𝗖𝗶𝗱𝗮𝗱𝗲 𝗗𝗼 𝗣𝗲𝗰𝗮𝗱𝗼;
-" Cidade do pecado? oh, me parece promissor. Talvez eu vá.- Jeon sorri e se aproxima, os olhos presos no homem loiro a sua frente, impotente e 𝘥𝘪𝘢𝘣𝘰́𝘭𝘪𝘤𝘰."
-" Sin City não foi feita para anjos como você."
-"...
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Yo!
comu ceis tão? ninguém vai vê memo, então bora mais uma one-shot.
apreciem a leitura, até mais! (･ω･)つ⊂(･ω･)
Jeon olhava atentamente os confeites em sua mesa, era estressante participar de eventos em sua antiga escola apenas por que após um ano, os formandos retornam e “relembram” os velhos tempos.
Para ele tudo o que significava passado era uma marca em sua mente, um trauma, podemos assim dizer.
Seus tempos como aluno não foram lá tão notórios e bons assim, sendo sempre alvo de chacota e brincadeiras sem graça, Jeon acabou por ignorar e seguir sua vida. Já em sua casa, ignorar era algo que não poderia fazer ou sequer pensar. As brigas entre seus pais apenas aumentaram ainda mais após o nascimento de sua irmãzinha, Hyume, que agora já estava com seus três anos.
Além de que, a separação deles não ajudou muito.
— O senhor não tem mais nenhum pedido para colocar na cláusula de divórcio, senhor?– o advogado diz, o olhando.
O homem olha para as crianças e a mulher apenas vira o rosto, segurando firme a bebê nos braços. Jeon estava sentado no banco, os ombros caídos e olhos fundos. Sentindo o olhar de alguém, ergueu o seu e deparou-se com seu pai, sério.
— Não.– concluiu o mais velho e virou o olhar, parando no advogado.— termine isso logo, preciso me encontrar com alguém daqui a três horas.
Jeon não esperava que seu pai, aquele que sempre o ajudou com as lições ou que sempre desafiava o mesmo nos jogos de videogame e basquete, agisse tão distante e friamente assim. Não quando seu filho mais velho estava encarando tempos difíceis na escola, claro, tempos em que ambos os pais sabiam e tentavam ajudar o garoto a superar.
Mas estar ali, ver e sentir a dor foi o máximo que ele aguentou, irrompendo pra cima, ignorou os protestos da mãe e os olhares de todos, parou na frente do mais velho e bateu as duas mãos na mesa, nervoso.
