Este capítulo possui senas de violência, consumo de bebidas ou drogas, linguagem ofensiva ou sexo, que podem não agradar a todos os leitores e a pessoas sensíveis.
Particularmente falando: Eu também não gosto desse capítulo. Mas está aí para entenderem o personagem.
Já se passaram três dias desde que perdera a visão o meu senhor, Galvenor. Fui fazer-lhe uma visita para acalmar meu coração.
– O senhor está? – Pergunto aos guardas na entrada de sua tenda.
– Ele está sim, mas pediu que não fosse incomodado se não for importante. – Respondeu o Pátra jubado a esquerda.
– Isto ele com certeza vai querer ver. – Mostro o pacote em minhas patas hábeis e o selo do Líder do país e o da Torre Suncah. Isso os faz cooperarem. – Outra coisa soldados. Estão dispensados, vou cuidar de nosso general. Durmam pois amanhã será um novo dia sob o nosso Sol Taitsu.
– Sim sargenta. – Eles respondem e partem para suas barracas.
Ouço o som de algo caindo e de algo quebrando, seguido da voz de Galvenor xingando.
– Senhor Galvenor?! – Eu chamo da ante sala da barraca.
– Entre. – Sua voz firme comanda. – Maldição! – Diz meu general.
Entro em seus aposentos e pergunto. – Está bem meu senhor?
– Não! – Ele esbraveja olhando para sua escrivaninha. – Esse maldito olho. Não imaginava que sentiria tanta falta dele. – Rosnou entre dentes.
Eu me aproximo e recolho o jarro de vinho dizendo. – Meu pobre leão jubado. Jogo fora os cacos e enxugo com um lenço os documentos que se manchão da bebida.
– Pobre "Leãozinho". – ele debocha – Hunf! Nunca fui pobre e já não sou um filhote a muitas décadas.
Sinto um forte odor de bebida em seu hálito, fermentado de pêssego com mel e vinho. Acaricio seu rosto digo lhe. – O jubado que conheço, não se embriaga.
Ele comprime minha pata com força e responde. – O jubado que você conhece, sente dor. – Se levanta e me oprime, me faz ficar de joelhos com a força que me segura no pulso. – O jubado que você conhece, sangra. O Jubado que você conhece...– Ele urra.– ESTÁ CEGO!!
– Mas o meu senhor é forte...
– Caolho. – Ele diz baixo para si.
– ...meu mestre é sábio... – Eu tento o animar pondo me de pé.
– Cegueta. – Retruca, se virando para a escrivaninha.
– ...meu senhor é o melhor estrategista. – Seguro lhe na pata-hábil direita.
– Seu senhor está CEGO! – Ele ruge no tapa que me lança ao chão novamente.
Eu me recolho massageando a face. Respiro fundo e respondo lhe. – Meu amor também é cego.
– Vá embora. – Ele me rejeita se virando de costas.
– O jubado que amo é meu líder. – Rastejo para perto dele.
– Encontre um macho e tenha muitos filhotes. – Ele me nega. – Foi uma ordem seteira.
– Meu amor é pelo meu General. – Me levanto para me aproximar.
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SONTA. Cran-Sinali.
FantasyTudo que chegou a acontecer de importante neste país fantástico até a guerra contra os aberrantes. Capa: @kim_leechan