Toda a real versão da história era sombria e devastadora, saber que ela se sacrificou e sofreu tanto na mão daquelas pessoas era terrível só de ouvir. Mas, o olhar dela quando soube que Anna estava viva, foi revigorante:
- A... Anna e-está.. - Seus olhos se encheram novamente enquanto eu concordava com a cabeça. - Como você a encontrou?
- Um psiquiatra que me acompanhou no orfanato, pago por Bárbara para me vigiar. - Digo.
- Onde.. com quem Anna está? - Perguntou ela.
- Bom, parece que aquela médica trabalhou com Bárbara em algo que podia destruir a carreira dela e então, "traficou sua bebê". Para a filha mais velha dos Gottschalk. - Digo. - Ela chama Joe de vovô.
- Ohh meu Deus! - Ela parecia atordoada com tantas informações.
- Mamãe, vá descansar.. muitas emoções por hoje, não quero que chore mais. - Acariciei seu rosto. - Nosso dias de vida frágil acabaram, okay? - Ela me da outro maravilhoso abraço, apertado. Lucy, aparece em meio as arvores com o rosto de quem chorou muito e estava tremendo, sorri vendo a expressão da minha mãe ao vê-la foi lindo. - Vou deixar vocês a sós. - Caminho para dentro, com um sorriso gigante no rosto.
- Alissa! Alissa! - Shelly corre em minha direção. - Tem um bonitão que veio te ver..
- Quem? - A olhei confusa. - Ele veio com sua mãe.
- Com a minha Grace? - Ainda estava tentando ver quem era o tal "bonitão", vejo seus cabelos negros que estavam grandes, fazendo sua franja quase tampar seus olhos. Nunca vi seus cabelos grandes e seus olhos tão fundos.
- Oi Alissa.. - Ele diz acenando com um sorriso fraco, Lucke não estava bem. - Me da um abraço? - Ele sempre dizia isso quando algum problema acontecia e o abalava, caminho até ele preocupada o abraçando fortemente.
- O que houve? - Perguntei o apertando entre meus braços, não o via mas, sabia que ele aspirava o aroma de meus cabelos fortemente e aconchegava seus braços em minha cintura.
- Achei que tivesse morrido. - Ele sussurra, e ouço que seu nariz fungar, ele estava chorando. - De novo, não tive coragem de vir de procurar antes.
- Ei, ei, Lucke! Eu estou bem aqui, nos seus braços. Eu estou aqui. - Acariciei seus cabelos, solto um pouco, segurando seu rosto em minhas mãos, acariciando levemente e ele sorriu entre as lágrimas. - Eu estou bem e salva.
- Eu.. eu amo você, Alissa. - Ele diz tão baixo que quase não ouço. Passamos tanto tempo juntos, tantas coisas que meus sentimentos por ele tinham sido silenciados para a execução de meu plano, mas agora, ouvindo isso 3 anos depois de sumir da vida dele, é como se tudo voltasse e fizesse sentido.
- Eu sei, eu também.. - Sorri, olhando em seus olhos. Passo os dedos por seus fios lisos, tirando-os de seus belos olhos. Uma de suas mãos seguram meu rosto delicadamente, com seu polegar acariciando minha bochecha. Ele aproxima seu rosto do meu inseguro, porém avanço em sua direção, o que o encoraja e me beijar. Um beijo quente e cheio de saudade e sentimento retraído.
Alguém pigarreia a garganta bem alto e nos separamos rapidamente, vejo Jessy nos encarando de braços cruzados e Shelly está bem atrás dela, com uma expressão de vergonha:
- Aqui não é lugar para isso e.. quem seria este..
- Meu noivo, Lucke. - Respondi, as vezes ela era controladora demais. - Eu confio nele, ele quem trouxe Grace aqui. - O mesmo se posiciona atrás de mim. com a mão em minha cintura.
