40 Dias & 40 Noites

Aceita?

POV GIZELLY

Acordei sentindo o braço de Rafa ao redor da minha cintura, noite passada ela tinha tentado de todas as formas tirar de mim onde iríamos. Ela até tentou ficar sem sexo, mas a mesma ficou brava depois que eu disse boa noite e virei pro outro lado na cama. Não deu nem dois minutos e ela já estava em cima de mim. Mas como castigo só ela havia gozado. Tive que tomar um banho gelado e quando voltei do banho ela já havia dormido, assim que me deitei ela se aninhou ao meu corpo e dormimos de conchinha.

Levantei e fui fazer minha higiene matinal, e depois fui pra cozinha fazer o café da manhã. Preparei uma bandeja pra poder levar o café na cama. Olhei a hora e já era quase onze da manhã. Ela amava café da manhã e precisaria pra poder acordar bem depois de beber, deixaria pra almoçar após chegarmos em Holambra.

Peguei uma rosa que tinha em um dos vasos espalhados pela casa e fui até o quarto com a bandeja em mãos. Coloquei a bandeja em cima da mesinha ao lado da cama e fui até ela e comecei a beijar seu ombro desnudo. Ela mordeu os lábios e sorriu. Subi os lábios pro seu pescoço agora ela soltava uma risadinha.

- Bom dia minha Deusa.

- Bom dia Baby. Ela se virou abrindo seus olhos verdes, que estavam brilhantes e tão límpidos.

- Seus olhos são tão lindos Rafa. Falei colocando uma mecha do seu cabelo pra trás de sua orelha e fiz carinho em seu rosto. Ela sorria agora aquele sorriso que eu amo, não aguentei e dei um selinho em seus lábios. Me levantei e peguei a bandeja e mostrei pra ela. Sua boca se formou um O.

- Isso é pra mim? Assenti e ela corou. Ela sentou na cama e coloquei a bandeja pra ela poder comer.

- Porque você está corando?

- Pelo que fiz ontem com você.

- Tá arrependida? Ela assentiu. - Tá tudo bem meu amor. O seu prazer também é o meu prazer. Seu rosto assumiu uma coloração mais forte.

- Você teve que tomar banho gelado. E me acorda com café na cama, e ainda tem uma rosa. Você não existe.

- Existo sim Deusa. Tô bem aqui na sua frente e o melhor eu sou todinha sua.

- Todinha minha? Ela arqueou sua sombrancelha pra mim.

- Bom se você quiser né. Disse e coçando a nuca. - Vamos comer? Mudei logo de assunto pra não dar mais dica pra ela do que estava pra acontecer. Sentei na cama e começamos a comer. Ela sorria pra mim a todo instante, nossos olhares se prendiam um no outro. Conversamos um pouco sobre o dia anterior. Quando terminamos peguei a bandeja e fui levar de volta pra cozinha. - Amor se quiser já ir tomando banho pra gente sair o quanto antes.

- Tá bom. Sai do quarto deixando ela lá e fui até a cozinha, lavei o que eu tinha sujado e voltei pro quarto pra pegar a caixinha com as alianças e coloquei na bolsa. Assim que tinha acabado de colocar o objeto lá, ela saiu do banheiro me fazendo pular de susto. - Tá devendo Gizelly? Me virei pra ela e sorri.

- Não, só estava distraída. Disse a observando só de toalha com os cabelos molhados. Sua pele com várias gotinhas de água pelo corpo. Meus olhos vidraram em uma que escorreu até o meio dos seus seios. Passei a língua nos lábios, balancei minha cabeça dissipando meus pensamentos sórdidos. - Deixa eu ir tomar meu banho logo. Olhei pra ela que sorria. Entrei no banheiro e fui tomar meu banho.

*

Um tempo após pegar a estrada Rafa não conhecia essa parte de São Paulo ainda. O que foi bom, mas ela me perguntava a todo momento onde estava levando ela. Eu dizia que logo ela iria ver.

Chegamos na entrada de Holambra e ela se virou pra mim.

- Não acredito que você me trouxe aqui. Eu sempre quis vim. Ela disse animada.