Infantilismo

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Pov. Narradora

Quando chegaram na mansão Blossom Betty desceu do carro para abria a porta do mesmo para a namorada que ainda estava com Toni nos braços, Verônica saiu a com todo o cuidado do mundo entrou na mansão com uma Toni adormecida em seu colo.

Cheryl: Pode colocar ela no meu quarto Ve! - Verônica sorriu em agradecimento para a amiga e subiu para o segundo andar, foi até a terceira porta a esquerda do corredor a entrou revelando o quarto na cor vermelho.

Cheryl: Pode colocar ela no meu quarto Ve! - Verônica sorriu em agradecimento para a amiga e subiu para o segundo andar, foi até a terceira porta a esquerda do corredor a entrou revelando o quarto na cor vermelho

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Colocou o pequeno ser ali que dormia feito um anjinho, deu um beijo na cabeça da garota e saiu do quarto, deixando a porta aberta caso Toni acordasse. Voltou para a sala encontrando suas amigas sentadas de frente para sua namorada, estava um completo silêncio. Terminou de descer as escadas e a atenção foi toda voltada para ela, caminhou calmamente até ela e se sentou ao lado de Betty.

Marjorie: E então? - Ela e a irmã já estavam impacientes com todo aquele silêncio.

Betty: Vocês devem ter ficado confusas pela forma que Toni agiu no hospital, certo? - as gêmeas concordam - Tem um motivo para ela ter agido assim!

Cheryl: É isso que queremos saber.

Verônica: Bom, vou ser direta com vocês duas... Toni tem infantilismo - se possível as Blossom ficaram ainda mais confusas, não faziam ideia do que era infantilismo.

Cheryl: Infantilismo? O que é isso.

Betty: É uma persistência patológica no adulto de certos caracteres morfológicos, sexuais os psicológicos próprios da criança.

Verônica: Ou seja, é o desejo ou excitação da pessoa ser tratado como bebê ou criança, usar fraldas, mamadeira, chupeta essas coisas, entenderam? - perguntou para as duas que prestavam bastante atenção no que era dito por Betty e Verônica.

Cheryl: Então, infantilismo é uma pessoa que gosta de agir e ser tratado come bebê?

Betty: Sim.

Marjorie: Mas a pessoa decidi isso por conta própria ou por causa de algum trauma?

Verônica: Na maioria das vezes essas pessoas sofreram traumas muito fortes que a levaram a desenvolver o infantilismo.

Cheryl: Foi isso que aconteceu com a Toni? - Verônica e Betty se olham e suspiram.

Verônica: Sim, Toni perdeu a mãe com 5 anos, o pai era um alcoólatra de merda que nem ligava para ela, não gostava dela por causa de sua condição, depois da morte da mãe Toni começou a agir diferente, só queria colo, voltou a fazer xixi na cama e a falar como uma bebê. - suspirou antes de continuar - A irmã da mãe dela resolveu levar ela no médico, achou que era algo grave, mas o médico disse que ela estava perfeitamente bem de saúde, por isso, ela regime foi um psicólogo, foi aí que desço tiram o infantilismo. Quando a tia da Toni contou para o pai dela ele surtou, disse que não cuidaria de uma garota retardada como ela, a tia até tentou leva-lá para morar com ela mais ele disse que não, que ela mesmo daria um jeito, ela só não imaginava o que seria, mesmo desconfiada ela deixou Toni com ele. No dia seguinte a tia foi visita-lá, não confiava naquele homem, mas quando chegou encontrou ele jogado no sofá bêbado e nenhum sinal da Toni, ela ficou desesperada então acordou ele, aí ele disse que tinha se livrado dela, a deixado na rua que era o seu lugar. Ela procurou a Toni, mas não a achou em lugar algum até que tempo depois ela descobriu que tinha câncer e não tinha mais condições de procura-lá, ela morreu pouco tempo depois. - Cheryl e Marjorie estavam espantadas com a crueldade do homem, colocou a própria filha na rua sozinha e indefesa porque não suportava a ideia de que ela tinha uma "doença" que não escolheu.

