Bruno Narrando
Dois dias depois do secundário acabar, eu pensava que daqui para a frente ia ser só estudar e ler para ser alguém no futuro, advogado como o meu pai diz. E eu a pensar que com 18, já poderia fazer as minhas próprias escolhas.
Sobre ser advogado, eu até sou bom nisso sempre gostei de defender pessoas e mostrar o meu ponto de vista sendo direto e justo com a situação, no início gostava, mas quando as coisas começan a ser sempre repetitivas as pessoas acabam por enjoar, acontece também com pessoas.
Já agora sou o Bruno, não vos conheço por isso não vou dizer que é um prazer. Sou moreno tando de cabelos como de pele e olhos, sou gay e não tive problemas em admitilo, apenas sofria bullying por causa disso, agora sei defender-me e já não tenho medo de apanhar, não depois do que o meu pai me fez. Ele é aquele tipico pai "á moda antiga", super homofóbico e etc.
Gosto de artes, de ler e ouvir música o resto dispenso, prefiro estar sozinho do que mal acompanhado, por isso só confio no meu irmãozinho Alex.
Eu e o meu irmão temos a vida toda planeada desde que nascemos, tenho uma diferença de 8 anos dele, eu protejo-o a ele e ele protege-me a mim. O nosso pai é um advogado famoso e quer que eu e o Alex sigamos as pegadas dele, como é óbvio ele não nos ouve e nem se importa connosco, quase nunca está em casa e só nos vem visitar de vez em quando para nos dar ordens de o que devemos ser no futuro e o que fazer. Como já perceberam ele é um péssimo "pai". A minha mãe morreu pouco tempo depois do Alex nascer, e infelizmente não foi por velhice nem mesmo falta de saude, acontece que ela estava no sítio enrado á hora enrada e acabou por ser baleada com mais três pessoas. Os culpados estão a aprodeser na prisão até os dias de hoje e não vão sair tão cedo de lá, tudo graças ao meu pai que liderou o caso, sou lhe grato por isso mas pelo resto não.
Mas chega de falar, afinal de contas em vez de pensar em tudo que eu vivi até agora é melhor eu pensar em uma maneira de sair daqui para que possa pensar no futuro sem ter algum tipo de trauma.
Vou explicar melhor....
Eu sempre soube que a vida iria me encoralar, mas nunca pensei que fosse literalmente, neste preciso momento, num bêco não muito longe da praça principal, agora parece que vou ser extuprado por um gajo que não quer sair do armário e pela sua cadelinha.Tiago: Agora é que tu vais ver como é que vais paga-las! -ele empurra-me com força contra a parede e agarra-me.
Bruno: Isso é o que tu queres! - debato-me.
Ele beija-me á força. Nunca senti nada tão nojento antes, assim que consigo afastalo minimamente tento lhe dar uma joelhada mas foi em vão.
Tiago: Quero e vou fazê-lo! Agora vais aprender a ficar de boca fechada!! - Cuspo-lhe na cara, ele dá-me um murro e tenta tocar-me de novo mas desta vez vai com tudo.
Bruno: PARA SEU TARADO OU ENTÃO VAIS PAGA-LAS!!! - continuo a debater-me, não vou aceitar que ele me faça isto!
Tiago: Fala baixinho antes que leves na boca! - ele esmurra o meu estômago, fazendo com que eu me contorsa.
Bruno: Grrrr... seu.....
???: Olá? Está tudo bem? -uma pessoa espreita pelo bêco e caminha até nós.
Rui: Por hoje estamos satisfeitos com isto, lolizinha. Vai te embora.
???: O meu nome é Lucas... -revirou os olhos. Mas passa-se alguma coisa?
Tento dizer alguma coisa mas Tiago tapa-me a boca impedindo-me de falar.
Bruno: - ele só pode ser cego!!!
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Pontos de vista não são Nada!!!
RomanceNo seculo XXI muitas coisas dependem do ponto de vista, o que é certou ou não, o que falar, o que fazer e até mesmo oque pensar. Par algumas pessoas o importante é seres tu mesmo, já para outras o melhor é seres quem elas desejam para não desiludire...