Capítulo 11

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- Porque... - Ele parece pensar. - Você não
gosta? - Ele diz erguendo uma sobrancelha.

- Eu gosto que digam que eu to bonita... Mas não gosto que me incluíam com todas! - Digo olhando pra ele.

- Ta eu sei que essa última parte foi pra mim! - Ele diz sorrindo.

- É então como vai a pegação? - Ele me olha
incrédula.

- A pegação? Não, hoje eu só beijei uma! - Ele diz rindo. Imagino que essa "uma" fui eu!

- Ta bom! - Digo sorrindo.

- Porquê Sofy... - Interrompe ele.

- Não te dei intimidade pra me chamar de
"Sofy"! - Ele ri.

- Claro, a gente só se beijou umas 5 ou 6
vezes. - Ele ri de novo. Eu tento me segurar
mais acabo soltando um sorriso espontâneo.

- Para, que não foi tudo isso! - Digo dando um tapa no braço dele.

- Sabe né, que teus tapas não dói nada! - Nisso ele se gaba um monte por ser mais corte que... Blá, blá e blá.

- E daí? Eu sei que sou mais fraca perto da
tua força... Mas não me custa nada te deixar
com um olho roxo, igual ao lago! - Ele cai na
gargalhada.
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- Eu não só babaca o suficiente pra deixar
uma garota me bater! - Ele diz rindo.

- Para o carro perto daquele campo ali! - Digo ele me olha confuso, mas faz mesmo assim.
Eu vou mostra pra ele, que só por eu ser garota não quer dizer eu não posso deixa-lo com um olho roxo. Esse campo aonde a gente parou é aonde a maioria do pessoal costuma fazer um piquenique.

Ele para o carro, destrava e a gente desce.

- Agora vem aqui! - Digo pra ele, que parece meio que entender a situação.

- Ata jura que você vai me acertar um soco!
- Ele diz isso, e eu acerto um soco na sua barriga... Ele nem parece sentir.

- Tenta mais forte! - Ele diz me dando um
beijo na bochecha.

Arrumo a postura, quando vou dar um soco de direita nele, ele simplesmente segura a minha mão. Em um movimento rápido, ele segura minhas duas mãos, e me vira de costas pra ele. Eu posso sentir a respiração dele no meu pescoço.

- Isso é uma coisa mais fácil de fazer! Eu
simplesmente te neutralizei! - Ele diz isso,
me beija bem no pescoço. Sinto um pequeno arrepio passar pelo meu corpo.

- Isso é golpe baixo, querido! - Digo sorrindo torto.

- Não quando o seu alvo é beijar! - Na mesma hora ele me vira de frente ora ele. Me beija com vontade e desejo... Aqueles beijos que faz a gente perder o fôlego, se bem que eu senti aquelas borboletas voarem no meu estômago... Droga agora deram pra voar... Justo com esse idiota!

- Nossa! - Ele deixou escapar. Ele também
estava sem fôlego.

- É... Então a gente... Pode voltar... Pro carro! - Digo fazendo pausa pra pegar ar. Eu estava sem fôlego literalmente.

Nisso ele me beija de novo. Aí Jesus é uma
coisa maravilhosa sentir esses lábios macios nos meus... Cala a boca Sofya, ele é idiota só pensa em te pegar pra levar pra cama e depois de uma noite, esquecer que você existe! Essas borboletas do caramba, que merda! Isso não podia estar acontecendo! Comigo
não!

- Você não disse que ia me beijar só quando
eu pedir? - Pergunto fazendo posê de
convencida.

- Você pediu... Em pensamento! - Ele diz me
dando uma piscadela.

Eu e Ele nem Imaginava Onde histórias criam vida. Descubra agora