Capricho e Ego

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"- Eu mentiria se dissesse que as coisas estão indo de acordo com o meu plano, às vezes você não está em posição de exigir nada, certo?"

- Madara Uchiha.

O espelho refletia uma imagem da qual ele não gostava e isto não tratava-se da sua aparência, mas sim do homem que morava dentro daquela muralha impenetrável

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O espelho refletia uma imagem da qual ele não gostava e isto não tratava-se da sua aparência, mas sim do homem que morava dentro daquela muralha impenetrável. Mas acima de tudo, aquela cicatriz que tinha o poder de causar pavor na maioria das pessoas, do modo que ele gostava, ainda assim, a odiava pela forma que ela marcava sua pele, causando aquela dor muitas vezes insuportável desde que completará dezoito anos.

O desenho fundo em seu rosto traçava uma linha grossa que se estendia de sua sobrancelha e cruzava sua bochecha até chegar na mandíbula e descer pelo pescoço, sumindo embaixo da camisa escura que, agora, ele tratava de abotoar.

- Está pronto? - ouviu a voz familiar lhe perguntar após bater na porta. - Qual a dificuldade em abrir as cortinas ou acender as luzes?

- Gosto do escuro. - o respondeu com indiferença

- Isso é um novo jeito de dizer: Odeio a minha cicatriz e prefiro ficar no escuro ao encará-la nitidamente no espelho?

Madara revirou os olhos com a pior expressão que possuía, a de sempre. - Cale a boca, Hashirama!

Disse por fim pegando o paletó e se retirando do quarto sendo seguido pelo amigo. Conhecia Hashirama desde a infância e o tinha como um um fiel companheiro nos negócios que conquistou aos vinte anos. Possuía a cidade nas mãos e o controle total do tráfico de armas, nada entrava ou saia de toda Itália sem que ele soubesse. E mesmo que muitas vezes não apreciava o que fazia, sabia que era bom naquilo, esse era um dos fatores para não buscar por nada além dos negócios e do próprio prazer.

Sua família sempre foi constituída por pessoas como ele, poderosas a qualquer custo. No entanto, seu pai seguia um rumo pouco diferente do dele, mesmo sabendo que as armas que vendia eram para algum mal, ele jamais agiria diretamente naquele âmbito. Tajima Uchiha, seu pai, era conhecido pelos leilões e o tráfico de pessoas, em sua maioria mulheres.

Vinha de uma família perversa deveria admitir e que não nutria sentimentos por pessoas que não possuíam o sobrenome Uchiha, e muitas vezes, nem por eles mesmos. Madara por exemplo era uma das ovelhas negras da família, senão a mais odiada. Desde que conseguiu ter seu próprio império desvinculado da família ele foi deserdado, mas tinha consciência de que o ódio que Tajima nutria por ele vinha de muitos anos antes.

- Ainda não sei como fui aceitar ir neste lugar lugar imundo. - reclamou entrando no belíssimo carro de 47 milhões, o Bugatti la Voiture.

- Hidan disse que hoje havia algo especial, mas já ouvimos ele dizer mais de cem vezes sobre as bellisímas mulheres que ele conseguia. - Hashirama arrastou o sotaque italiano.

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