Capítulo 36 🔞

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Eu abro os meus olhos de um profundo sono preguiçoso, recebendo na pele um fresco vento matinal e a calidez de um belo e cegante sol disposto

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Eu abro os meus olhos de um profundo sono preguiçoso, recebendo na pele um fresco vento matinal e a calidez de um belo e cegante sol disposto. Reparo em um céu desanuviado e cinematográfico através das cortinas parcialmente abertas e que estou completamente sozinha na cama, nua e descabelada. Oh, céus, estou horrível!

Eu levanto e olho a camisa de linho branco de Raymond pelo chão amadeirado, apanho e visto-me, apreciando sua deliciosa fragrância masculina ainda impregnada no tecido, com um estúpido sorriso nos lábios. Busco o banheiro e pisco estupefata com o nível intimidante de sofisticação dele, com uma moderna pia de mármore branco, ducha e uma bela banheira de hidromassagem. Interessante.

Vou até o espelho e levanto o rosto para analisar o meu reflexo.

Meu cabelo está uma bagunça, obviamente e não há muito o que fazer neste momento, exceto um desastroso coquei no topo de minha cabeça.

Sinto-me tão estupidamente feliz, poderosa. Perdi minha preciosa virgindade com meu professor de literatura, lindo, bem-sucedido e sensual.

Foram bons momentos. Ótimos momentos, convenhamos.

Mas algo está incomodando-me...

Eu apoio minhas mãos nas bordas da pia e tomo uma grande lufada de ar, encarando-me muito profundamente. — o passado de Raymond volta a superfície, assustador e cruel. O que fazer quanto ao que ainda não foi discutido? Há tanto a se falar.

Movo a cabeça, dispensando o pensamento. Tudo ao seu tempo.

Volto ao quarto e surpreendo-me com uma mesinha de colo sobre a cama, talhada em madeira escura. Há torradas frescas, suco, mamão cortados em cubos, panquecas e ovos batidos sobre ela. É mais do que perfeito e romântico, encantando-me.

Sorrio lentamente, ridícula, sentindo-me corar com o barulho feito por meu estômago. Caramba, estou faminta!

Sentando na cama, eu começo a aplacar minha fome, enfiando um generoso pedaço de torrada na boca e saboreando com agrado. Está maravilhosa. Onde ele estará, afinal?

E como que, por telepatia, Enzo entra no quarto, enquanto estou apreciando um delicioso cubo de mamão, um sorriso erguendo os cantos de seus lábios assim que seus afiados olhos escuros batem em mim.

— Aí está você, senhor desaparecido. — Eu comento com um sorriso afetuoso. — Senti sua falta quando acordei. Onde estava?

— Tive que atender uma ligação de trabalho logo cedo. — Responde, aproxima-se da cama, inclina-se e beija-me o topo da cabeça brandamente. — Desculpe-me. Como acordou?

Raymond se senta na cama e olha-me com muita atenção. Merda, pare com isso. Sinto que minha respiração é afetada.

— Muito bem. Eu tive uma ótima noite, sabe?

Amores Proibidos - Vol. 1Onde histórias criam vida. Descubra agora