- Filha, acorda. Já está na hora de ir para a escola, se não vai se atrasar para seu primeiro dia na escola.
- Hummm ... Ok, já estou indo.
Ou não, minha cama está boa demais para deixa-lá para ir em uma escola na qual eu não conheço ninguém e ainda por cima estamos no meio do semestre. Que SACO! Me levanto meio grogue vou para o banheiro tomar uma chuveirada, saio com a toalha já enrolada em meu corpo, vou direto para meu guarda-roupa que ainda está bagunçado por eu ter mudado ontem de minha antiga casa. Agora estou aqui, na casa do meu pai. Como me mudei ontem, não tem nada muito arrumado, caixas estão por cima de caixas. Eu nunca pensei que havia tanta coisa naquele pequeno quarto em Boston.
Pego uma calça, casaco, blusa, toca e um par de botas. Acho que está ótimo. Me arrumo apressada, pego minha mochila e desço.
- Bom dia, dorminhoca.
- Bom dia, papai.
- Fiz o café da manhã.
- Não precisava pai, você não está atrasado para o trabalho?
- Não, eu avise que iria chegar um pouco mais tarde. Sente Amanda, vamos tomar café da manhã.
Me sento na mesa redonda quem tem cinco cadeiras, pego uma torra e suco. Uau, a torrada está realmente boa.
Meu pai trabalha como médico em um hospital local. Bom, meus pais são separados desde os meus 5 anos de idade, o motivo eu nunca soube muito bem, minha mãe falara que foi porquê meu pai chamado Adam quis vim para Forks arranjar trabalho e minha mãe chamada Maria não quis acompanhá-lo. E isto deu início à separação, meu pai vindo para Forks e eu ficando com minha mãe em Boston até o dia de ontem. - Tenho que ir, ou vou chegar atrasada!
- A é, tenho um presente para você!
- O que?
Ele se levanta e eu observo discretamente sua roupa. Ele está de calça jeans preta, blusa branca e um casaco preto por cima dela, eu sentia saudade do estilo do meu pai. Minha curiosidade me domina, oque será que ele comprou?
Vou seguindo Adam até o lado de fora da casa, o céu está nublado, e as notícias não mentem. Aqui só chove.
- Gostou? - Meu pai fala, me fazendo cara de besta.
- Gostou de quê?
- Está vendo aquele carro ali? - Ele aponta para um carro preto, acho que é um áudio SUV - Ele é seu, eu não poderia deixar de comprar um presentinho pra minha filha que logo irá fazer 18 anos.
Estou boquiaberta, aquele carro é meu? Meu deus! Que sacanagem, meus olhos estão arregalados e eu estou com uma magnífica e idiota expressão de surpresa na cara.
Olho para o meu pai e vejo que ele está sorrindo para mim. Pela primeira vez vejo a jovialidade do meu pai, seja os olhos verdes ou os cabelos castanhos, ele era alto e branco. Mas apesar de toda a sua beleza, papai ainda estava um pouco fora de forma. Me tirando de meus pensamentos ele pergunta:
- Gostou?
Não consigo evitar dar um abraço nele, eu estava com tanta saudade que nem ligava muito para o carro.
- Ah, pai te amo, e é claro que amei. Mas um fusca já estava ótimo.
- Também te amo Amanda, e por isso eu não iria mandar você de fusca para a escola. Já não está na hora de você ir?
Não quero larga-lo, queria poder ficar em seus braços e poder sentir o seu bom cheiro de sabonete por mais tempo. Mas o largo e ele me acompanha até o carro.
- Aqui as chaves, dirija com cuidado filha, boa sorte e tchau - Ela me dá um beijo nas maçãs do meu rosto.
- Obrigada, confie em mim, vou dirigir com cuida. É ... Bom trabalho. Tchau.
Estou no estacionamento da escola, é bem grande considerando a pouca população que vive aqui na pequena cidade. Tem várias pessoas aqui fora, pensei que ficariam dentro da escola, a Mogi das Cruzes, lá dentro deve estar melhor que aqui, deve estar quente.
Resolvo sair do carro, trenco ele e junto com as chaves boto minhas mãos dentro do casaco e vou seguindo para a escola. Vou a caminho da secretaria pegar o papel necessário para saber as aulas e os horários. Percebo que as pessoas estão olhando e comentando a meu respeito, eu não ligo, sou nova aqui e não posso arranjar briga. Ao chegar a secretaria abro a porta e vejo uma mulher atraente de corte channel liso e morena. Quando ela percebe minha presença abre um sorriso e logo diz:
- Olá, como posso ajudar?
- Oi, sou nova aqui. Vim pegar um papel de orientação.
- Ah, sim. Srta. Thor espere um minuto, eu irei pegar o papel. Mas, seja bem vinda a nossa escola.
- Obrigada.
Ela sai e pouco tempo depois retorna com o sorriso de olhera a olhera, eu já to atrasada e ela ainda me faz esperar.
- Aqui está, todas as informações necessárias estão ai. E mais uma vez minha jovem, seja bem vida.
- Ok, obrigada, tchau.
- Boas aulas - Ela dá um aceno simpático enquanto eu vou saindo da sala.
Vou andando e lendo o papel que diz que a primeira aula é de matemática. Odeio matemática! E é com uma tal de Karla, espero que ela seja simpática.
Logo que chego na sala todo mundo para e olha para mim. Que vergonha, que Deus me ajude. Após criar coragem vou até a professora magricela de cabelos cacheados em rabo de cavalo e com uma saia longa, ela é alta, branca e seus olhos são um preto brilhante. Ela me olha, abre um sorriso e estende sua mão já falando:
- Oi, em que posso ajudar?
- Oi, sou nova, me chamo Amando Thor. Acho que sou da sua turma Sra. Karla.
- Hum, você trouxa algum papel para eu poder ver?
- Ah, claro. - Estendo minha mão com o papel para ela.
- Deixe-me ver ... - Ela pega o papel e em seguida põem seus óculos. Karla parece meio nova para precisar de óculos. - Srta. Thor, você é sim desta classe. Sente-se ao lado da Camila - Ela aponta para o meio da sala, para uma mesa que tem uma cadeira do sobrando, na cadeira ocupada à uma garota com longos cabelos loiros, olhos tão verdes quanto o meu e lábios bastante rosados, ela e magra e tão branca quanto a neve. Ela é realmente bonita.
Ando devagar até a carteira, os olhos de todos ainda estão mirados em mim. Me sento e coloco a mochila no chão, abro ela, pego meu material e despejo em cima da minha mesa, só então presto atenção na aula.
Ao término da aula a Camila me puxa quando já estou quase saindo da sala e diz:
- Oi, desculpa não falar nada. Como você sabe, meu nome é Camila Rose. Eu adorei suas botas de salto, sabe, poucas meninas vem de salto á escola, seja bem-vida!
- Ah... Oi, meu nome é Amanda Thor e obrigada pelo elogio. Talvez eu seja apenas corajosa e vim para a escola de salto - Nós começamos a rir e saimos juntas da sala.
- Qual é a sua próxima aula? - Camila me pergunta enquanto me obersava pegando o papel dos horários dentro do meu bolso.
- Educação Física e a sua?
- A minha também.
Ela me puxa e sai me arrastando pela escola. Então me lembro que eu não trouxe nada de educação física.
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Amor quase proibido
RomanceA vida de Amanda Thor muda completamente quando ela resolve morar com o pai em Forks, não imaginaria ela que iria ficar fascinada pelo seu professor de história na nova cidade. Mesmo sabendo que o Brian Porter é um professor e eles nunca poderão fic...