Capítulo 33 ✔

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Um profundo cover masculino, muito afinado e comovente, eleva “you say” de Lauren Daigle para a mais bela e extraordinária canção que escutei durante está noite, quando ligo o sistema de áudio do R8

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Um profundo cover masculino, muito afinado e comovente, eleva “you say” de Lauren Daigle para a mais bela e extraordinária canção que escutei durante está noite, quando ligo o sistema de áudio do R8. A batida e a letra da música se embrenham pela minha mente, acalmando toda a tempestade dentro de mim.

Estou sentada no banco do carona, ansiosa, esperando o imprevisível professor Raymond que, espio pelo retrovisor, conversa brevemente com a mesma belíssima ruiva que interagiu com ele durante o leilão.

Enzo diz que são apenas amigos, que se conhecem de muitos anos atrás. Mas é óbvio que eles possuem uma conexão muito especial e profunda.

Acalme-se Anna, não há nada. Meu subconsciente sopra.

Franzo a testa para mim mesma.

Eu percebo como minha insegurança é estúpida neste contexto, que não faz sentido cultivar tantas percepções tóxicas, então elimino o pensamento e volto a curtir a doce melodia, muito mais calma e relaxada.

— Que escolha apropriada, senhorita Hayes.

Eu abro meus olhos e sinto que meu sangue esquenta diante do meu professor.

— Oi. — Ele acrescenta muito gentilmente.

— Oi.

Enfio uma atrevida mecha de cabelo para detrás de minha orelha, tentando disfarçar o quanto o meu sorriso é estúpido, bem aqui e agora.

— Você está pronta para ir embora?

— Sim. Mais do que pronta. Eu enviei uma mensagem para Paige apenas para reforçar o que informei a família Watson lá dentro. Eu não gostaria de acordar amanhã com dor de cabeça.

— Muito bem. — Enzo concluiu, entrando no carro, puxando o cinto sobre o peito e tomando posse do volante com seus longos dedos ansiosos. — Ponha o cinto de segurança, por favor.

— Oh, desculpe-me. — Eu obedeço. — Pronto.

Enquanto nos dirigimos para a avenida, percebo que a mansão parece encolher, cada vez mais distante até sumir de vista.

— Estamos indo para o seu apartamento? — Eu pergunto, incapaz de afastar a apreensão de meu tom.

Eu não tenho lembranças muito agradáveis de lá.

— Não se preocupe. Sei como ainda é difícil lidar. É tudo muito recente. Quero que tenha uma boa experiência, que esteja relaxada. Meu apartamento seria o último lugar para algo assim. — Raymond explica com calma e olha para mim por um instante.

Amores Proibidos - Vol. 1Onde histórias criam vida. Descubra agora