando bem. _ ralhou o outro um pouco bravo, mas lhe sorriu o trazendo para seus braços _ Me perdoe pelo que lhe disse  aquele dia _ sussurrou em seu ouvido.

_ Eu estava errado A-Jue. . . Tão errado _ os olhos do rapaz estavam úmidos enquanto retribuía o abraço do amado _ Me perdoe Jue.  . . Me perdoa por tudo _ ele queria chorar, mas com a fita não podia.

Mingjue se afastou e olhou a maldita fita, a puxou a enrolando em seu pulso logo vendo as lágrimas do rapaz caírem, o abraçou e o deixou chorar o quanto quisesse para acalentar aquele que roubara seu coração, suspirou beijando sua testa logo bateram na porta e ambos se afastarem.

_ Vou pegar nossa comida e você vai poder finalmente comer algo para manter em seu estômago _ beijou a testa deste e foi a porta buscando a comida de ambos.

Levou a bandeja até a cama colocando na frente do mais novo que suspira fazendo uma careta arrancando um sorriso do Nie, este apenas pega a colher e leva a boca do amado lhe dando a sopa na boca para ter certeza que este se alimentaria, quando termina então começa a se alimentar.

Ao terminar levou a bandeja deixando do lado de fora fechando a porta, voltou ao lado do mais novo, tirou suas roupas externas e se sentou ao lado do Lan na cama, o trouxe para seu tórax o envolvendo de maneira confortável.

_ Não se culpe por nada, mas agora você precisa se cuidar por você e por nosso filho ou filha, não me importa o sexo, me importa que é fruto do nosso amor, aliás temos que nos casar, não vou mais ficar longe de vocês, não importa mais em que clã moraremos _ respondeu calmo acariciando os cabelos alheios e a cintura deste.

_ Tudo bem A-Jue _ murmurou um Xichen sonolento.

Ambos dormiram naquela noite com o sentimento de que tudo estava em seu devido lugar, um sorriso adorando ambos os lábios dos jovens enamorados.

Um mês depois. . .

A-Huan não conseguia acreditar que estava para se casar, seu irmão estava consigo o ajudando a arrumar as vestes e também para garantir que comeria algo e se manteria hidratado, sorrio para o irmão que lhe retribuiu, a duas semanas atrás o mais novo se casou com Wei Wuxiam e agora era sua vez.

Estava tudo pronto, seria algo simples, mas significativo, caminhou para o salão ancestral do Nie onde o viu nos típicos trajes vermelhos de casamento, sorriu feliz ao ver este ainda mais belo somente para si, se ajoelharam juntos fazendo as três  reverências para os ancestrais de ambos, por fim serviram o chá para os familiares do outro para então se levantarem como um casal de fato casados e felizes.

Mingjue deu um grande banquete é claro, prezou pela segurança e conforto do amado antes de tudo e por isso pouco se importou quando um manhoso gravidinho quis usar seu colo como almofada, deixou o mesmo fazer até ver o sono começar a fazer o outro piscar devagar.

Riu baixinho o pegando no colo e o levando para o quarto onde o despiu com delicadeza e amor o preparando para dormirem, não havia pressa em si amarem, teriam todo uma vida e naquele momento precisavam apenas estar nos braços um do outro.

Continua . . .

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