SUPERFICIE

Capítulo 1

!!!CAPITULO REVISADO!!!

      Thaís era uma garota do interior.  Ainda na flor da idade, 18 anos.  Uma linda morena de cabelos ondulados e pele lisa. Sua boca era vermelha como morangos e suas bochechas como maçãs. Ela morava com seus avós enquanto seus pais moravam na cidade, por se sentir melhor no campo resolveu ficar por la mesmo.  Sua rotina era basicamente cuidar dos animais da fazenda, como cavalos e vacas. Passava o dia e seu foco era terminar seus afazeres para ir ao seu lugar favorito, o Rio das Perólas. Possuía este nome pelo simples fato de ser belo por si só, sua superfície nas noites agitadas brilhavam como verdadeiras perólas preciosas.

      Pode- se dizer que em lugares como o interior, as lendas folclóricas possuem muito mais força do que em cidades grandes. Passa a ser algo a mais do que uma simples história para assustar crianças ou simples cantigas de comemorações. Se torna mais real que poderiam imaginar. E Thaís sabia disso, ela nunca passara por experiências do tipo "sobrenatural", mas sentia no fundo do seu coração a magia que pairava sobre as terras em épocas folclóricas.

      Em uma manhã, o clima estava perfeito e o dia incrivelmente adequado para um mergulho. Se levantou, preparou uma linda cesta de comidas. Arrumou uma bolsa de costas com suas roupas e foi fazer suas atividades diárias. Estava tão feliz que nem conseguia esconder sua empolgação.

- Aonde vai logo tao cedo Thais ? - disse sua vó com curiosidade. 

Sua vó se chama Ana, e ela tem 56 anos. Ela teve a  mãe de Thaís  com 20 anos. Sendo assim sua mãe tem 36 anos e à teve com 18 anos, bem novinha mesmo. Ana era viúva e se casou novamente com José.

- Vovó, hoje vou fazer as coisas e ir para o rio. Tudo bem? - disse super feliz e com ternura para a sua vó.

- Claro que está tudo bem. Apenas vá e não demore. Sabe como é perigoso andar sozinha nesta época do ano , certo? -  sua vó acreditava piamente nas histórias, já teve experiências com tais fatos e não escondia nada de sua neta.

- Está bem vovó. Já vou indo então. - Deu um beijo em sua bochecha e saiu correndo eufórica.

Depois de fazer tudo, foi a caminho para o rio. Passou por a linda floresta repleta de seres lindos, nunca se cansava da beleza daquele lugar, nem com a vida presente a li. Chegando resolveu comer algo e depois dar um mergulho.

                                                               
 3 HORAs DEPOIS...

Já estava anoitecendo, Thaís nem havia percebido. 

Foi como um piscar de olhos. Começou a arrumar suas coisas até ouvir um barulho vindo da floresta. Por sorte (ou azar) , era uma menina muito aventureira e destemida. Ela sabia que era perigoso, mas oque poderia acontecer ? Estava nem muito perto e nem muito longe de casa. Nada poderia ser diferente, pois aquilo era algo que era habituada a fazer então desta vez, não poderia  seria diferente...

Continuava arrumar sua bolsa até ouvir novamente um barulho. Começou a prestar atenção em sua volta, tudo estava quieto demais. O rio, que vivia turbulento estava calmo , assim como a floresta. De repente, tudo estava em um silêncio perturbador.

Pegou suas coisas e começou a entrar na floresta, até ouvir passos vindo em sua direção, olhos brilhantes como safiras, lhe encarando. Era um homem. Alto, de terno e chapéu. Oque poderia estar fazendo ali?