Marjorie: Toni ficou sozinha todo esse tempo?

Betty: Não, FP Jones encontrou ela na rua quando estava volta do de uma missão dos Serpentes, desde então ele a cria como filha, Os Serpentes a acolheram mesmo depois de saber sobre o infantilismo, Toni faz parte da família deles agora.

Cheryl: Mesmo sabendo da condição dela FP a colocou como membro da gangue? - falou indignada, Toni era um bebê, não poderia ficar correndo riscos assim.

Betty: Ela sabe diferenciar os dois lados da sua personalidade, com a gente ela é Toni, nossa bebezinha fofa, carinhosa e simpática, com Os Serpentes ela é a Topaz, valentona, intimidadora e sexy. - a última palavra vez as gêmeas estremecerem, elas adorado ver o lado sexy de Toni Topaz.

Marjorie: Acho que intendi. - falou pensativa.

Cheryl: Eu também, mas como conheceram ela?

Verônica: Eu encontrei ela sendo espancada por dois caras, eu notei eles para a eu ver se ela estava bem, quando eu cheguei perto ela falava como um bebê, eu não entendi nada mais mesmo assim a levei para o hotel da minha mãe, não deixaria a garota na rua naquele estado. Entrei com ela sem minha mãe perceber e a levei para o meu quarto, ela me contou tudo o que aconteceu e o porque de falar na terceira pessoa, ficamos conversando um pouco e se conhecendo até o Jughead ligou para ela perguntando o porque da demora, ela explicou o que aconteceu e antes dele ir busca-lá trocamos telefone. No dia seguinte falei tudo o que aconteceu para a Betty e marquei com a Toni delas se conhecerem, Betty se encantou por ela e Toni gostou da Betty e vivemos grudadas desde então. - as Blossom concordaram, era muita coisa para assimilar mais entenderam tudo.

As quatro ficaram conversando por um tempo, falaram da escola, das Vixens, do Blue and Gold, mas o assunto que mais conversaram foi Toni. As gêmeas queria saber mais da garota de mechas rosa, especialmente agora que descobriram isso dela, esse enteresse na morena não passou despercebido por Verônica que balançou a cabeça em negativo, tudo o que ela queria era que as Blossom não machucassem sua irmãzinha. A conversa delas foi interrompida por um chorinho vindo do andar de cima, Verônica logo correu sendo seguida pelas outras garotas, chegando no quarto encontraram Toni encolhida na cama abraçando os joelhos.

Verónica: Ei pequena, eu estou aqui! - sentou ao lado dela que logo se jogou nos braços de Verônica.

Toni: B-bebê s-só - sussurrou.

Verônica: Eu sei bebê, desculpa deixa você sozinha. - Toni se deu conta de que tinha mais pessoas no quarto e se desesperou, agarrou Verônica com mais força com medo. - Calma pequena, elas já sabem tá tudo bem. - falou para tranquiliza a menina.

Toni: Voxês no axam Toni istlanha? - seu tom de voz não passavam de sussurros.

Marjorie: Claro que não Toni - Ela e a irmã se aproximaram da cama.

Cheryl: Na verdade te achamos muito fofa - Toni ficou vermelhinha com o elogio fazendo as outras rirem.

Betty: Bom, nós temos que ir. - se levantou com Toni no colo.

Toni: Já? - fez seu melhor biquinho para Verônica que quase  resisti, quase.

Verônica: Sim pequena, ainda vamos te deixa em casa.

Betty: Tchau meninas, nos vemos amanhã na escola. - deu um abraço nas duas.

Marjorie: Tchau meninas e tchau bebê lindo - deu um abraço em Toni e um beijo na bochecha fazendo ela ficar vermelha que nem um pimentão.

Cheryl: Agora o meu abraço - fez a mesma coisa que a irmã, um abraço e um beijo na bochecha.

Toni: Xau.

Verônica: Tchau ruivas. - e assim elas foram embora.

A Novata (G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora