Capítulo 31-POV JHON

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Não tive paciência para esperar, logo que veio uma brecha de tempo, corri para ver Maria, pois precisava de um tempo com ela. Penso em passar esse fim de semana com ela. Agora que estamos aqui nesse momento de puro momento de amor, descansar nela aqui é o meu melhor momento. Depois que ela veio para cá, fiquei com saudade desse contato pele com pele, corpo a corpo. Estarmos nos conectando com esse sexo é inscritível. Realmente não enjoo de quem eu amo. Ainda lembro da última vez antes dela vir, toda aquela luta de manter ela segura daqueles vagabundos que quase machucaram ela. Quando tive que me controlar para não quebrar aquele cara. Ele não me assustava, pois já lutei com monstros piores que aqueles valentões que acham que tem força para algo.

Desde do dia que conversamos no Skype, fiquei louco para tocá-la. Ainda temos essa do diário do rei Edmundo para resolver, e vindo isso na minha mente, penso em quando estaremos lá de novo. Onde chamamos de lar. Vivemos aventuras e nos casamos. Colocando segurança no nosso sentimento um pelo outro, acima de qualquer contato físico por desejo.

Então acordamos depois do cochilo pós amor, e tomamos nosso banho juntos. Ficamos naquele momento relaxante na banheira, cada um esfregou o corpo um do outro, naquele silencio para curtir o momento, a única coisa que quebrava o silencio era o beijo e os risos. Depois de nos enxugarmos, quebro o gelo:

_ Amor, e o diário do rei justo? Onde está?

_ Ah sim, ela fica um pouco séria e depois de vestir um vestido azul com flores e eu a minha bermuda jeans e blusa polo azul, ela procura nas coisas e fala:

_ Aqui. Nem pensei que iria encontrar isso. Então como se trata de onde vivemos, era para te avisar claro. E achei estranho encontrar isso aqui....

_ Nem imagino que pegaram para armar isso para gente. O que me impressiona é que nem sabem de nada. Dou uma leve risada.

_ É mesmo. Uma coisa que a bibliotecária me disse é que foi impossível de abrir, tentaram, mas desistiram.

_ Ainda bem. Isso tudo também da magia profunda que protege Nárnia. Lembra?

_ Sim! Aqueles livros na biblioteca e nosso beijo lá...

_ Cochilamos e as altezas tiveram que tirar a gente de lá. Ela ri. E essa risada mexe comigo ali. Fico com vontade de estar nela de novo. Mas não agora. Vou e dou um beijo. E ela retribui.

Ficamos ali, naquele momento de um retribuindo o outro e o cheiro dela foi só me perdendo nos pensamentos. E logo temos que resolver isso e digo:

_ Sei onde podemos enviar isso sem que saibam.

_ Sabe? Que bom Jhon, eu nem dei o trabalho de procurar, fiquei focada em estudar e o grupo de estudos...

_ Grupo? Pergunto jogando verde.

_ Sim, é eu, Chany, Polly e Levi. Quando ela menciona os nomes fico tranquilo, pois são pessoas boas. Sei que eles tem ótimas nota e boa influência.

_ Ótimo grupo. Pois eles são bem inteligentes....

_ Perai? Você conhece? Pergunta ela surpresa.

_ Sim. Estudei com eles no tempo das séries iniciais. Digo convicto.

_ Ok. E como o mundo é pequeno.

_ Só não falei para eles que você é minha.

_ Jhon. Então podemos qualquer dia sairmos todos nós juntos.

_ Deixa essa para lá. Pois se isso ocorrer, não teremos mais tempo como esse.

_ Tá bom então. Diz ela meio triste.

_ Não se preocupe. Já até falei quando cheguei aqui. Fui eu que falei para eles te chamarem. Não te avisei para não aparecer controlador.

_ Jhon! Como pode fazer isso!

_ Não sou criança! E ainda não tem esse direito de fazer isso.

_ Claro que tenho! Sou seu marido!

_ Ah Jhon... olha vou te perdoar só por que eles são legais. Ok

_ Ok e ela me abraça. Ficamos ali e ela me mostra o diário. Tem anotações dele bem claras de que era bem protetor junto com Pedro. Entendo essa parte deles, pois quero proteger Maria também e quero que ela entenda. Não fica brava comigo. E em relação ao diário, tudo se encaixa por que eles sempre ficavam na deles de vez em quando. Fora o que tem nos outros três diários. Não queremos saber mais. Só lemos esse por que estava ao nosso alcance. Pois seria muita violação da privacidade. Lembro de quando éramos mosqueteiros, tínhamos que ficar em outras atividades para não saber dos segredos da família Pevensie.

No decorrer da leitura, descobrimos um desenho que ele fez para o ataque do castelo da feiticeira branca, ficamos surpresos do quanto era avançado. Pensando nisso, eles estavam em um período de guerra e pai deles estava no exercito britânico, então já era de esperar. Então eu logo pergunto:

_ Maria, lembra que estávamos estudando a segunda guerra e tinha as crianças que foram para as casas dos professores?

_ Sim. E eles foram. Igual nós no verão passado. Mas nosso caso foi para conhecer.

_ E como..... Falando nisso podemos pensar em outra viagem de verão...

_ Pois é, quais lugares sugere?

_ Nova Zelândia. Igual a que a gente viu nas revistas na viagem de volta no trem lembra?

_ Sim.

_ Estamos perto das provas finais e temos um trabalho sobre literatura estrangeira. Temos um livro para ler e fazer resumo.

_ Eu;é um trabalho no excel. Vou te dizer em.... é chatinho mas é interessante

_ Imagino. E Ficamos rindo. Fezendo cócegas e resolvemos um filme na Netflix. Colocamos o filme do Shrek, para rirmos um pouco, e foi isso que aconteceu, foi um clima de pura descontração. Foi muito além de um encontro para falar das aventuras que tivemos juntos. Mas para matar a saudade. Sentir a conecção juntos.

Narrador

Eles estavam convictos que iriam ter apenas mais um final de semestre. Aslam estava prestes a chamar eles para mais uma missão. Claro que as coisas teria que resolver antes deles entrarem de férias ter esse momento inesperado. Mais coisas serão esclarecidas. Vai bem além do diário que eles leram.Há respostas que virão depois. 

Viagem de verão 1Onde histórias criam vida. Descubra agora