Essa é a primeira vez que escrevo uma história sem relação a kpop, por favor se você viu a sinopse e se interessou dê amor a está obra por favor. Me desculpem se houver erros ortográficos. Boa leitura.
- Já conversamos sobre isso Lauren e a resposta continua sendo não! - Minha mãe fala com cara de poucos amigos.
- Mãe! Essa é uma oportunidade perfeita, para me. Você sabe que meu sonho sempre foi ser pediatra.
- Hahaha, pediatra… Tá de brincadeira comigo Lauren? Eu não criei filha minha para cuidar de pestinhas - Deixa seu semblante sério aparecer
- Não fale assim mãe, são crianças tenha um pouco de compaixão. Pai por favor me ajuda a faze-la entender - junto minhas mãos em súplica.
- Querida, você sabe que sua mãe faz tudo isso para o seu melhor certo?
- Eu não acredito que você vai ficar do lado dela, pai?
- LAUREN JÁ CHEGA!! Vá pro seu quarto agora! - minha mãe grita, ela não cansa de me tratar como uma criança. O que eu posso fazer para provar que eu cresci, eu já não sei o que fazer, nada adianta.
A encaro com o seu rosto enfurecido, eu não deveria ter começado essa conversa, eu sempre estrago tudo. Olho para ambos e abaixo a cabeça, péssima escolha Lauren. Penso enquanto caminho até meu quarto.
Quando mais nova eu amava dançar ballet, era como mágica a cada passos. Eu me sentia tão livre e conseguia me expressar através da melodia tudo fluía enquanto eu dançava, o mundo parava e só existia apenas a me e o ballet. Com o tempo o ballet clássico foi fazendo outro sentido na minha vida, ele simplesmente parou de ser um sonho de criancinha para ser apenas um hobby, mas não para meus pais, nunca será.
Parecia mais um jogo de azar o quanto eu queria ser apenas a garota com dificuldades na dança, mais reconhecimento e admiração eu recebia. Dês dos 15 anos o ballet clássico virou meu trabalho, todas as minhas apresentações eram sempre sofisticadas e complexas, mais pessoas reconhecia meu trabalho e pagavam cada bilhete antecipadamente vinham de longe, só para assistir.
O que eu poderia fazer se é isso que mesmo pais querem, eu nunca os questionei sobre nada eu sei que o que eles fazem é o melhor para me. Se o ballet clássico os deixam orgulhosos por me tudo bem, eu só não quero decepcionar as pessoas que eu amo.
Entro no quarto em passos lentos, eu sabia que não poderia fazer nada para convence-los de que ser dançarina de ballet clássico está fora da minha lista de desejos. Sento na cama com o coração vazio, dançar já não me faz me sentir livre. Nesses pensamentos meio deprimentes eu sinto algo vibrar ao meu lado, e viro meu pescoço um pouco assustada, ao olhar vejo meu celular deduzo ser alguma mensagem e alcanço o mesmo para vê do que se trata.
Ryder: Oi meu amor, porque está demorando tanto? Não diz que esqueceu nosso encontro?!
Bufo ao ler, ainda por cima esqueci completamente do nosso jantar, eu também não estou com a mínima vontade de aturar o Ryder falando o quanto eu sou uma filha mal agradecida. O Ryder e eu namoramos a menos uns 2 anos, sendo sincera não foi por escolha minha, ele conheceu meu pai em alguma reunião de negócios e quando meus pais viram os seus dotes, os mesmos vinheram com um papo estranho que eu deveria arrumar um namorado e que o Ryder era um bom partido, eu como sempre não vou desafiar as regras dos meus pais simplesmente deixei os mesmos continuarem com isso de "estamos fazendo para seu bem filha".
Eu: Ahh.. me perdoe Ryder, é que eu acabei tendo uma briga com meus pais e acho melhor desmarcarmos, por favor.
Ryder: Eu não acredito que você brigou com seus pais de novo? Lauren! Tem como entender que tudo que eles fazem para você é pro seu bem!
Desisto de ter uma conversa civilizada com ele, todos esses 2 anos de namoro ele deveria ao menos me apoia, mas não ele sempre me acha a inconsequente só por querer seguir meu sonho, não é pecado viver a profissão desejada. Mas o que posso fazer, ele é o único homem que pode me aturar, e viver comigo até os meus últimos suspiros como ele mesmo diz "nenhum homem, vai te aturar o quanto eu te aturo Lauren". E ele tá certo, quem seria o louco que não me privaria de viver?
Eu o entendo, por ele ser mais velho com seus 38 anos ele sabe como a vida funciona então não sou eu, uma garota de 21 anos que irá o questionar. Mas sempre existe um porém na minha vida, ele é tão mais velho que eu, será que eu mesma poderia escolher quem eu quero ao meu lado, eu não o amo e, eu sei que ele também não. Eu tento, tento e tento ama-lo para deixar meus pais felizes, mas… ele não me completa, ele é tudo o que eu não quero mas não posso questionar, preciso aceitar que essa escolha é a melhor pra me.
Com todos esse pensamentos, eu sinto meus olhos se encherem d'água, olho ao redor do meu quarto e me sinto tão vazia. Eu só queria o Killer aqui comigo, eu só queria o meu irmão… ele é o único que me entende, que me ajuda e enfrenta meus pais quando eles estão contra mim, ele é o único que me proteger de tudo, eu só queria um abraço dele e ouvir do mesmo que tudo iria ficar bem que ele iria me proteger.
O Killer está em Nova York, onde virou um belo ator de cinema. Meus pais nunca o questionou o que ele deveria ser, foi por escolha do Killer ser ator, e com isso meus pais me obrigaram a seguir o mundo da arte também, viver como bailarina. Como o meu irmão era um grande orgulho da família, eu também deveria ser.
Porém meu irmão nunca foi de concordar que a minha vida tem que ser controlada pelos meus pais, sempre. Ele queria que eu fosse uma pessoa comum, que eu vivesse da forma que eu quisesse.
-Se você estivesse aqui, me entenderia meu irmão - falo com a voz um pouco embargada.
Eu já estava cansada de ficar no quarto, já havia contado quantas cerâmicas possuem meu quarto, não fazia ideia de quantas horas havia passado, mas sentia que já era a chegada da madrugada eu precisava tomar um pouco de ar.
Fui andando pelo corredor dos quartos com o maior cuidado, eu precisava só de um pouco de ar um pouquinho que seja. Após enfrentar o maior obstáculo de descer as escadas sem fazer nenhum barulho, foi a vez da porta porém aquela porta faria muito barulho a ser aberta, optei por ir pela a da cozinha seria mais fácil, daria de frente ao grande jardim e assim fiz. Ao passar pelo grande jardim da casa fui mais além, já estava cansada de sentar naquele banco de cor amarela e admirar aquelas belas flores.
Assim que passei pelo jardim, olhei para o portão principal da casa eu só queria ficar um pouco fora de casa, talvez dar uma volta por ai só para espairecer um pouco. Ao chegar e colocar a mão no grande portão escuto uma voz estranha porém um pouco familiar.
-Você não deveria andar por aí.
Espero que tenham gostado, e desculpem pelos erros ortográficos. Nos vemos no próximo capítulo.✨
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Penhasco do Destino
RomanceOnde a sociedade diz o que eu tenho que ser, "mantenha sua postura", "sente igual uma moça", "olhe suas vestimentas". Lauren Miller com apenas 21 anos, carrega um peso enorme que sua carreira opõe. Ela só queria ser apenas uma mulher comum longe dos...