Fora o peito na faca
Que fora te dera
Um umbigo que dilacera
E uma cela que te fecha
Foi a ida engolida
Comendo o enfermo
Da farpa polida
Que te contraiu a dor
Moída com rumor
De um amor sem odor
Um olor que te escapa
E os sentidos maltratam
Pobre desajustado
Um sentido que falta
E te falta a ganância
De toda intolerância
Esbanjar essa insana comilança
Para fazer caber
Os títulos de ser
O fator do poder
Era a garganta feita a nó
Que te deixara como pó
Fora a ausência mentirosa
Fora da sua presença amistosa
Incompetência
Seu pobre sofrido
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Melancolia - O que tece o turno de sintoma ao taciturno
PoetryDe todos os anos, que se foram, que perdemos. De toda a vida, que escolhemos, que é sabida. De todos os sentimentos, que criamos, que são cinzentos. De todas as tristezas, que não cabem, que são defesas. De todos os sintomas, que escondemos, que vir...