Capítulo único, assim como ficaram suas almas ao se conectarem eternamente

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Oi oi, estou de volta com mais uma onekk

Eu amo muuuito esse tema (sou tão cadelinha do Deus Grego Moros, quanto sou de Tobiizu, então juntar tudo foi inevitável sksksk), então me dediquei muito ao escreve-la! Espero que vocês gostem muito! :( 

Boa leitura!

  Existia uma lenda muito antiga que rondava todo o mundo. Era impossível alguém não saber de todos os detalhes, mesmo que cada um contasse à sua maneira. As histórias eram passadas de gerações em gerações, sempre começando e terminando com o mesmo nome: Moros.

  O Deus do Destino.

  Era estranho pensar que existia uma força superior que passava a eternidade observando todos eles, mexendo na linha do tempo deles, tirando suas liberdades de escolha, definindo o que todos irão fazer a cada segundo de seus dias... E decidindo quem eram as suas almas gêmeas.

  Tobirama sempre criticou muito essa história. Lembrava de escutar os membros mais velhos do seu Clã contando ela em volta de fogueiras em noites sem batalhas e só conseguia pensar em o quanto eles eram estúpidos e ingênuos de realmente acreditar que algo assim pudesse existir. Como se um Deus fosse realmente perder o seu tempo cuidando de vidas alheias daquela forma.

  Izuna também nunca deu muita bola, mesmo que seus irmãos mais novos fossem fascinados pela história e sonhassem em encontrar sua tão esperado alma gêmea. Para ele, o que não podia ser provado em frente aos seus olhos, era invenção de cabeças enlouquecidas por eras e eras em guerra. Não era de se espantar, todos piravam com o tempo e talvez Moros fosse só um delírio coletivo.

  Mas, como que para provar... Como se Moros realmente cuidasse de suas vidas e estivesse incrivelmente ofendido por dois humanos quaisquer duvidarem de sua existência, ele mandou um sinal claro para cada um de uma forma bem provocativa.

  Tobirama viu a dois passos dele acontecer com o seu irmão mais velho. Ambos estavam caminhando por entre a floresta quando escutaram um grito feminino e vários Jutsus que destruíam o cenário em volta. Correram no mesmo segundo para o local, com Hashirama chegando a tempo de salvar a moça de um ataque e a retirar da mira dos homens enquanto Tobirama acabava com todos eles.

  Nunca foi um problema para o Senju mais novo fazer aquilo, mesmo quando criança. Não importava quantos inimigos tivessem, eles nunca conseguiriam o acompanhar. Era surpreendentemente veloz demais... Não tão veloz, ele diria depois daquele dia, ao se virar e pegar apenas o fim da tão falada cerimônia de reconhecimento de almas.

  De alguma forma esquisita demais até para ele, seu irmão acabou ficando com o rosto muito perto do rosto da mulher até então desconhecida e ao encararem os olhos alheios daquela distância, foi inevitável seus corpos e almas se ligarem.

  Tobirama viu com assombro os olhos deles brilharem num dourado forte por longos segundos em que eles nem pareciam se lembrar aonde estavam e com mais quem estavam. Era como se mais nada importasse, a não ser os dois, e para incredulidade do Senju mais novo, ainda de quebra veio o casamento de ambos rápido demais, como se eles já estivessem apaixonados há anos.

  Era bizarro e mesmo que tivesse visto acontecer, ainda assim não conseguia acreditar que algo do tipo realmente existisse. Se Hashirama não tivesse aproximado tanto o rosto da ruiva, suas almas não teriam se conectado. Ela agradeceria a ajuda e seguiria com a sua vida enquanto seu irmão seguiria com a dele e talvez nunca mais fossem se encontrar de novo. E não faria nenhuma falta, porque não saberiam que eram um a metade do outro.

A lenda das almas gêmeas - TobiizuOnde histórias criam vida. Descubra agora