Chapter Two.

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⚠️⚠️ AVISO DE GATILHO ⚠️⚠️

⚠️ neste capítulo é narrado explicitamente todo o processo do Naruto como serial killer. se você tiver gatilho com isso, pule a parte em itálico. ⚠️


O vôo tinha sido rápido pelo cochilo breve que deu após uma noite... agitada; Naruto deu graças aos céus por ter chegado e não ter que ficar sendo gentil com uma velha que nem sabia dizer seu nome direito. Os óculos escuros foram colocados no rosto e os fones foram arrumados nos ouvidos enquanto esperava pela mala que carregava na esteira, vendo a mesma velha chegar perto para pegar uma mala florida e quase ser arrastada pela esteira, e como o bom samaritano que era, a ajudou a retirar a mala da esteira.

— Tome cuidado, vovó. A senhora poderia ter se machucado. — falou doce, conferindo a senhora de cima a baixo.

— Oh, Neguto, meu filho. Obrigada por me ajudar mais uma vez. Eu realmente não consigo com essa mala pesada.

— A senhora está esperando por alguém? Quer ajuda para chamar um táxi?

— Minha neta vinha me buscar mas ela tinha que trabalhar e não deu tempo, então ela disse para ir de táxi até a casa da minha filha que depois passaria me visitar.

— Eu coloco a senhora em um táxi. Não vai me atrapalhar, tenho tempo livre. — se prontificou já pegando as bagagens da velha junto com a sua, estendendo seu braço para que ela segurasse. Chegando do lado de fora, avistou um táxi e foi até ele com a mulher, a colocando no banco de trás e as bagagens no porta-malas, se despedindo da senhora e acenando quando o carro partiu, bufando e revirando os olhos. — Que velha insuportável. — Aproveitou que estava na áreas dos táxis e entrou em um, dizendo que queria ir para o centro da cidade.

Durante o percurso, teve o azar — ao seu ver — de pegar o tipo de motorista que insiste em se fazer de gentil e perguntar de onde ele era, o que fazia na capital, com o que trabalhava e tudo mais, e Naruto tentou ao máximo ser gentil e responder todas as perguntas. Em um momento que olhou para fora, viu o que achava ser Deus: uma garota branca como papel, o cabelo negro como a noite e olhos tão claros que pensou ser alguma cegueira — mas ela estava enxergando muito bem — correndo pela rua até chegar em um café, onde entrou e pelo vidro dava para ver ela se reverenciando para alguém, e logo correndo para dentro. Os olhos azuis se arregalaram, a boca do rapaz se abriu e sua mão balançou como impulso para chamar a atenção do motorista.

— Por favor, pare aqui. — falava sem olhar para o homem e nem se importou em ter dado uma nota alta para uma corrida tão rápida.

Estava agitado. Tinha que conhecer aquela garota, tinha que fazer ela se apaixonar por si, tinha que matá-la, tinha que sentir o coração dela pulsando em suas mãos. Apenas retirou sua mala do banco de trás, atravessando a rua quase sendo atropelado de tão avoado que estava com a imagem que não parava de rodar em câmera lenta em sua cabeça. Retomou sua postura, arrumou as roupas levemente amassadas e entrou no café, percebendo que não era um café comum por existir animais ali, abrindo um pequeno sorriso e se dirigindo até o caixa, onde um rapaz bonito — tinha que admitir, o rapaz era tão bonito que chamava sua atenção — o atendeu com um sorriso, o devolvendo.

— Bom dia! Seja bem-vindo ao Café com Patas. O que gostaria de pedir?

— Bom dia. Eu gostaria de um café preto, por favor.

— Um café preto... disse o moreno enquanto tocava na tela do computador para registrar o pedido no sistema. Mais alguma coisa, senhor?

O que você me recomendaria? o loiro questionou, abrindo sua carteira e aí sim notando que havia dado uma nota alta ao motorista, se xingando mentalmente mas sem que o outro notasse.

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⏰ Última atualização: Sep 12, 2020 ⏰

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