Sete segundos para o amor • Ayno • ✔️

SETE SEGUNDOS PARA O AMOR

Olá pessoas do meu kokoro!

Em comemoração ao novo comeback do VAV, trago essa oneshot fofa de um dos integrantes, Ayno, que tenho guardado desde o Poison (lembram da contagem ícone dele no inicio? Poisé foi a inspiração) e uma certa pessoinha que me lembrou e vai ser a dedicatória dessa one haushuashahs valeu Rô.

Não esqueçam de comentar muito e deixar uma estrelinha, ajuda muito!

Espero que gostem!

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 Bjs Ari <3

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Tudo na vida de Ayno girava em torno do seu número da sorte: sete.

Sete momentos favoritos, sete pessoas especiais na sua vida, sete maravilhas do mundo que queria visitar, sete segundos para se apaixonar...

Mi-soo era a garota mais estabanada, desajeitada, desengonçada, linda e completamente aérea, tagarela e mais risonha, que Ayno um dia pensou em conhecer.

Foram esses sete detalhes que a destacaram das demais, e cada adjetivo foi posto em prova em sete situações diferentes em que Noh a salvou, após isso ele prometeu consigo mesmo que iria protegê-la, porque ficou bem claro que ela estava aérea demais, para perceber o que acontecia à sua frente.

Contudo, ele não percebeu que com tanto tempo de olho nela, um dia o seu coração iria ter um deslize.

Precisou dos benditos sete segundos, para se apaixonar perdidamente por Kim Mi-Soo.

Ayno se lembra bem do fatídico dia em que se apaixonou pela moça esbelta.

Lá estava ele caminhando com seu amigo Steven Van, quando percebeu a risonha carregando muitas pastas sozinha indo em direção ao corredor cheio de salas, o mesmo corredor que estava recém limpo e todo escorregadio por conta da recente passada de pano da moça da limpeza da escola – às vezes, Ayno tinha a percepção que a sorte com certeza não era muito a favor da garota –, ele deu licença ao amigo e correu para ajudá-la, mas ao contrário das outras salvações, ele não conseguiu chegar a tempo e o estrago estava feito.

Ela caiu e se machucou nos joelhos, todas as pastas se espalharam pelo piso escorregadio, mesmo com o desastre e um cenário de dar dó, ele viu a garota rir tão genuinamente diante da situação que sofrera, que não conseguiu conter a sua risada também. Ajudou-a e ela agradeceu de forma doce a prontidão do rapaz, ambos juntaram as pastas e quando se levantaram, ela mancou.

No momento que a viu mancar o seu coração murchou. Ela deu um sorrisinho, mas ele sabia que estava doendo muito e que tinha que ajudá-la.

Então devolveu as pastas e a pegou no colo, se sentindo um pouco mais aliviado, ela primeiro ficou toda embasbacada e morrendo de vergonha, mas ele não a deu ouvidos, pois era o mínimo que podia fazer por ela.

Assim que a colocou em uma marca na sala da enfermaria, correu a procura do kit de primeiros socorros. Ele sentia o olhar dela em cada movimento que fazia pelo cômodo, mas não se importou – não era a primeira vez que ele a ajudava, mas era a primeira vez que não chegava a tempo de salvá-la de se machucar.