O Amante

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Oi, pessoal. Como estão? Eu só quero dar um aviso. Se preparem 😉. Boa leitura.
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#Narradora

        

        Júlio Pugliese recebeu uma ligação da diretora da instituição que seu filho estava internado assim que ele saiu acompanhado de sua irmã e recepção da notícia foi a pior possível, ele arremessou tudo que estava na sua frente e Amanda se encolhia no canto da sala. 

        Ele tinha quase certeza de quem era a responsável por tudo aquilo. Sabia que Priscilla não desconfiava que o irmão estava vivo e tinha que encontrá-lo antes que o estrago fosse pior. 

        -Me diz onde mora aquela idiota da sua filha. -Júlio ergueu Amanda com força pelo braço, a machucando. 

          -O que você quer com a minha menina? - Amanda amava a filha e sofria calada as ameças de Júlio para proteger a sua filha.

        -Ela se meteu onde não devia e não vai ficar assim. -Júlio deu um tapa em Amanda que caiu no chão. 

        -Eu não vou dizer onde ela mora. Não vou deixar que faça mau a ela. - e nem ao meu neto. Ela completou em pensamento. 

        -Eu exigiu que me diga agora. - Júlio a chutou e Amanda se encolheu grunindo de dor. -Sua estúpida! Me conta logo ou vou matar você. - E logo depois foi uma sequência de chutes e ponta pés. Amanda chorava e pedia para ele parar, mas Júlio descontava toda a sua raiva na mulher caída no chão. 

         -Me fala de uma vez sua vagabunda. - E com um último golpe Júlio se afastou e reparou que Amanda não se mexia ou chorava. 

         -Amanda! - Ele se abaixou e sacudiu a mulher, mas seu corpo não reagia, pela boca o sangue escorria e seu pulso não batia mais. 

      Felipe estava sentado a mesa com a moça que o tinha libertado, como um prisioneiro ele aproveitou a oportunidade de comer algo diferente depois de anos. 

     -Fico feliz que tenha gostado tanto da minha comida. -A moça comentou e ele se encolheu envergonhado e com a boca cheia. 

    Felipe se corroía de curiosidade para saber o que ela queria com ele. Não tinha nenhuma justificativa para ela o está ajudando. Ele já tinha perdido as esperanças de ser feliz um dia e lá estava a oportunidade perfeita para fugir para o mais longe que pudesse, mas algo o prendia ali. Ele queira descobrir o que estava acontecendo, o porque daquela desconhecida o ajudar e principalmente o motivo de sua irmã o ter deixado morrer naquela prisão. 

   -Pensamentos demais? - A moça questionou quando Felipe ficou parado olhando fixamente para o seu prato vazio. 

      -Muitas perguntas. -Felipe a encarou. -Eu não sei quem você é. Porque me tirou daquele inferno. Onde está a minha irmã. Eu não sei do meu pai, eu não sei nada de mim. 

       -Eu já te falei. Eu sou sua irmã. 

    - Eu só tenho uma irmã. Se é que posso chamar alguém que ajudou a me trancar naquele lugar como irmã.

       -A Pri não sabia sobre você e nem sabe sobre mim. Na verdade eu sou uma carta na manga. Quando o nosso pai descobrir o que eu fiz vai vim com tudo para cima de mim, pois digamos que eu não nunca fui a filha favorita. 

  -Somos dois. -Felipe respondeu amargurado. 

    -Verdade a Pri sempre foi a queridinha dele. Eu nunca quis conhecer vocês, eu tinha raiva da família perfeita que vocês pareciam ser, então você morreu no acidente com a sua mãe. -A moça fez aspas quando falou que ele tinha morrido. 

Prazer, Pugliese (Natiese) - FinalizadaOnde histórias criam vida. Descubra agora