✩Joana Frost✩ [3]

Capítulo 35

Joana abriu os olhos e viu quem a segurava. Era John Lee...
Ela ao início se assustou. Porquê que ele a tinha apanhado?

Nesse momento se ouviu o apito de Madam Hooch. Harry tinha apanhado a snitch depois de convocar um Patronus contra os Dementors.
John levou Joana até ao chão onde a sua vassoura tinha caído, e felizmente estava inteira.

Joana se virou para agradecer a John, mas este já tinha virado costas em direção à sua equipa.

Então ela se virou para a equipa dos Gryffindor e viu todos em volta do Harry festejando a vitória.

Então Joana correu para Harry abrindo espaço pelas pessoas e o abraçou fortemente, alegre.
Ele retribuiu o abraço e até a levantou um pouco do chão por conta da animação.

- Eu sabia que conseguia! - exclamou Joana

- Obrigado, você também foi incrível.

- Aquele foi um grande Patronus.- disse uma voz atrás deles.

Eles se largaram e viram o professor Lupin, que estava sorrindo satisfeito para ambos.

- Os Dementors não me afetaram nada!- se congratulou Harry entusiasmado.- Não senti nada!

- Isso deve ter sido porque... Não eram Dementors verdadeiros.- explicou o professor Lupin.- Venham ver.

Conduziu Joana e Harry para mais longe da multidão até um lugar onde se via o fim do estádio.

- Deu um valente susto a Mr. Nott, Harry.- disse Lupin apontando.

Joana e Harry olharam espantados. Embrulhados no meio do chão estava Theodore Nott, Marcus Flint e outros dois Slytherin que eles não conheciam, que lutavam para se libertar dos mantos pretos encapuzados. Em frente deles, com uma expressão de grande fúria no rosto, se via a professora McGonagall.

- Uma brincadeira traiçoeira.- gritava com eles.- Uma tentativa reles e cobarde de sabotar o seeker dos Gryffindor. Vão ser todos castigados e cinquenta pontos a menos para os Slytherin. Falarei com o professor Dumbledore acerca disso, podem estar certos.

Theodore Nott notou a presença de Joana e Harry e os fixou com o olhar.
Harry automaticamente puxou levemente Joana para trás dele.

- Joana, Harry, Venham!- gritou George.- Há festa na sala dos Gryffindor, agora!

- Certo.- responderam eles, se sentindo felizes como não estavam à muito tempo.

Era como se já tivessem ganho a Taça de Quidditch. A festa durou todo o dia e se prolongou pela noite adentro. Fred e George desapareceram durante algumas horas e voltaram com braçadas de garrafas de Cerveja de Manteiga, sucos de abóbora e vários sacos cheios de iguarias do Doces dos Duques.

Só uma pessoa não estava participando da festa. Hermione se encontrava inesperadamente sentada a um canto, tentando ler um livro enorme chamado A Vida em Casa e os Hábitos Sociais dos Muggles Britânicos. Joana foi até ela

- Ao menos foi assistir ao jogo?- ela lhe perguntou

- É claro que fui.- disse Hermione.- E estou muito contente por termos ganho, mas tenho de ler isso até segunda-feira.

- Anda daí, Hermione, vem pelo menos comer qualquer coisa.- convidou Joana.

- Não posso, Joana, ainda me falta ler quatrocentas e vinte e duas páginas. Além disso... Ele não me quer lá.- disse olhando para Ron.

Não havia como rebater aquela afirmação, visto que Ron escolheu aquele preciso momento para dizer bem alto.

- Se o Scabbers não tivesse sido comido, podia se deliciar com um pouco dessas moscas de açúcar que ele adorava.

Hermione desatou a chorar, fechando o livro e indo com ele até ao dormitório.

- Não pode deixar ela em paz?- perguntou Joana zangada

- Não.- retorquiu Ron sem se alongar.- Se, pelo menos ela mostrasse alguma pena, mas a Hermione não admite que teve culpa. Continua a se comportar como se o Scabbers tivesse ido fazer uma viagem de férias ou qualquer coisa assim.