- Sendo assim, tudo bem. - Vejo Shelly suspirar alto, aliviada. Jessy a encara estranhamente e logo ela se recompõe abaixando a cabeça. Puxo a mão de Lucke, indo em direção ao meu quarto, para ficarmos sozinhos. Entro e passo a chave na porta, sentando na cama.
- Duas coisas. - Ele diz. - Seu noivo? - Ele sorriu de uma forma confiante.
- Eu não menti. - Dou de ombros rindo.
- As duas se gostam, né? - Concordei.
- Sabia que era óbvio. - Disse sorrindo animada.
- Sim, muito óbvio, a enfermeira olha para ela de uma forma que eu entendo muito bem. - Ele abaixa seu tom de voz que o deixa, incrivelmente sexy. Nem lembrava da ultima vez que achei Lucke sexy, ou que prestei muita atenção a isso. Por exemplo, no dia do Brunch, ele estava incrivelmente lindo de terno e uma taça em mãos. Mal gosto, eu não tenho! - Eu te chamo de Mia ou Alissa agora? - Perguntou ela, me fazendo refletir.
- Bom, aqui pode me chamar de Alissa. Se um dia voltarmos a conviver com aquelas pessoas péssimas, me chame de Mia. - Disse a ele. - Por que achou que eu estava morta, mesmo depois de eu ter te ligado, dizendo que estava bem? - Ele pareceu assustado com tal pergunta.
- Bom, é que... Bárbara informou a Jane que Mia está morta, pelo jeito até enterro teve, hoje! - Que mulher mais baixa, como ela fez isso?
- Como? - Perguntei.
- Deve ter matado alguém parecida com você, para que todos da família, parem de te procurar. - Nego com a cabeça.
- Isso não importa mais para mim, apenas Anna. - Disse a ele. - Obrigado por estar aqui!. - Me aproximo dele, que passa a mão por meus cabelos, me encarando com seus olhos azuis. O beijo novamente, dessa vez indo ao seu colo fazendo suas costas bater contra a parede fortemente. Suas mãos passam por meu corpo lentamente, jogo meus cabelos para o lado, sem interromper o beijo. Como era bom, fazer isso com ele de novo. Lucke, era calmo e bom comigo, mas nesses momentos ele se tornava alguém a quem eu adorava, forte, sexy e perigosamente maravilhoso na cama. Começo a rebolar em seu colo, já sentindo sua ereção dentro de sua calça de moletom passar contra minha calcinha. Seus beijos descem para o meu pescoço, o que me arrepia até os cabelos. Arranco sua blusa de corpo ferozmente, passando as unhas sobre seus abdômen perfeito, o vendo morder os lábios. Coloco minha mão por dentro de sua calça, enquanto ele beija toda a área de meus seios.
- Me coloca dentro de você.. - Ele sussurrou em meu ouvido, com seu hálito quente e logo mordiscou o lóbulo de minha orelha esquerda. Tiro seu pau para fora, segurando em sua base, enquanto ele colocava minha calcinha para o lado, segurando meu vestido cuja as alças estavam caídas e um de meus seios quase saltando para fora. O coloco dentro de mim lentamente, jogando minha cabeça para trás, gemendo seu nome baixinho, o solto de minhas mãos as levando para os ombros do mesmo, ele segura firmemente em minha cintura enquanto aumento meus movimentos em cima dele, o olhando nos olhos. Desde nossa primeira vez, temos esse costumes de nos conectar profundamente nos olhos, o que me causa muito tesão. Nem acreditava que estava o sentindo dentro de mim novamente, não quero parar, não quero que atingimos o ápice logo, quero ele o dia todo.
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Espírito de Retaliação
RomanceDe todas as armas que estão prontas para a guerra, não existe melhor arma que a mente humana. É nela que está o plano de ataque, instinto, treinamento, e onde podemos perceber quem são aliados e quem são os temidos inimigos, onde diferenciamos o amo...