Capítulo XIII | Cobre derretido

515 52 5
                                    

              Olá, queridos leitores!  Gostaria de convidá-los a conhecer minha nova fanfic, que é sobre outro sonserino profundo e intrigante: Tom Riddle.  

O título é:  O Último Slytherin. Vocês podem encontrá-la no meu perfil.

Aguardo vocês lá! "Malfeito, feito!"

1976 

I

                 A noite  foi muito tumultuada, Snape ficava lembrando da estranha conversa entre Sirius e Pedro. "Pedro...  o informante de Avery e Rosier, quem nos conta tudo que os grifinórios fazem".  Snape riu maliciosamente para si mesmo.  Pensando o quão idiotas eles eram a ponto de não perceberem que o o mestiço medroso, queria se juntar a Voldemort.

Mas este segredo da Lua, ele havia guardado para si. Snape havia sondado até mesmo Dolohov, que era o líder do grupo de jovens futuros Comensais da Morte, para saber se Pettigrew tinha deixado escapar a existência de um lobisomem em Hogwarts. Apenas arrancou boas gargalhadas do sonserino, dizendo que se houvesse um lobisomem em Hogwarts, o Lorde das Trevas saberia e já o teria recrutado.

O que lembrava a Snape que o ritual de aceitação já estava chegando,  em breve juraria sua lealdade na frente de todos os integrantes.  E para escárnio do Lorde sobre Dumbledore a "cerimônia" ocorria nos terrenos de Hogwarts; os futuros Comensais passariam pelo ritual de aceitação no coração da Floresta Negra. No final daquele ano letivo, teria uma Marca Negra em seu braço imaculado.

Severus passou a noite em claro pensando se devia, ou não, ir atrás dos marotos no dia seguinte. A verdade é que ele não tinha certeza absoluta que Remus Lupin era um lobisomem, tudo sempre indicou que ele era um garoto doente. Vivia indo a enfermaria, mas coincidentemente suas idas aumentavam a frequência conforme a Lua crescia. 

O herdeiro da família Prince era um rapaz inteligente, como poderia ignorar um coisa dessa? Levando em consideração que Remus integrava o grupo que Snape mais odiava em Hogwarts, não teria como isso passar despercebido por ele. 

Na manhã seguinte tinha o horário vago e aproveitou para ir a biblioteca. Depois de virar e revirar na cama, chegou a conclusão que realmente veria com os próprios olhos, mas que isso não adiantaria de nada. Mesmo que tivesse provas contundentes para mostrar a Dumbledore, o velho já devia ter conhecimento e permitiu que Lupin fosse aluno mesmo assim.

Aproveitou que a biblioteca estava vazia, sem os irritantes alunos mais novos,  abriu um livro Defesa Contra as Artes das Trevas e começou a ler,  mas não conseguiu se concentrar. Passou um tempo pensando em Luas Cheias, lobisomens, Voldemort... sangue-ruins... então lembrou da dona do seu coração.

II

Snape se apressava pelos corredores, graças aquela aula de astronomia, não a havia visto a manhã toda. Onde estaria sua ruiva? Ela disse que daria uma chance a ele. Mas como sempre evasiva, não explicou o que aquilo significava.  Mas Severus sabia onde poderia encontrá-la, e decidiu que não esperaria mais. 

Acreditava que se Lily Evans desse uma chance a ele, ela poderia gostar dele. E esqueceria James Potter de uma vez por todas.

Dito e feito, Lily andava com o bando todo, ele se escondeu no corredor ao lado, puxou sua varinha e derrubou os livros da garota no chão. Antes que as amigas começassem a ajudá-la, Evans pediu para elas seguirem que logo as encontraria. 

Era sua deixa. 

Se aproximou sorrateiramente e a puxou pelo pulso, para a sala vazia. Antes que ela tivesse a oportunidade de gritar. Severus levou o dedo sobre a boca, demonstrando que ela deveria fazer silêncio. 

De Volta Para o PassadoOnde histórias criam vida. Descubra agora