*Câmera ligada*
- Quem somos nós? Claro que vocês ai do outro lado estão bastante curiosos para saber quem nós somos, ou não. - Matheus estava sentado em um pequeno banco de ferro ao lado do carro.
- Essa Deusa aqui ao meu lado, chama-se, Gizelly Barnett. - Se levantou chegando perto da irmã para apresenta-la. Gizelly sorriu e acenou para a câmera. - Apresente-se para todos.
- Olá, gente! Como Matheus disse, me chamo Gizelly Barnett, tenho 24 anos e meu trabalho aqui é basicamente informar a vocês toda a historia sobre os casos que gravamos, mas as vezes ajudo o Louis nas câmeras.
- O que você faz além de ir atrás de espíritos? - A voz de fundo de Matheus soou, a câmera agora focava apenas em Gizelly.
- Bom... - A morena deu um pequeno sorriso. - Eu sou fotógrafa! Amo fotografar pessoas, animais, paisagens e acho que combina bastante com o que a gente faz aqui. Apesar que não sabemos se iremos ver algo ou alguma coisa.
- Maninha, você acredita em espíritos? E se sim, já presenciou algo paranormal?
- Sim, e também já vi muita coisa estranha. - Fez uma pequena careta como se, forçasse a lembrar de algo. - Mas que eu me lembre, nunca cheguei a ver espíritos ou poltergeist mas apenas barulhos e essas coisas. Lembro de uma vez que estava no estúdio sozinha, estava arrumando minhas coisas e no fim do corredor eu escutei alguma coisa e do nada me veio uma sensação ruim no meu peito, eu só sei que escutei passos vindo dele e do nada esses passos começaram a ficar mais altos e mais altos, parecia que algo estava correndo na minha direção. Eu entrei em pânico e não conseguia me mexer, foi horrível! Fora outras vezes que escutei coisas em meu ouvido, mas acho que esse dia, foi o mais nítido assim.
- Certo. O que você espera encontrar no Hospício?.
- Não faço a minima ideia. Tem muita coisa que eu imagino que a gente possa encontrar lá dentro mas, nunca se sabe. Então, só entrar lá pra ver.
- O que te deixa feliz? E qual o seu maior medo?
- Muita coisa me deixa feliz, então se eu contar aqui, certeza que iremos ficar uma meia hora só nessa pergunta. - A morena sorriu fechando os olhos. - e o meu maior medo? Bom... Seria perder alguém que amo? eu acho. Tenho uma lista também dos meus medos mas esse com certeza está no meu top 1.
*Corte*
- Bom, nosso proximo integrante do grupo é bastante diferente do restante e nada melhor ela mesma para dizer o porque... - Matheus caminhou até chegar ao lado de Manu que estava em pé parada já sorrindo para a câmera. - Se apresente... - A câmera focava apenas em Manu.
- Olá! Então, me chamo Manoela Gavassi mas todos me chamam de Manu e até eu prefiro também. - Deu uma piscadela e sorriu. - Tenho incríveis 26 anos e meu trabalho aqui é informar a vocês, junto com a Gi, sobre os casos que investigamos. Mas quando não estou fazendo isso, apenas faço nada mesmo.
- Não sei nem porque a gente chamou ela. - todos ao redor riram.
- Vocês me amam e sinceramente, esse caso seria horrível sem a minha pessoa aqui do lado de vocês.
- Continuando... O que você faz além de ir atrás de espíritos.
- Bom, fora da nossa bolha, eu trabalho em um estúdio de musica, não faço muita coisa lá mas pretendo ser cantora. Quem sabe lá consigo realizar o meu sonho. - Sorriu, fechou os olhos e suspirou. - Vai dá tudo certo.
- Você acredita em Espíritos? e se sim, já teve alguma experiência?
-Não e não...
- O que te deixa mais feliz? e Qual o seu maior medo?
- Cachorros, amo cachorrinhos. Se eu estiver triste só mexer com um doguinho que fico bem. - Fez uma caretinha fofa como se apertasse as bochechas. - Respondendo a outra pergunta, não tenho medo de nada, acho que não consigo pensar no que me apavora.
- O que espera encontrar no Hospício?
- Bom... Pra falar a verdade não acredito muito em nada disso. Estou aqui mesmo porque gosto de me aventurar em coisas novas e nada melhor do que ficar 7 dias em um lugar totalmente abandonado. - Dizia como se fosse algo legal. Olhou para trás, e negou com a cabeça e voltou seu olhar para a câmera. - Serio gente, não sei o que iremos encontrar aqui, provavelmente alguém querendo ser espertinho e essas coisas. Mas vamos descobrir!
