Capítulo 4 Jesus é seu melhor amigo e Se importa contigo!
"Eu disse essas coisas para que em mim vocês tenham paz. Neste mundo vocês terão aflições; contudo, tenham ânimo! Eu venci o mundo". João 16:33
DEPOIS DE CADA UM SEGUIR SEU RUMO, Katrina demorou quase uma semana para ir, de avião, até o sítio dos avós de Silena em Minas. Ao chegar lá, a Monroe se surpreendeu por a família Alencar, de parte de pai de Silena, ser tão hospitaleira. A cada cômodo da casa sempre havia alguém para perguntar se a convidada precisava de alguma coisa e a jovem duvidava que tudo aquilo fosse por causa de pertencer aos Monroe.
A família Alencar não era muito grande. Os avós de Silena, seu Genário e dona Ana, tinham tido três filhos e eles tirando o pai de Silena, Agenor, haviam tido só um filho. Mas a casa deles devia ter, no mínimo, umas 30 pessoas. O estranho era que havia espaço para todo mundo. Todo aquele falatório, era alegre mas Katrina prezava seus momentos a só que eram tão preciosos — para não dizer escassos, na casa dos Alencar.
Felizmente, estavam num sítio. Um sítio com muitas árvores, pássaros e lugares livres de civilização. O sítio dos Alencar ainda tinha um diferencial, uma mina d'água maravilhosa encontrada após 20 minutos de caminhada. O sol, infelizmente não dava trégua mas comparado às chuvas fortes que deram naquele mês, um simples sol de rachar não mandaria a paz de Katrina pro mato.
Infelizmente, perto da mina d'água não tinha um toco de árvore aleatório para se sentar ao não ser uma pedra molhada então Katrina fez bom uso do casaco jeans amarrado na cintura, da sombra da árvore e da grama úmida, colocando os seus pés na corredor da água. Sentindo a calmaria que só um lugar no campo pode trazer, a Monroe começou a pensar em, bem... tudo. Uma lágrima solitária escorreu, tinha gosto de saudade. Katrina não sabia bem de que, talvez só estivesse emotiva mesmo. Como dizia o ditado Mente vazia oficina do... BUMMMMMM.
Uma explosão barulhenta, dispersou todos os pensamentos de Katrina, fazendo todas as suas ondas cerebrais declararem estado de emergência. A jovem Monroe nem teve tempo de pensar " Ah, é só um trovão porque outro logo em seguida rimbou. BUMMMMMMM. Katrina nunca tinha se assustado tanto. Talvez se comparasse a queda no rio mas ela só tinha caído um vez. De repente, o susto deu lugar ao riso. E Katrina sabia rir, oh como sabia! Uma gargalhada amável, sonora que fazia as pessoas rirem também. Se de sua gargalhada ou porque foram contagiados, era difícil de saber.
Como estava afastada da torre e no meio do mato, Katrina julgou que não tivesse sinal nenhum por isso estranhou quando seu celular tocou. O aparelho prata Samsung, modelo J5 foi atendido por Katrina sem nem olhar no visor para ver quem era.
— Oii, sou eu! – o ruído ao fundo era alto. Parecia que estava em uma festa com o som no volume máximo.
— Eu quem? Não estou conseguindo ouvir por causa do barulho.
— Bendito som! – praguejou. — É a Ali, sua irmã mais nova.
— Alisha, que saudades que eu tô de você meu amor — Katrina gritou exultante. Após isso vaca na data vizinha fez um " Muuu ".
— Que barulho é esse? Se tá num sítio? Você não tá vindo para cá? O Natal é amanhã.
— Uma pergunta de cada vez Alisha. — a expressão de Katrina mostrava uma tristeza e confusão que não transparecem em sua voz. — É um vaca fazendo, o que vacas fazem. Sim, eu estou num sítio. Sim, eu sei que o natal é amanhã. Não, eu não estou indo para aí.
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Ainda Existe Esperança!
RomanceGuiada por sentimentos, Katrina Monroe nunca teve uma vida perfeita apesar de ser ricaça e boa pinta. Pelo contrário, sua vida foi repleta de altos e baixos, mais baixos do que altos se é que você me entende. Entretanto, sua vida começou andar nos e...