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Faltando exatas dezesseis horas, San caminhava pelas ruas do centro de sua cidade até sua casa.  A trilha sonora do seu dia ressoava pelos seus fones de ouvido.

if you want love, nf.

Choi San, durante o ultimo mês, vem tendo sonhos. Sonhos inexplicáveis, sem algum sentido e... Bons. Seu dia a dia sozinho, perambulando da faculdade para casa, de casa para o curso e do curso para finalmente chegar em casa, dormir, acordar e acontecer tudo novamente, não era para si. E, quando passa a ter uma vida diferente em seus sonhos claramente hipotéticos, sua rotina passa a ser diferente e um pouco interessante, mesmo estando aparentemente a mesma merda.

Sorria com mais frequência, mesmo tendo pessoas ao seu redor que pegavam no seu pé apenas por usar óculos e por ser uma pessoa interessada nos estudos.

Não conseguia pôr em palavras como era bom chegar em casa, dormir, e sonhar com aquela pessoa. Às vezes pensava que essa pessoa era real, mas, não. Pensava, entretanto, que era algo que sua mente criou, algo que não pode ter; alguém.

Olhava um lado, o outro, atravessando mais uma rua. Tinha pressa. Um mês atrás, caminhava sem vontade e sem alguma velocidade. Não tinha motivo para chegar em casa. San estava tão aéreo durante esse mês, que ao menos notara seus pais estranhando seu comportamento.

O caminho de ônibus até sua casa não demorou mais de trinta minutos.

18h

— Chegou rápido, filho. — Disse sua mãe, vindo da cozinha.

— Cheguei sim. — Sorriu falso e, em um piscar de olhos, subiu as escadas, fugindo do questionamento de sua mãe.

Agora era só se trancar ali, para ninguém o incomodar.

Depois de se trancar no quarto e trocar de roupa, caiu em sua cama com os braços abertos, de barriga para cima, enquanto encarava o teto. Banho? Nem pensava nessa hipótese.

Naquele momento, só queria sonhar com ele.

— Sannie — Levantou, sentando-se na grama. — O que você acha de mim? — Abraçou seus joelhos.

San franziu o cenho. Ele nunca havia falado consigo, ele mal se movia.

Durante quase todos os sonhos, ficavam deitados no gramado. Às vezes olhavam um para o outro, sorriam... Pequenos detalhes que faziam San explodir por dentro.

— Eu... hm. — Sem saber o que responder, o imitou e sentou-se também. depois de uma breve troca de olhares, decidiu tentar.  Pode me dizer seu nome?

— Posso, assim que você me responder. — Sorriu fofo.

— Mas-

— Mas... — Levantou uma sobrancelha, ainda sorrindo.

— Eu não te conheço ainda, me entende? Como que eu- ah. — Bufou e passou as mãos em seus fios de forma aflita.

— San! San! 

— O quê?!  Encarou-o, notando que estava mais perto que antes. Esse segurou seu queixo, admirando cada detalhe de seu rosto.

— San, já está na hora de me conhecer, não acha? — Assentiu em resposta, sentindo sua outra mão em seu rosto. Se aproximou mais, e mais, até tocar os lábios em sua orelha e sussurrar: — Acorde, e faça isso.

"Mas como?" pensou.

— Acorde Choi San!

E acordou.

Sua respiração cortando e a cabeça pensando em um milhão de possibilidades ao mesmo tempo.

Era só um sonho, certo? Uma série de sonhos causados pela ansiedade. Queria acreditar nisso, mas não conseguia, pelo menos não por completo. Uma parte de si quer que essa pessoa exista, e a outra quer deixar isso de lado para ver se os sonhos cessam de uma vez.

Agora, qual parte de si mais prevalece? 



não preciso nem dizer que as primeiras quatro palavras são importantes neahh kk

o san nessa fic é mais ou menos assim, com o cabelo preto e sem as mechas

o san nessa fic é mais ou menos assim, com o cabelo preto e sem as mechas

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até o próximo cap lindes!

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⏰ Última atualização: Oct 06, 2020 ⏰

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