EPÍLOGO.

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SEM CORREÇÃO CONTÉM ERROS.

EPÍLOGO.

CINCO ANOS DEPOIS.

HORTÊNSIA.

Como vou começar; me dê um pouquinho de tempo, ainda não me acostumei somente falar, e não te ouvir. Ainda não me acostumei, sinto muito a sua falta, as flores que plantou são as mais lindas dessas terras.

Queria que estivesse aqui, queria Kitana sendo orientada por sua sabedoria, por seu amor. Queria ouvir sua voz suave dizer baixinho. 

-Você tem o coração do demônio, guie com sabedoria, paciência e, tudo que deseja será conquistado. Estava certo, tudo foi conquistado.

O demônio se transformou em um pai incrível, a pequena dona, e o pequeno coronel, tirou as últimas camadas de escuridão daquele homem odiado. O sorriso dos filhos o arrebata, o faz sorrir, é tão lindo. Nem a última traquinagem de Kitana o tirou a paciência. 


-Ela colocou um escorpião na cabeça do coleguinha

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-Ela colocou um escorpião na cabeça do coleguinha. A diretora ligou na mesma hora horrorizada, eu não tinha condições de ir ele foi no meu lugar.

Você consegue imaginar, o todo poderoso coronel Lúcios Corona sentado em uma sala de aula com mini cadeiras tendo que ouvir um sermão da professora da sua filha de cinco anos? 

Bom, bem que você me avisou que ela seria uma pequena fera, se lembra? Até o repreendi, disse que meu bebê era um anjo, você ainda completou. -Só se for um anjo com ferrão de abelha.

Artur e Jacinto que o diga, a danada espetou uma colmeia de maribondos que ficava no pé de cidra fazendo as mesmas atacá-los. Em sua defesa ela disse que viu eles bater em um cavalo. 

Eles por sua vez disseram que o animal era xucro, que ela por ser pequena não entendeu o que estava acontecendo, que eles estavam domando o bicho.

Estava na cozinha cascando laranja para meu pequeno Kauê de três anos quando minha linda fera entrou na casa resmungando com a filha.

-A tata cego.-Shiiiii, vamos ficar quietinhos e ouvir o que ela aprontou dessa vez. Coloquei o dedo indicador sobre a boca pedindo ao meu filho para ficar quieto. Ele sorriu e fez a mesma coisa dizendo. -A tata aponto. Balancei a cabeça confirmando. -Sua tata sempre apronta. Falei.

-Sente-se mocinha. Meu coronel estava exercendo sua autoridade para com a filha. -Papai. Eu conhecia bem aquela fala, imaginava até a carinha dela de vítima.

 Eu conhecia bem aquela fala, imaginava até a carinha dela de vítima

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