Os Demônios Da Lua Azul

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       Eu não sei o que deu em mim mas eu estava hipnotizado, como se o livro me chamasse... Era oficial, eu fiquei louco, eu perdi a noção do tempo em quanto minha mãe se direcionava ao livro para pera pega -lo mas antes que conseguisse, - Klaus não! Não toque nesse livro. Eu me afastei imediatamente de susto e minha mãe junto comigo pulou para fora da mesa mas não por medo pelo menos não o mesmo do meu ate por que ela estava apavorada - Kailos... O que isso... O que isso significa? Perguntou ela trêmula. - Mary por favor nos deixe a sós. Foi resposta dele com uma cara seria e indecifrável mas mesmo assim eu tive que questionar pra que minha mãe teria que sair ? - Mãe por... Mas antes que eu terminasse ela virou as costas e saiu.
        O que tudo isso significava? Por que ela está obedecendo ele? O que é esse livro? Fiquei pensando comigo mesmo até que ele resmungou baixinho - eu não acredito que ele tenha feito isso... -isso o que? Perguntei ele então suspeitou e ajeitou a coluna enquanto dizia - você sabe o que são os cavaleiros não sabe? Eu não sabia o que eles eram uma ordem responsável por matar demônios e foi o que eu disse - é tudo o que você sabe? - sim... Foi a minha resposta - você sabe como eles conseguem os poderes deles? - não senhor.  Ele inspirou fundo - eles lutam usando grimórios... Armas poderosas que possuem magia e permite o usuário usa -las livremente, isso que está na caixa garoto era o grimório de seu pai... O grimório negro .
          Grimório negro? Magia? Fala sério como isso era possível, eu sabia que os cavaleiros eram fortes mais para usar esse tipo de coisa, - Klaus entenda que eu não posso deixar você ficar com o grimório. Eu me espantei , ele estava falando tanto nas coisas que eu ia descobri por que agora mudou? Mas antes que eu perguntasse ele continuou - sua mãe já me disse que você não tem interesse em se juntar aos cavaleiros e se você tiver um grimório fora da ordem será no mínimo executado. No mínimo? Eles são tão rigorosos assim com esses livros? - e o que eu faço com isso? - eu vou levar de volta comigo, assim você pode continuar a qui sem problemas , ou... - "ou..." O que? - ou você pode vir comigo e se juntar a os cavaleiros na luta contra os demônios. - eu jamais vou me juntar ao vaticano eu tenho uma vida aqui, pessoas a quem proteger e todos sabemos o que acontecem com os plebeus no vaticano... Nós não passamos de um escudo para os nobres. - se é verdade então por que eu estou aqui? Seguindo sua lógica todos os plebeus não tem posição de respeito e mesmo assim cá estou eu. - você era um plebeu? - sim e foi assim que conheci deu pai. Eu não sabia o que dizer será que eu sempre estive errado esse tempo todo?
         Após um curto momento em silêncio eu finalmente criei coragem e perguntei - que tipo de pessoa meu pai era com vocês? Ele ficou sério por um instante e falou - eu não posso dar detalhes Klaus, são regras mas quero que saiba que ele era um grande homem e não esse que as histórias contam. Eu fiquei sério , ambos abaixamos as nossas cabeças e não sabíamos o que dizer mas uma coisa era certa, eu não iria me juntar ao vaticano eu sempre sonhei com o dia em que veria meu irmãozinho realizar o sonho dele de ser um guarda da muralha, ele sempre brinca disso com os amigos era até cômico julgando o tipo de pessoa que eu sou e também sonhava com o dia em que ia me casar com luna... Luna!! Eu ia me encontrar com ela, que horas são? Eu me levantei rápido e ele falou - algum problema? - eu fiquei de ver uma pessoa nada de mais... Ele riu - tudo bem vai ver sua amiga. Pera como ele? - eu vou passar a semana na cidade por favor pense em sua resposta até lá. Ele queria que eu pensasse mas apesar de já ter eu assenti com um sorriso no rosto mas antes que eu fosse correndo tomar banho para vê -la ele alerta - Klaus é importante que ninguém saiba o que aconteceu hoje, tudo bem?
         Eu assenti novamente e assim que ele se levantou eu criei coragem para falar - obrigado Kailos... Eu precisava saber disso, estou feliz de ter te conhecido. Ele sorriu de volta e então se retirou, já eu peguei o presente que ele me deu subi direto para meu quarto assim que cheguei joguei ele na cama, tomei meu banho e enquanto colocava minha roupa notei um pacote de presente na minha cômoda, com certeza era de minha mãe e do meu irmão aqueles 2 sabem que eu não gosto que gastem dinheiro comigo mas eu sorri mesmo assim e quando abri lá tinha um perfume de marca boa, eles se superaram dessa vez mas fiquei feliz pela consideração, passei a colônia e logo depois abri o presente de Kailos, estava em uma caixa de madeira bem bonita aproposito mas o que me surpreendeu foi o que tinha dentro, era um sobretudo marrom de um tecido que eu nunca tinha visto antes era tão macio e confortável que mesmo com um pouco de calor eu queria usar mas deixei pra depois, agora eu só queria ver a Luna.
         Sai de casa bem perfumado e arrumado parecia até que ele é quem seria presenteada mas talvez também fosse... Marcamos de nós encontrar na praça e assim fizemos, quando chego lá ela estava linda como sempre sorrindo com aqueles dentes brancos e cabelos pretos curtos e os olhos... Aqueles olhos claros me deixavam louco, abri logo um sorriso e fui em direção a ela, assim que ela me viu fez o mesmo, me abraçou bem forte e me beijou logo após me deu os parabéns sempre com aquele sorriso no rosto, apresar do que aconteceu mais cedo eu estava feliz até por que não conseguia ficar triste perto dela, eu a amo demais e tinha que fazer muita força para não contar a ela o que aconteceu mas tudo bem o importante é que estamos juntos e nada vai estragar isso, de mãos dadas passeamos pela praça e fomos até uma lanchonete que tinha na praça para comer como fazíamos sempre que podíamos, não poderia querer nada melhor .