Este é o diário de uma garota de 14 anos, chamada Alice. Mas não é um livro qualquer, pois nele residem segredos de amizades um tanto... inacreditáveis. De uma vida solitária, para uma vida agitada e perigosa, junto de seus amigos humanos e robôs al...
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4 de abril, 20:35 - Jasper, Nevada - 2010
Eu acordei muito animada, com uma vontade tremenda de me reencontrar com os "novos amigos" :) Levantei da cama em um pulo, me troquei e dessi correndo para o café da manhã.
- Bom dia Vovó! Pode deixar, que eu preparo o meu café da manhã e o seu!
- Bom dia minha neta, agradeço pela gentileza... - Ela diz com um pequeno sorriso e uma voz tremula de cansaço - ...Você vai sair depois? Porque hoje é sábado, não tem nada de especial pra fazer, e sua animação é tanta...
- É aí que a senhora se engana Vovó! Eu vou me encontrar com os meus amigos, e...
- Amigos?! Owwn, minha netinha vai se encontrar com outras crianças... Estou tão orgulhosa! - Logo após, agarra as minhas bochechas, e as aperta, com a maior força. Depois de sacudir minha cabeça um pouco, ela para, e sua expressão feliz muda pra uma carinhosamente preocupada - Isso é muito bom minha querida... muito bom mesmo. Você estava me preocupando, pois desde que seu pai... bem.. desapareceu, as únicas amizades que você fazia, eram com os livros...
Okay, sei que ela não precisava me lembrar desse fato. Eu realmente gosto de livros, mas eles não conversam com você, e nem guardam segredos (um diário talvez guarde).
E sim, meu pai era o meu melhor amigo, só que desde que ele sumiu, não tomei coragem de me socializar com outras pessoas, a não ser a Miko. Essa é uma ótima chance de mudar a minha vida e eliminar esse tralma de vez. Então ela continua:
- Tem certeza que vai ficar bem? Te conheço bem, e você não é muito de conversar com pessoas menos íntimas. - *Olha pra mim, enquanto eu fazia panquecas bem caprichadas pra nós duas*.
- Totalmente. Estou certa de que eles são gente boa. - Digo-lhe entregando as panquecas. Dou uma piscadela, e um sorriso, que parece confortá-la.
((Depois do Café da manhã))
Eu não parava de olhar em meu telefone celular, porque queria ter certeza de que aquele era o lugar certo que o Raf me indicara ontem. Um Beco. Não era o que eu esperava. Achava que que o Bumblebee iria me buscar. Derrepente, um tipo de portal brilhante se abre, e é claro que eu não pude segurar o susto, dando um pulo pra trás. Desse portal, saiu uma figura um tanto familiar. Era o Jack.
- Vem, não precisa ter medo. Isso vai nos levar direto para a base. Assenti com a cabeça, e ele foi na frente. Eu o segui.
