Edgartown Massachusets.

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[Camila]

Acordo com meu pai abrindo a porta do meu quarto desesperadamente.

"Filha, levante-se!" Ele diz arfando e eu o obedeço.

"O que houve, pai?"

"Arrume suas malas, precisamos viajar."

"Para onde?"

"Sem perguntas, querida. Apenas arrume e desça." Ele disse enquanto descia as escadas.

Eu não sabia o que estava acontecendo, mas eu nunca vi meu pai tão desesperado então sei que não é algo bom. Para ele ter me acordado às 3:14 da manhã para sair da pequena cidade de Breckenridge, Colorado de onde ele quase nunca quer sair, o assunto é sério.

Eu coloquei tudo que pude dentro na grande mala azul que está atrás do meu armário, coloquei uma roupa que não seja pijama e desci as escadas.

No momento em que me viu, meu pai agarrou minha mala e levou para o carro.

Eu fui até o carro e me sentei no banco de trás enquanto meu pai dirigia, pensando no que estava acontecendo e acabei dormindo.

✖️

"Camila, acorda. Já chegamos." Eu me levantei e me espreguicei.

"Onde estamos?"

"Edgartown, Massachussets."

"Por que estamos aqui?"

"Aconteceu um acidente com sua mãe, eu aluguei essa casa para ficarmos durante um tempo." Ele apontou para uma casa que parecia mais um castelo.

"O que aconteceu com a mamãe?" Eu estava desesperada.

"Não sei, filha. Eu preciso ir até o local do acidente agora, você fica sozinha?"

"Okay." Eu saio do carro e meu pai me entrega minha mala, ele rapidamente some com o carro.

Eu me viro e observo a casa, é grande, sombria, se eu fosse mais nova provavelmente diria que era uma casa assombrada.

[Lauren]

Observo cautelosamente cada traço da garota que observa curiosamente a casa de meus avós. Ela tem cabelos castanhos escuros e longos, levemente ondulados e olhos da mesma cor, o que a deixa adorável. Seus lábios rosados e seu corpo pequeno a fazem parecer tímida.

Ela lentamente anda até a casa e abre a porta com a chave. Quando ela anda eu consigo ver sua bunda, que me surpreendeu.

Enquanto entrava na casa, deixou fones de ouvido caírem de sua bolsa, pobre garota distraída.

"Deixou cair." Eu disse e ela se virou assustada. Eu estendi minha mão e devolvi seus fones.

"Eu não percebi que alguém estava aqui." Ela tinha uma das mãos coladas em seu peito.

"Claro que não." Eu disse entrando na casa.

"É bem grande, não é?" Algum tempo depois, ela disse.

"É, a história dessa casa também." Eu passei as mãos pela enorme mesa de centro.

"Você sabe a história dessa casa?" Ela se aproximou um pouco mais de mim.

"Todos da cidade sabem."

"Eu não sou da cidade." Eu olhei para ela, seus olhos castanhos estavam curiosos.

"Eu te contarei, mas não me responsabilizo pelos seus pesadelos." Eu disse a intimidando
. "Tudo começou quando essa cidade foi fundada, no dia primeiro de novembro de 1683. A mesma data em que o Condado de Dukes foi fundado. Essa é a maior cidade do condado, e também a mais macabra, por causa das manchas de sangue que a família fundadora deixou. Provavelmente você conhece a família Jauregui, ou a família fundadora.

Essa casa foi a primeira da cidade e foi aqui que todos da família moraram. Moravam aqui Tomas Jauregui, Amélia Jauregui e a filha do casal, Britney. Tomas, um alcoólatra egoísta e ignorante, controlava a cidade como se fosse algum brinquedo. Ele foi o primeiro, esfaqueado dentro de seu quarto pela própria esposa. Ela não teve culpa, a ganância falou mais forte. Logo depois, se suicidou. Se jogou do telhado e morreu na hora.

A filha se casou e continuou morando na casa, ela e o marido morreram também. Essa história se repete várias vezes até chegar a mais recente, e talvez a pior.

Um casal e sua filha viviam bem nessa casa, tranquilamente. A filha, Lauren Jauregui era lésbica e, quando completou vinte e um anos, foi queimada viva pela população da cidade por isso. Seus pais não sabiam que isso iria acontecer e não puderam impedir, isso os deixou triste. Alguns dias depois, a mãe se enforcou, no lado esquerdo daquele lustre." Eu apontei para o teto. "E quando o pai percebeu, se enforcou do outro lado. É por isso que o lustre é meio torto." Ela faz uma expressão tranquila, mas está incomodada por dentro, eu consigo sentir.

"Nossa... E o acontecimento mais recente aconteceu quando?"

"Uns 70 anos atrás, mais ou menos. Desde então, você é a primeira a ter coragem de ficar nessa casa." Ela assentiu e ficou em silêncio enquanto explorava a casa e eu a seguia.

"Bom, eu ainda não sei o seu nome." Ela disse com a voz doce.

"Lauren. Lauren Michelle."

"Belo nome."

"Obrigada, mas agora eu tenho que ir, Camila." Eu fui andando em direção a saída.

"Espera!" Ela disse. "Como sabe meu nome?" Eu sorri de canto.

"Está escrito no seu colar." Ela olhou para o mesmo, comprovando que eu falava a verdade.

✖️

[Camila]

Já se passaram algumas horas desde que aquela garota estranha foi embora, e até agora não tive notícias nem do meu pai e nem da minha mãe. Eu estava bem preocupada, mas meus pensamentos se dividiam.

Uma parte de mim está pensando no que poderia ter acontecido para estarmos aqui e a outra está pensando em Lauren. Ela apareceu aqui misteriosamente e desapareceu da mesma maneira, me deixando curiosa e até excitada.

Seus olhos verdes intensos e intimidadores, seus cabelos lisos e negros, seu corpo bem definido e sua voz sexy permanecia em minha mente. Era difícil não pensar nela, ela é marcante.

E a semelhança entre seu nome e o nome da garota da história que morreu queimada até me faz pensar que... Não, isso seria estúpido.

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EU ODEIO A ESCOLA

EU ODEIO CONTAR AZULEJOS

EU ODEIO GEOGRAFIA

EU ODEIO MINHA VIDA

Depois desse desabafo pessoal, vamos as coisas que realmente interessam.

Eu nunca, repito, NUNCA fiz uma fic tipo essa que eu estou fazendo agora. Tipo de suspense, sei lá, não sei explicar.

Então, eu não sei se está bom... Mas, vocês sempre podem deixar críticas, tanto boas quanto ruins.

E eu queria que vocês vissem o desenho LINDO que minha amiga mariaanthonia fez para mim.

Na verdade foi pra essa fic mas é a mesma coisa. (O desenho está na multimédia).

xx
-Girl Almighty.

BladeOnde histórias criam vida. Descubra agora