Gizelly acordou e o cheiro de sangue invadiu suas narinas. A noite passada tinha sido um pesadelo, e pior, não sabia se aquilo poderia acontecer novamente. Olhou para o seu lado e Rafaella estava deitada ao seu lado, mas com os olhos abertos, meio avermelhados, provavelmente não pregou o olho durante a madrugada.
- Bom dia! - Chegou mais perto da garota, lhe dando um beijo em seu rosto.
- Bom dia... - Rafaella sorriu de forma triste.
- Você não dormiu, né? - Gizelly deitou se abraçando com a maior, de uma forma que não a machucasse.
- Eu... Não... Consegui... - As primeiras lágrimas desceram em seu rosto.
- Calma... - Gizelly nem olhou no rosto de Rafaella, sabia se olhasse, iria começar a chorar, então apenas a apertou, de alguma forma que a acalmasse.
- Eu não quero acordar daquele jeito de novo, Gizelly!
- Você não vai, confia em mim! - Gizelly levantou o rosto para olha-la, limpou suas lágrimas e beijou mais uma vez o rosto de Rafaella, que com o toque, fechou os olhos.
- Como você tem tanta certeza disso?
- Fica quieta e dorme! - Deitou-se novamente com a maior e se apegou a ficar ali, até a outra conseguir dormir.
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- SAI HARRY! - Louis estava se agarrando na janela do quarto, tentava socar o garoto, mas em vão. Harry apenas sorriu com o jeito do garoto, pegou-lhe pela mão e o puxou a força. - EU NÃO VOU, EU NÃO VOU!
- Meu Deus! É só uma barata, Louis! - Harry puxou o garoto para se sentar na cama.
- MATA! MATA ESSE DEMÔNIO, PELO AMOR DE DEUS! - Louis gritava descontrolado, isso tudo por causa de uma barata voadora que estava no quarto.
- Que drama! Baratas dão um alimento bom quando não se tem ratos. - Harry revirou os olhos e foi até onde a barata estava, meteu lhe a mão e o inseto morreu. - Pronto!
- Você é muito nojento, misericórdia! - Louis olhava incrédulo.
- Eu apenas tento sobreviver de alguma forma. - Pegou a barata e enfiou em sua boca, mastigava o inseto como se fosse o alimento mais gostoso do mundo. Louis fez ancia de vômito e virou o rosto.
- Eu prefiro morrer de fome, se for pra comer essas coisas...
- Não sei se você percebeu, mas a comida acabou! - Caminhou até uma garrafinha de água ao lado da cama, bebeu o líquido e se sentou ao lado de Louis. - Uma hora você vai ter que comer.
- Eu irei sim, mas não baratas e ratos. - Fez uma careta de nojo.
Um trovão chamou atenção dos dois, mas não foi para anunciar qualquer chuva que seja, os dois se olharam e depois olharam para a janela, já não chovia a mais ou menos uma ou duas horas. Em questão de segundos, milhares de baratas invadiram o quarto, vinham da parede, do teto, da janela, de todo lugar. O pior medo de Louis estava ali, voando e enchendo o quarto por completo.
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Matheus estava, como sempre, andando pelos corredores do lugar, andou tanto que finalmente encontrou uma porta desconhecida por ali, mas ao abrir, avistou o quintal do lugar. Mas os muros que antes eram baixos, tinham cerca de mais de 10 metros de altura... O garoto estava cansado demais, andou aquele lugar todos os dias, por cada canto e nada, quando, finalmente, encontra algo ao ar livre, não tem saída.
- SOCORROO!!! - Matheus gritava para qualquer coisa que poderia ouvir do outro lado do muro, mas nenhuma resposta.
- Não adianta gritar, Matheus! Ninguém vai te ouvir, você está em uma dimensão... Já te disse isso! - Anna apareceu como forma humana, tinha dias que não aparecia para o garoto.
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Fenômenos Paranormais
Mystery / ThrillerO Hospício Willard foi fechado em 1996, mas por 100 misteriosos anos atrocidades e coisas estranhas aconteceram no local, dizem até que a filha dos donos que desapareceu misteriosamente enlouqueceu e morreu ali. Agora uma equipe de gravação liderada...