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Park Jimin
Murphy é um desgraçado filho da puta que nunca esteve tão certo. Tudo o que pode dar errado, dará errado.
Da forma mais fodida, para incrementar ainda mais as coisas.
E eu, como o escolhido preferido da má sorte não poderia ser a divergência.
De frente para mim, Soomin me observava com uma expressão que demonstrava todo o rancor que guardava por mim há anos.
Soomin foi uma aventura, eu diria. Nos conhecemos e nos envolvemos no colegial, como a maioria dos relacionamentos acontecem. De certa forma, eu fui importante em sua vida, pois fui o primeiro homem com quem a loira dormiu – não no sentido literal. O problema surgiu quando ela presumiu que estávamos namorando e decidiu que contar para todo o colégio era uma boa opção. É, não foi. No mesmo dia, ela me pegou recebendo um boquete em uma das cabines do banheiro feminino.
E então eu mudei de colégio.
Não me culpe, por favor. Eu era um adolescente rebelde que não conseguia segurar o pau dentro da calça por conta dos hormônios. Soomin não entendeu bem essa explicação, então eu decidi que era a hora de criar raízes em outro lugar. É claro que o boato de que eu era um traidor não influenciou nas minhas decisões.
Então, depois de tudo, não tive mais contato com a loira, tampouco queria. Não estava disposto a começar um relacionamento, mesmo que me interessasse pela personalidade dela. Ela não aceitou a minha decisão, até perdoou a minha traição – que só existia na cabeça dela, convém ressaltar. Não estávamos namorando, então eu era livre para ficar com quem quisesse –, e ficou insistindo por incontáveis dias. Em algum momento, frustrado e exausto mentalmente pelas investidas, espalhei em meu grupo de amigos que a garota tinha bafo. Foi uma filha da putagem, não nego, e me arrependo. Mas naquela hora pareceu uma boa opção. No entanto, a conversa não se limitou ao meu grupo e se estendeu a outro grupo, depois a outro e mais outro. Chegou em um ponto em que a cidade inteira sabia da mentira que eu havia contado. Soomin, então, tomada pela vergonha e humilhação, mudou-se de cidade. Quase sete anos depois, inesperadamente, encontro a loira em um cybercafé.
— Já faz um tempo, Park Jimin. – Ela diz com um sorriso de canto que evidencia que a sua real intenção é arrancar o meu pau com as unhas postiças.
— Muito tempo, Lee Soomin. – Digo no mesmo tom, embora meus olhos observam discretamente o ambiente ao redor em busca de uma fuga rápida. Infelizmente, tudo o que eu encontro é um rapaz lendo uma revista em quadrinhos enquanto beberica um café.
— A última vez que nos encontramos eu estava fugindo da cidade. – Molha os lábios enquanto ergue uma das sobrancelhas. — Por sua causa.
— Águas passadas não movem moinhos, Soo. – Um sorriso ladino adorna os meus lábios ao mesmo tempo que as palavras saem da minha boca. — Podemos conversar uma outra hora? Estou tendo um encontro aqui.
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O QUE QUADRINHOS NÃO CONTAM • Jjk +Pjm
Fanfiction[CONCLUÍDA] Jungguk não carece de muitas coisas para se sentir feliz. Quadrinhos e uma xícara de café são como o tesouro no fim do arco-íris para ele. Dono de sorrisos fáceis e mentiras bonitas, Jimin não é um bom conhecedor de coisas de nerds. Mas...