*Corte*
A câmera agora focava em Louis. Ele mesmo se filmava. Matheus se encontrava em sua frente.
- Então, eu sou o Louis Tomlinson, tenho 23 anos, como vocês já repararam eu sou o cameram. Aquela que filma tudo e todos para vocês. Vou ser bem breve e me apresentar que nem os outros. - Seus olhos brilhavam por causa dos raios de luz e seu sorriso ia de orelha a orelha.
- Bom, fora disso aqui eu apenas trabalho em uma loja de brinquedos que herdei dos meus pais. Já tentei fazer faculdade de cinema e essas coisas mas não conseguir terminar e olha que eu amo. Mas quem sabe em futuro próximo eu consiga me formar em alguma coisa.
-Você acredita em espíritos ou fantasmas? e se sim, já teve alguma experiência? - A voz de Matheus soou no fundo e Louis olhou através da câmera e depois voltou seus olhos para a mesma.
- Acredito sim, não seria estranha igual a Manu a não acreditar e mesmo assim fazer parte disso aqui. - Franziu os olhos. - Não sei se paralisia do sono conta mas já tive varias e nessas paralisias sempre vi algo, era horrível. Um homem parava em minha frente e me olhava, enquanto eu estava lá parado, sem conseguir me mexer, ele ficava na minha frente me olhando, era muito esquisisto. Teve outra vez também que estava dormindo no meu quarto e era de madrugada já, eu acordei no meio da noite com alguém parado em frente a minha cama me olhando, não dei muita moral e voltei a dormir, pensei que era minha mãe. Mas quando acordei e falei sobre isso para ela, minha mãe disse que não tinha ido no meu quarto aquela noite... Só não me caguei porque não tinha bosta pronta.
- Toda vez que você me conta essa historia eu fico arrepiado, vale me deus. - A câmera ainda focava no rosto de Louis. - Mas Louis, o que deixa feliz e qual seria o seu maior medo?
- Beijos de bom dia me deixa feliz e sim sou muito estranho... Meu maior medo é baratas e não, não me envergonho, elas são horríveis, principalmente quando voam. - Fez uma careta de medo e nojo.
- O que espera encontrar no Hospício?
- Cara, não consigo nem imaginar...
*Corte*
Matheus apareceu em frente a câmera sorrindo.
- Olá gente, Meu nome é Matheus Barnett, tenho 27 anos e sim, sou o mais velho dessa turma. Meu trabalho aqui é basicamente fazer as pesquisas e ajudar nas edições. Antes disso tudo eu apenas era um cara que sempre gostou dessas coisas, sempre pesquisei sobre fantasmas, espíritos, poiltergeist e tudo de paranormal que exista na terra. Mas fora isso, eu trabalho com o Louis.
A câmera chegou mais perto do rosto de Matheus, ao fundo era possível Gizelly passando ao fundo carregando Manu nas costas.
- Pelo amor de Deus, não reparam naquelas duas ali no fundo. - Matheus sem entender, olhou para trás e riu.
- Elas duas são louquinhas das ideias. - Negou com a cabeça e olhou para a câmera novamente.
- Continuando gente. O que me deixa feliz seria sorrisos, amo sorrir e adoro recebe-los. Meu maior medo seria perder quem eu amo. - Louis focou a câmera em si mesmo fazendo uma careta e depois focou a câmera novamente no Matheus. - Eu vi Louis, idiota!
- Qual a próxima pergunta? - Olhou para Louis procurando uma resposta.
- O que espera encontrar lá dentro ou algo de acreditar em fantasmas, cara.
- Atá, então gente. Eu acredito sim nessas coisas, como disse, amo pesquisar sobre isso tudo, minha paixão a muitoooo tempo. - Estalou os dedos e olhou para o lado. - Nunca vi nada não, mas sempre quis ver algo. Acho que quanto mais a gente procura sobre essa coisas, menos consegue achar algo... - Olhou novamente para a câmera. - Espero apenas encontrar evidencias de tudo o que pesquisamos dentro do Hospício Willard.
*Câmera desligada*
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Fenômenos Paranormais
Mystery / ThrillerO Hospício Willard foi fechado em 1996, mas por 100 misteriosos anos atrocidades e coisas estranhas aconteceram no local, dizem até que a filha dos donos que desapareceu misteriosamente enlouqueceu e morreu ali. Agora uma equipe de gravação liderada...