Sorria uma última vez pra mim

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Não era do seu fetio pensar demais e se dependesse dele, o mesmo não estaria fazendo isso agora, mas era inevitável, sua queda pelo seu parceiro de série era inevitável. Na verdade, não era só inevitável como também óbvio.

Ele, Gulf, se encontrava estirado na cama visitando as tags e as postagens de seus fãs, quando se deparou com um edit. Não era algo novo, só era ironicamente triste se ver tão apaixonado pelo seu co-ator, parceiro de trabalho, amigo e mais o monte de denominações sem importância, porque não era a que ele queria.

Ele queria ser seu namorado.

Apesar de tímido, quando seu sentimento ultrapassava o limite ele simplesmente se declararia, ele teria cinquenta por cento de chance certo? Tanto de ser rejeitado, como de ser aceito e isso parecia bom.

Mas com Mew não era. Ele precisava ter cem por cento de chance, pois o que ele sentia não tinha limites. O relacionamento deles foi crescendo e ocupando um espaço tão grande que parecia assustador, a simples ideia de Mew se sentir incomodado com ele já o assustava.

No início o jovem teve dificuldades de aceitar o que sentia, ele pensava que era admiração. Seus gestos eram inocentes, ele sempre fez de tudo para arrebatar a insegurança de seu co-ator e bem ele conseguiu.

Conseguiu tanto que agora sua paixão não o pedia mais permissão para apertar ou relar em sua bochecha, segurar sua mão ou carregá-lo, isso deixava seu coração quentinho. Ele fez seu anjo confiar nele. Mas tudo desmorona aos seus olhos, quando percebe que não conseguiu não se apaixonar e agora coloca tudo isso em risco.

Ele sabia que precisava tentar ser sincero, se não fosse aceito, ele seguiria em frente, certo? Esse era o problema. Gulf não tinha certeza disso, não se imaginava sem ver aquele sorriso, ouvir aquela risada, sentir aqueles braços enrolados em sua cintura.

Ele sentia como se tivesse nascido para sentir esse amor, nascido para ver aquelas pequenas rugas se formando no canto dos olhos dele, nascido para ouvir sua voz e olhar seus olhos sexy enquanto canta, nascido para amar seu Phi¹.

Sendo sincero, ninguém culparia Gulf por se apaixonar. Mew era realmente excepcional. O jovem sempre falava isso, não de propósito, ele só elogiava porque era fato, não estava tentando ser romântico ou doce, ele só falava a verdade, como:

"Phi é um anjo."

"Phi é gentil, elegante, chique."

"Phi é sempre atento e cuidadoso."

"Phi é romântico."

Sim. Kanawut era péssimo em esconder seu abismo por seu parceiro, todos notavam seus olhos extremamente doces ao olhar para ele. Menos Mew, ele estava ocupado demais com... seus próprios sentimentos, eu diria.

Ele já havia tentado esquecer o que sentia e se contentar com o que recebia. Mas aqueles toques que deixavam sua pele quente o faziam ansiar por mais, ele se sentia egoísta por querer reinvindicar o amor do outro, mas não conseguia evitar querer mais. Ele queria tudo de Mew.

Isso que o levou até aqui, a porta da casa de seu Phi, o que mais poderia dar errado, fora um coração partido e a perca de um relacionamento que ele não se via sem, nada demais certo?

Esses medos inundavam a cabeça do menino e enquanto ele debatia em sua cabeça o que deveria fazer, a porta se abre, o mesmo parado na frente do apartamento se esqueceu que havia batido na porta minutos antes.

A porta é aberta e lá está Phi, lindo como sempre, com o cabelo um tanto úmido, uma parte da franja caia em seu olho esquerdo, sua pele clara, seu aspecto sério que ao ver seu Nong² mudou para um olhar carinhoso e perfurante também.

•Farei Você Se Sentir Amado ♡︎ MewGulfOnde histórias criam vida. Descubra agora