UMA EMERGÊNCIA

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O sétimo drink já havia sido tomado, o gosto de vodka mal era sentido por Rey nesse momento

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O sétimo drink já havia sido tomado, o gosto de vodka mal era sentido por Rey nesse momento. Ela estava alta, os olhos um tanto quanto caídos enquanto ouvia o amigo desabafar.

— Espera, espera. — Pediu, erguendo a mão. Poe também não estava sóbrio, o desanimo presente em cada partícula de seu rosto. — Ele só visualizou a sua mensagem?

— Isso! — Ele bate com a palma da mão na mesa de madeira. Rose sofre um sobressalto, se assustando. — Depois de transarmos naquele carro imenso dele, ele não teve nem coragem de me ligar, mas teve a pachorra de me ignorar.

— Que babaca. — Rey comenta. — Se valoriza, esse carinha aí não 'tá com nada. — Ela tenta parecer séria, enquanto eles se olham. Rose, apesar de um pouco mais sóbria, já havia bebido mais que o habitual.

— Já que estamos contando coisas, sabe o ruivinho que ensaiou comigo? — Com um sorriso de orelha a orelha, ela põe expectativa na reação dos amigos.

— O Hux? — Poe é quem questiona, depois, bebe mais um gole do drink. — Rolou um clima entre vocês.

— Como você sabe?

Espantadas, Rose e Rey ficam curiosas.

— Querida, você é uma garota, ele é um garoto... Heteros! — Ele revira os olhos, as meninas riem baixinho.

— Certo, nós flertamos e bom, eu estou interessada, mas não sei quando teremos aula juntos novamente.

— Que fofos... O nome de vocês fica RoseHux... — Rey se embaralha ao falar, sorrindo quase de olhos fechados. — Mas eu espero que demore para termos outra aula mista. — Ela enterra a cabeça na mesa, murmurando coisas que os outros dois não entendem.

— Por acaso tem a ver com o bonitão do Ben Solo?

Rey se ergue, arregalando os olhos e apontando o dedo para Poe.

— Bonitão, uma ova! Ele é metido, atrevido e... — Ela fica quieta, refletindo.

— Bonitão? Gostosão?

— Poe! — Ela se senta novamente, emburrada. — Não tem nada a ver com ele, bom, ao mesmo tempo tem sim.

— Você não está fazendo o menor sentido agora.

Rose concorda com ele. Rey respira fundo, tomando um gole de bebida, ela deixa um pouco cair na camisa e nem se preocupa. Ela estava caótica.

— Minha irmã está afim dele, e por alguma razão insegura. Ela acha que eu quero ficar com ele ou coisa do tipo. — Fala como se fosse a maior bobagem. — Além do mais, nós brigamos, brigamos feio. Ela me deu um tapa, mas eu revidei! — Agora ela ri, enquanto os amigos ouvem com atenção. — A verdade é que ela me odeia, desde sempre, por que a minha mãe resolveu sentar no nosso pai enquanto ele ainda era casado.

𝐈𝐧𝐯𝐢𝐬𝐢𝐛𝐥𝐞 𝐒𝐭𝐫𝐢𝐧𝐠Onde histórias criam vida. Descubra agora