Amantes eternos;

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[ Eu chuto que essa é uma das minhas preferidas ones que eu escrevi, gosto de como detalhei a China antiga e a relação dos dois, espero que apreciem também, é outra escrita para a semana angst só que dessa vez, sozinha, agradeço feedbacks ]

[ Eu chuto que essa é uma das minhas preferidas ones que eu escrevi, gosto de como detalhei a China antiga e a relação dos dois, espero que apreciem também, é outra escrita para a semana angst só que dessa vez, sozinha, agradeço feedbacks ]

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Seu nome dizia ser alguém dinâmico, inteligente, criativo e prestativo.

E Osamu Dazai concordava totalmente com a etimologia do nome de seu amado.

Chuuya era belo, além de gozar dos prazeres que vida havia lhe dado. De família rica, tinha uma vida luxuosa e exuberante, mas isso não lhe parecia suficiente, pelo menos não quando atingiu a maioridade.

Sua dinamicidade lhe permitia sempre evoluir e adaptar-se e o garoto de 1,60 evoluiu. Queria seguir sua vida, seu próprio caminho. Não que detestasse seus laços familiares, longe disso; ele amava suas duas irmãs, principalmente a mais velha, da qual podia-se dizer que um era cópia do outro.

Cabelos ruivos e sardas espalhadas.

Kouyou era quem mais lhe incentivava a mudanças, pois sabia que o irmão era inconstante, adepto a isso.

Kyouka, a mais nova, puxou os traços de seu pai, Arthur Rimbaud, e era a mais centrada dos três. Se Chuuya não queria seguir o ramo familiar de navegação, ela seguiria; dizia isso desde os 7 anos.

Suas irmãs o chamavam de inteligente e criativo, ao passo que o pai, quando Chuuya falou de seu desejo de viajar e estudar alquimia, chamou-o de burro e imprudente.

Tal pedido levou tempo para ser aceito, além dos castigos dados, mas não era segredo pra ninguém que teimosia também era uma das suas principais características.

De malas prontas e com a personalidade aventureira estampada em seu rosto, o ruivo viajou a uma cidade distante para estudar. Fora fácil conseguir uma vaga na instituição, afinal o requisito básico era ser homem e rico.

Não importava porque, para o moreno meio arrogante que conheceu logo nos primeiros dias, aquele homem parecia um deus de cabelo cor de fogo e curvas indulgentes que suas mão modelavam toda a noite.

- Ei, idiota, você está divagando novamente. - Chuuya cutucou o outro com o cotovelo, estalando a língua impaciente, sentindo os olhos castanhos queimarem sobre sua pele alva.

- Me desculpe chibi, é que o Kunikida-sensei quer que a gente decore os mínimos detalhes e a minha cabeça já está ocupada com os seus - respondeu em meio a um riso soprado.

- Suas cantadas são estupidamente clichês, como que eu me apaixonei por você mesmo? - perguntou no meio de um revirar dos seus próprios olhos, dando um leve bufo e voltando a se concentrar no conteúdo que era ditado incansavelmente por Kunikida.

Um homem alto de cabelos loiros compridos e visão deteriorada.

E, apesar de Osamu se aproveitar da última característica do seu professor, nem sempre ele se safava.

Borboletas no Estômago;Onde histórias criam vida. Descubra agora