Depois de todas as ameaças de Versalhes, fomos amarrados e escoltados até o lugar que nos aguardava. Eles nos prenderam com algemas pesadas de ferro e nos empurravam para que andássemos mais rápido. Versalhes e o senhor Orion iam na frente. Ele ainda estava amarrado. Noah chorava baixinho, ele estava com medo, assim como todos. Estávamos em uma parte da floresta que ainda era desconhecida para mim, parecia ainda mais fria e sombria.
- Sejam pacientes, já estamos quase chegando. Falou Versalhes.
- Casey, é melhor ter um plano. Cochichou Oliver.
- Se tentarmos algo eles matam o senhor Orion. Falei no mesmo tom.
- Ou seja, ela não tem um plano. Falou Nicole baixinho.
- Casey, eu vou morrer? Perguntou Noah baixo e com voz de choro.
- Claro que não! Eu prometi que ia te proteger! Falei firme, mas com tom ainda baixo.
Noah concordou com a cabeça e deu um fraco sorriso. Alan se aproximou mais de mim e falou em meu ouvido:
- Eu também vou fazer o que for necessário para te proteger. Prometeu com um sorriso.
Respondi da mesma maneira. Foi então que paramos por um instante, e reparei que estávamos em um laboratório antigo. Havia um abismo a nossa frente com uma ponte de ferro. Fizemos uma pequena fila e fomos até a ponte, em cima dela vi que o abismo era muito profundo, e lá embaixo havia um rio. Senti a brisa fria em meu rosto. Depois de atravessarmos a ponte havia um grande portão também feito de ferro.
- Abram para o capitão. Falou uma voz do lado de dentro.
Foi então que o grande portão se abriu e pude ver o grande prédio que era o laboratório. Era feito de paredes brancas e vidros de cor verde.
- Vamos! Falou Versalhes.
Os guardas nos empurravam até a entrada do prédio. A porta de vidro abriu automaticamente quando chegamos perto, não só eu, mas todos olhavam para o local com curiosidade. Entramos pelo corredor onde havia uma espécie de "janelas" onde se viam as outras salas do laboratório. Continuamos andando até chegarmos a uma sala, onde Versalhes colocou um cartão para entrar, mas essa sala não tinha janelas que mostrava como ela era. Entremos ainda sendo empurrados pelos guardas. A sala era um pouco sombria, escura e as paredes eram metálicas. Havia uma mesa cheia de computadores e haviam várias pessoas vestidas de jaleco branco lá dentro. Os guardas nos colocaram de joelhos e nos prenderam nas paredes. De frente para nós havia um "quarto aberto" com paredes brancas que pareciam ser acolchoadas e a frente era vidro.
- SEJAM BEM-VINDOS! Falou uma voz grossa.
Olhamos para cima que era o lugar onde a voz vinha e avistamos um homem descendo as escadas. Ele era um homem idoso. Seus olhos eram verdes, seus cabelos castanhos claros, mas estavam grisalhos e sua pele clara. Ele andava encurvado e com uma bengala.
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Os fugitivos de Orion (Em Revisão)
Ficção CientíficaOrfanatos são muito comuns para as pessoas, mas o que se sabe sobre o de Orion, o transforma de normal para extremamente fora do comum. O dono daquele lugar é o senhor Willy, um caloroso e gentil homem, o qual decidiu abrir o lugar quando encontrou...