Capiulo 2: As minas de Anílion.

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Nos termos de Blake, que ainda preferia manter seu trono no convil dos Darkness, ele planejava a ida até os templos que prendiam Ciro. Sabendo que destruir os artefatos não seria algo fácil, mais difícil ainda seria achar os templos. Nem mesmo Ciro conseguia mapear de onde vinha a energia que o prendia. A ponto de ficar extremamente irritado dentro de seu selo. A agitação podia ser sentida por quem estivesse perto do local onde o selo estava. Ele tentava de todo modo usar seus poderes para sair, mas a força do selo era grande demais para ser quebrada por Ciro.

Ciro: Maldito seja! Maldito, maldito, maldito, maldito!!!!! AAAAAAAHHHHHHHHH!!!!!! Se não fosse você... se tivesse deixado eu acabar com eles, se tivesse morrido naquela maldita guerra! Eu em fim poderia fazer o que eu queria. Eu te odeio, Pode me ouvir? Eu te odeio! Com tudo o que tenho, eu te odeio, mas quando eu sair daqui, não vai ter você pra me impedir. Seus queridos humanos, seus aliados guardiões sagrados... Me dá nojo saber que um dia fui como você. Eu perdi tudo, por causa dos malditos Guardiões sagrados. Covardes! Como puderam? ... aaahhhh mil anos nesse maldito selo, eu não provei a morte por SUA causa. Jake!

Jake: Sabe muito bem porquê eu te selei aqui. Você era meu irmão, Ciro... Como foi ficar assim?

Ciro: Conversar com seu espírito é a pior parte dos meus dias... Não Faz sentido.

Jake: Eu fiz esse selo com parte da energia do mundo espiritual, por isso estou aqui quando quiser. Os artefatos que usei são apenas um detalhe. Mas também são fortes o suficiente pra aguentar seus ataques daqui.

Ciro: Eu vou sair daqui, Jake. Quando isso acontecer, você não vai me impedir. Blake vai ser meu braço direito e eu acabarei com esse mundo.

Jake: Talvez você consiga. Mas eu sei que tem alguém disputando seu "braço direito", duas pessoas pra ser mais exato.

Ciro: Eles não vão conseguir. Não tem poder o suficiente.

Jake: Você quer fazer uma aposta?

Ciro: Mesmo que eu perca, não vou cumprir minha parte do trato. Além do mais, O garoto não vai chegar nem perto de conseguir tocar em mim, quando eu for solto.

Jake: tenho outras formas de garantir isso. Mas aqui vai; Se o garoto vencer, se ele conseguir levar Blake de volta para Xindra, Exatamente como ele era antes e te vencer em batalha, você deixa todo esse seu ódio pra trás. Entretanto, se ele perder, você tem total direito de destruir ele e fazer da terra o que quiser. Outra coisa: Ele terá todo direito de te matar se necessário.

Ciro: Aposta aceita. Eu irei vencer...

Jake: Eu confio no garoto, Ciro, ele tem algo que você não vê...

O diálogo com o espírito de Jake só deixou Ciro mais irritado. Imediatamente, ele  iniciou planos para destruir Eduart, planos para acabar também com Gil, algo havia dentro deles que os uniam. Ciro sabia disso. Porém um de seus planos para acabar com Eduart já estava em andamento. No mas, enquanto ele planejava e movimentava seus planos, Eduart não estava parado. Na névoa do deserto citado por Shaylee. Onde passou um tempo esperando a luz citada pela líder da resistência da Cidade onde estavam. Era uma luz verde, resplandecente como o sol da alvorada. Que parou por um tempo perto deles e logo começou a adentrar novamente a névoa, eles então começaram a seguir aquela coisa luminosa. Todos estavam em silêncio, mas Eduart passou a ouvir uma voz vinda da luz, como se fosse o mais suave sussurro.

Luz: Em meio ao caos e desespero, mesmo andando nas trevas ou maldição, perdido em névoas da desilusão como essa, siga o que é bom. Seja seu verdadeiro eu. Busque! encontre! Seu verdadeiro eu vai te levar ao que você realmente quer.

Eduart: Meu verdadeiro "Eu"?

Gil: O quê?

Eduart: Não está ouvindo essa voz?

The code lightness: A Ascenção Das TrevasOnde histórias criam vida. Descubra agora