Capítulo 8,5 Max Nattapol

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*Esta obra é uma adaptação autorizada. Todos os créditos são da autora original @LouTommo-Styles.*

*** Lembrando que esse capítulo tem cenas de violência *** 

Os gritos do alfa a minha frente eram até divertidos, eu sinceramente esperava mais do Alfa que se atreveu a me roubar.
– Cale a boca, Pleng – Singto o chutou no rosto – Alfa de araque –
Prachaya resmungou tirando o cigarro de trás da orelha e o ascendendo.
– Nattapol, é sério, eu não posso morrer – o alfa a minha frente implorava pela minha misericórdia, pena para ele que eu nunca tive isso – eu tenho família, meu ômega depende de mim. Eu tenho uma filhote de apenas quatro anos, praticamente um bebê! Por favor, pense neles!
– Cinco anos, seu burro! –  gritou, chutando a perna quebrada do alfa caído no chão, que grunhia de dor – Phailin tem cinco anos, está prestes a fazer seis! Não sabe a idade da própria filhote e quer usar ela de desculpa?
– Não é isso... Você não entende... – Não é patético como esse alfa choramingava pela vida? Já tinha perdido a graça e estava me entediando.
– Maxiiin, você consegue imaginar o que Niall faria comigo se eu esquecesse a idade exata do nosso filhote? – Singto me perguntou – Ele já implica por causa daquele maldito gato.
– Krist te arrancaria o couro – eu ri imaginando a cena – mas Ohm daria um jeito de te lembrar antes, evitando a guerra.
– Por isso que eu amo aquele ursão – Singto sorriu, usando a cabeça de Pleng para apagar o cigarro que fumava, óbvio que a alfa loira gritou, mas quem se importa? – Sabia que ele é romântico? Ontem a noite ele fez um jantar para Krist e eu, foi a luz de velas e tudo.
– Quem diria que o Daddy Pawat é todo romântico? – eu ri.
– Daddy? – Singto riu maliciosamente – é exatamente assim que Krist e eu  chamamos o Ohm na cama.
– Eeeww – eu fiz careta – informações demais!
– 0 que são informações demais? – Ohm perguntou entrando na sala, ele segurava uma prancheta e uma pasta – Vocês já começaram a torturar o tal do Songkram? – ele perguntou e Singto e eu demos risadas de culpados – Eu não disse para me esperarem?
– Desculpe Daddy – Singto sussurrou no ouvido de Ohm, que deu um sorriso muito malicioso para o marido. Revirei os olhos, eles são sempre assim, quando Krist está junto é pior ainda.
–Ok, vamos lá – Ohm me entregou a pasta e saiu arrastando a única cadeira do local até Pleng, sentando exatamente a sua frente – Vamos confirmar só algumas informações, seu nome é Pleng Songkram, nasceu na região de Taiwan, seu pai é amigo pessoal de representantes políticos do condado de Taipei, ele mesmo tendo sido político, tem dois irmãos mais velhos, ambos advogados e sua mãe é uma socialite. Você não tem emprego fixo a mais de três anos, nenhum registro de atividades financeiras, tem uma casa e um carro no seu nome. Casada com Tul Pakorn, seu marido tem uma filha registrada como Phailin Pakorn, apesar do nascimento ser depois do casamento, ela não está registrada no seu nome. Você confirma todas essas informações?
Tul, eu repeti esse nome na minha mente, até murmurei sem fazer som algum. Eu gostei muito do nome, era gostoso de falar e de ouvir. Tul Pakorn é um nome bonito, não é? Eu achei lindo! Abri a pasta que Ohm me deu, eram vários documentos, tudo o que comprovava cada coisa que ele tinha acabado de perguntar para a tal Pleng e muito mais. Até às provas de que ela tinha me roubado estavam lá. Mas também tinham fotos, várias dela, mas algumas era de um ômega, bem mais baixo que eu. Cabelos castanhos claro, pele levemente bronzeada e olhos acastanhados. Ele carregava no colo uma menina, devia ser a sua filha, cabelos preto compridos e olhos negros, como os meus.
Ali, olhando aquelas fotos eu entendi, eu tinha que protegê-los! Singto já tinha me dito que os dois Tul e Phailin, eram inocentes, que detestavam Pleng e que Tul deu a entender que não se importava se algo acontecesse ao alfa. Krist já veio dizendo que tinha se encantado por Lin e que eu precisava conhecer Tul, porque aquele ômega me faria esquecer do meu passado. Naquele dia eu ri, porque achei que era só um exagero absurdo. A vida dá voltas, não é mesmo?

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