The Movie of My Life | Z.J.

13. Yo No Creo en Los Hombres.

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    𝒩𝒶𝓇𝓇𝒶𝒹𝑜𝓇  
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Do outro lado da praia...

— Ei. - Cecília catucou levemente Zabdiel, que estava ao seu lado na rodinha em volta da fogueira. — Você sabe do Erick ou da Valentina? Tô começando a ficar preocupada...

— Sei não. Mas fica tranquila, à essa altura eles devem estar no maior love juntos! - o loiro brincou.

Ah, se ele soubesse que estava realmente certo...

— Então já fique sabendo que ele estará ferrado comigo se machucar minha amiga! - avisou, graciosa mas sinceramente.

— Relaxa, eu mesmo já dei esse recado pra ele.

Zabdiel piscou para a garota, que sorriu conformada com tal ato.

— Vamos de Mamita! - Christopher sugeriu, chamando, assim, a atenção do amigo e fazendo com que o mesmo saísse, por fim isso, de sua conversa "secreta".

O rapaz começou a dedilhar a música em seu violão, sendo logo acompanhado pela voz de Chris e, seguidamente, dos outros meninos da banda e amigos que também estavam por ali.

Zabdiel passara desde os primeiros dedilhados até a última frase da música, olhando dentro dos olhos de Cecília. Ele, ainda que inconscientemente, queria cantar aquela letra para ela. E ele o fez.
Acredito que durante toda a canção ele tenha esquecido que não existia somente eles dois ali, naquela praia — o que, bem, já era de se esperar, visto que era exatamente isso que acontecia quando ele estava com a garota. Para ele, quando estão juntos, sempre é como se não existisse mais ninguém no mundo além deles dois. E o melhor de tudo, sem dúvidas, era que, ainda que negasse, Cecília compartilhava do mesmo sentimento.

— Alan, chegou seu turno com o violão! - Zabdiel disse ao amigo, entregando-o o instrumento. — Meus dedos já estão dormentes... - explicou, e o garoto compreendeu perfeitamente.

Mas aquilo não era uma total verdade.

Após contar aquela desculpa mixuruca, saiu da roda de música, indo em direção à mesa de comida que haviam improvisado no local, onde Cecília, que abria uma garrafa de suco, estava.

Perguntou ao chegar, supreendentemente, perto da mesma:

— Então quer dizer que a senhorita curte Camilo?

— Que susto, garoto! - exclamou, rindo. — Mas, não... Não só curto, como amo! O Camilo é, de longe, um dos meus artistas favoritos. - revelou.

— Não fala assim que a gente acaba ficando com ciúmes... - zombou.

— Para! Vocês sabem que eu também adoro vocês!

— Mamita é a sua música favorita da banda? - perguntou, curiosamente.

— Mamita tem um lugar vip no meu coração, já que vocês gravaram com um dos meus cantores brasileiros favoritos...

Terminou, por fim, de colocar o suco em seu copo, virando-se completamente para o porto-riquenho.

— Mas eu amo todas de paixão. - completou.

— Juro que fico muito feliz que goste das nossas músicas.

— Eu também. - debochou, arrancando uma risada do garoto. — Eu não sei se você têm essa noção, mas, vocês são absurdamente talentosos... São literalmente música para os meus ouvidos.