- Veneno. Mas ó sevocê beber primeiro. – Falei e Christopher deu uma risadadebochada.
- Pode ter certeza quese alguém tiver que morrer aqui... Não vai ser eu. – Ele disse,enchendo um copo com vodka pura.
- Vá direto aoassunto, Vélez. O que você quer? – Perguntei impaciente,Christopher estava numa calmaria sem fim, o que me deixava maisnervosa e irritada ainda. Mas óbvio, ele fazia aquilo de propósito.
- Calma, antes eu queroque você beba algo. – Ele disse servindo outro copo de vodka e meentregando.
- Eu não bebo. –Falei. – Não foi dessa vez, Vélez.
- Então você acha queeu queria te embebedar? – Ele riu pelo nariz e deu um gole em suabebida. – Pra fazer algo com você? – Ele riu mais uma vez. –Você sabe que eu não preciso disso. – Levantei-me do sofáimpaciente.
- Apenas seja direto. –Tirei o copo de sua mão e coloquei em cima da mesa.
- Quem você acha que épra fazer isso? Te liga garota. Não tem medo da morte não? – Eledisse irritado.
- Para de enrolar. –Mandei.
- Ta nervosinha? –Ele disse chegando mais perto.
- Não precisa dessaproximidade toda. – Falei me sentindo meio desconfortável, masfoi inútil, parecia que eu havia falado "Hey Christopher, me puxemais pra perto.". Pois foi o que ele fez, logo pude sentir seuhálito quente, aquilo me entorpeceu por alguns segundo, mas eurecuperei os sentidos o empurrando.
- Não... Você nãopediu para eu vir aqui pra isso... – Falei depois de me afastar.Ele não podia estar pensando "naquilo" não podia, droga.
- Pra isso o que? –Ele se fez de desentendido, sorrindo maliciosamente e me olhando comaqueles olhos... aqueles olhos hipnotizantes e extremamentedesconcertantes, se ele não fosse tão perfeito fisicamente ascoisas seriam bem mais fáceis para mim. Mas não interessa, ele éum idiota "se baseia nisso Lídia, ele é um cafajeste" penseicomigo. Eu não podia ficar quente desse jeito, não por causa dele.Quanto mais eu tentava me afastar, mais ele se aproximava, estavaficando difícil, muito difícil. Eu precisava urgentemente que ummuro de concreto aparecesse entre nós.
- O que aconteceu,gata? Qual seu medo? – Ele sussurrou em meu ouvido com aquela vozrouca e em seguida deu uma mordida de leve em meu lóbulo. Porra, porque ele faz isso? – Eu não vou te fazer mal nenhum, ou vou? –Ele continuava sussurrando, agora passando a língua levemente em meupescoço. Estava cada vez mais difícil resistir, ele sabia comofazer as coisas, ele sabia como entorpecer uma garota, ele sabia comojogar. – Fica calminha. – Ele disse indo à caminho de meuslábios. Aquilo estava ficando extremamente excitante, eu tentava oafastar com o pouco de consciência que ainda me restava, mas estavasendo osso.
- Christopher... –Minha voz falhou. Droga – P-para.
- Eu não estousentindo firmeza em sua voz. – Ele implicou.
- O que você quer,Christopher? O que você quer droga? – Consegui firmar minha voz,meu tom saiu um pouco alto.
- O que eu quero? –Ele disse arqueando as sobrancelhas. – Não está bem claro?
- Não. – Menti, comesperanças que não fosse o que eu estava pensando.
- Ok, é simples, bemsimples... Você é minha, esta noite. – Estremeci, droga, eu nãoqueria isso (ou queria?) não com ele, Christopher Vélez, o cara éum cafajeste, ultra sedutor claro, mas eu não podia me deixar levar.Eu não sou do tipo que sonha com um príncipe encantado, mas eu nãoqueria perder minha virgindade com um babaca. Sim, eu era virgem.
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My Dear Possessive
FanfictionVocê é minha, querendo ou não, porque eu simplesmente anseio que seja assim, você não tem escolha" - Christopher Vélez. E se ela fosse dele? Somente dele. Mas ele, ele não fosse dela? E se ela tentasse lutar contra isso, mas ao mesmo tempo, isso est...