Cheguei!!! Tenho uma pergunta para vocês lá no final do capítulo...
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Rafaella estava no corredor, mancando e com um semblante de dor. Tinha sangue por toda a sua roupa, Gizelly correu até a garota e colocou seu braço na cintura e envolveu o braço da garota em seus ombros.
- Meu Deus, Rafaella! O que houve? - Olhou de perto o rosto da garota, estava todo ensanguentado, com o olho direito inchado, tinha varias marcas em seu corpo, cortes profundos e alguns arranhões por todo o seu corpo.
- E... Eles. - Com muita dificuldade Rafaella respondeu, até sua voz estava rouca e falhando por causa da dor que sentia. Gizelly caminhou cuidadosamente com a garota em seu corpo, até que chegou no quarto e com muito cuidado colocou a garota na cama. Gizelly tocou na testa da garota e pela primeira vez que a tocou sentiu como se Rafaella estivesse pegando fogo.
- Voce tá pegando fogo, Rafaella! - Gizelly correu até sua mochila, pegou algumas peças de roupas e limpou como podia os ferimentos de Rafaella. Automaticamente lembrou do kit quando Rafaella cuidou dos seus ferimentos. Pegou a maletinha embaixo da cama e procurou tudo que precisava, jogou álcool nos ferimentos da garota. Rafaella urrou de dor e tentou se desvincilhar de Gizelly. - Calma, por favor! - Segurou a garota, olhando em seus olhos, Rafaella assentiu com a cabeça e fechou os olhos. Gizelly então limpou todos os ferimentos visíveis, mas faltava apenas trocar as roupas da garota, com cuidado retirou a blusa que Rafaella vestia e teve uma surpresa... O peito da garota estava completamente arranhando, tinha três arranhões enormes que vinham na altura do pescoço até o umbigo, mas não eram arranhões normais, eram negros! e estavam tão ruins que Gizelly poderia enxergar os ossos da garota.
Gizelly ficou ali, por trinta minutos cuidando de todos os ferimentos de Rafaella, depois trocou as roupas cheias de sangue da garota e colocou uma camiseta sua e uma calça de malha!
- Está melhor? - Gizelly colocava uma blusa úmida na testa de Rafaella.
- Um pouco... - Dizia com muita dificuldade, mas tentou sorrir.
- Só descansa viu? Eu não sei se esses ferimentos seus irão melhorar ou não... Então, apenas descansa! - Se sentou ao lado de Rafaella e acariciou a palma de sua mão.
- Minha tá seca... - Rafaella indagou com dúvida, aliás nunca mais sentiu cedo ou fome.
- Você deve estar com sede. - A menor se levantou e pegou a garrafinha de água que sobrara e abriu. Antes que colocasse a garrafa na boca de Rafaella, a garota segurou seu pulso.
- Porque você vai enfiar isso na minha boca?
- Voce precisa de água, mulher de Deus! - Enfiou sem paciência a água na boca de Rafaella.
- Mas, porque eu sentiria cede? Eu nem sou humana... - Rafaella sentiu algo estranho, como se algo entrasse em seu corpo, e então seus olhos ficaram brancos.
"Agora você vai ser humana pelo tempo que nós quisermos. Vai desfrutar da fraqueza e das necessidades humanas, vai sentir fome, cede, medo, dor e tudo de ruim que um humano sente. Depois nos diga o quanto se arrepender e estaremos prontos para rir dessa sua alma imunda e transforma-la em um demônio, por completa!"
- Gi... Gizelly! - Segurava a mão de Gizelly com força, a outra não percebeu o que tinha acabado de acontecer.
- Hey, hey! Você tá me machucando... - Rafaella entendeu e parou de apertar os dedos da outra. - O que aconteceu?
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Fenômenos Paranormais
Детектив / ТриллерO Hospício Willard foi fechado em 1996, mas por 100 misteriosos anos atrocidades e coisas estranhas aconteceram no local, dizem até que a filha dos donos que desapareceu misteriosamente enlouqueceu e morreu ali. Agora uma equipe de gravação liderada...