- Você está sendo um idiota Ron Weasley!- exclamou Joana.- Era bem feito que agora o Scabbers aparecesse e que a culpa tinha sido Sua.

Lançou um olhar a Harry como dizendo "fale com ele". Harry percebeu e acentiu enquanto Joana ia para o dormitório falar com Hermione.

(...)

Mais tarde, já todos os Gryffindor estavam nos seus dormitórios dormindo profundamente.

Joana dormia calmamente. Felizmente não estava tendo nenhum pesadelo nessa noite. Estava tendo um sonho bom, para variar um pouco.
Quando de repente todos acordam com gritos se espalhando pela torre dos Gryffindor

AAAAAAAAAIIIIIIIIII! NÃÃÃÃÃÃÃOOOOOO!

Joana caiu da cama com o susto.
Hermione e Angelina também acordaram assustadas e Lavender gritou por conta do susto.

- O que se passou?- perguntou Angelina se pondo rapidamente em pé.

- Não sei.- respondeu Joana se levantando também indo até à porta e indo depois até à sala comum onde estavam Harry, Ron e outros Gryffindors.

- Quem gritou?

- O que estão vocês fazendo?

Eram o que muitos perguntavam a Harry e a Ron.

- Todos para cima.- bradou Percy entrando apressado na comunal e colocando o distintivo de Delegado dos Alunos no pijama enquanto falava.

- Perce, o Sirius Black.- explicou Ron com voz débil.- esteve no nosso dormitório com uma faca, me acordou.

Na sala ficaram todos muito quietos.

- Tolice.- declarou o Percy com um ar surpreendido.- Comeu demais e teve um pesadelo.

- Estou te dizendo, é verdade!

- Francamente, já chega!- a professora McGonagall tinha acabado de chegar. Bateu com o retrato quando entrou e olhou furiosa à sua volta.

- Adorei que os Gryffindor ganhassem o jogo mas isso é ridiculo. Percy, esperava um pouco mais de você!

- Eu não autorizei nada disso, Professora.- afirmou Percy.- Estava nesse preciso momento a mandar eles todos para a cama, o meu irmão Ron teve um pesadelo...

- NÃO FOI UM PESADELO!- Gritou Ron totalmente exaltado.- PROFESSORA, EU ACORDEI E O SIRIUS BLACK ESTAVA DE PÉ, DEBRUÇADO SOBRE MIM COM UMA FACA NA MÃO!

A professora McGonagall olhou para ele, espantada

- Não seja ridículo, Weasley, como podia ele ter passado pelo buraco do retrato?

- Pergunte a ele então.- sugeriu Ron, apontando para a parte de trás do quadro de Sir Cadogan.- Pergunte se ele viu...

Olhando desconfiada para Ron, a professora McGonagall empurrou o retrato e foi lá para fora. Todos nas sala escutaram com a respiração suspensa.

- Sir Cadogan, deixou entrar algum homem na torre dos Gryffindor?

- Certamente, boa senhora.- afirmou Sir Cadogan

Houve um silêncio, tanto fora como dentro da sala.

- O... O senhor deixou?- indagou a professora McGonagall.- Mas... E as senhas?

- Ele as tinha.- assegurou Sir Cadogan satisfeito consigo próprio.- Tinha todas as senhas da semana minha senhora. As leu todas numa folha de papel.

A professora McGonagall voltou a entrar pelo buraco do retrato e enfrentou a multidão estupefacta. Estava branca como cal.

- Quem foi?- perguntou com a voz tremendo.- Quem foi o incomensurável cretino que escreveu num papel as senhas da semana e o deixou por aí?

Houve um grande silêncio, quebrado apenas por um leve guincho aterrorizado. Neville Longbottom, tremendo da raiz dos cabelos até às pontas dos pés, levantou a sua mão.